SPX avalia que estamos em bear market político com impacto relevante sobre os mercados
Ativos brasileiros devem seguir o caminho trilhado no resto do mundo. Gestora também acredita que dinâmica do câmbio impõe limite à queda da Selic
Na sua carta de agosto, a gestora SPX, de Rogério Xavier, afirma que estamos atravessando um período de “bear market político”, com o aumento dos focos de populismo em suas diversas modalidades e a consequente reversão do processo de globalização, com reflexos relevantes nos mercados e no Brasil.
O termo “bear market” ou “mercado urso” é utilizado para definir o mercado de baixa nas bolsas globais. A baixa ou pessimismo, no caso, é na política, já que a SPX avalia que o processo de aumento da desigualdade econômica no mundo tem produzido cada vez mais personagens populistas, o que contribui para um ambiente político internacional de maior confronto e incerteza.
“A ausência de grandes líderes globais e a piora corrente do nível de crescimento econômico devem acentuar esse movimento, ao mesmo tempo em que terminam por aumentar tanto a repulsão social pelo status-quo político, quanto a busca por soluções extremistas para os problemas presentes”, diz a gestora.
Segundo a SPX, os bancos centrais têm reagido a esse cenário com cortes de juros e novas medidas não convencionais. Mas o afrouxamento monetário não parece, até agora, grande o suficiente para reverter o quadro de fragilidade da economia global.
Exemplos do bear market político
A gestora lista alguns eventos para ilustrar sua tese, como as eleições primárias na Argentina. Para a SPX, as primárias praticamente decretaram a volta da esquerda populista por lá, jogando um balde de água fria na corrente daqueles que eram otimistas com a possibilidade de um ciclo de liberalismo econômico mais longo e generalizado na América Latina.
A escalada de violência em Hong Kong é outro exemplo da piora na articulação política internacional e da mudança no diálogo entre população e governantes, mesmo em lugares onde há prosperidade econômica.
Leia Também
Para a gestora, o Brexit, em 2016, talvez tenha sido o primeiro sintoma da reversão no processo de globalização pelo qual passamos nas últimas décadas.
Brasil e posições
Em agosto, o SPX Nimitz rendeu 1,51%, ante um CDI de 0,50%. Para a SPX, o mês foi marcado por uma deterioração natural dos mercados, em linha com a piora do ambiente externo.
A casa chama atenção para o comportamento do câmbio, e diz não ver a alta do dólar com grande surpresa em função da piora nas perspectivas para a Argentina.
Para a gestora, as recentes revisões baixistas de crescimento adicionaram pressão sobre o componente fiscal, ao mesmo tempo em que estamos em um ciclo de queda de juros, reduzindo a atratividade da moeda brasileira.
Na política daqui, a SPX avalia que a falta de consenso nas pautas da reforma tributária e de protagonismo do poder executivo “nos deixa com a impressão de que essa será uma discussão longa, ainda que muito promissora”
Por hora, a casa acredita que os ativos brasileiros devem seguir o caminho trilhado no resto do mundo.
Para a SPX, as perspectivas de uma atividade econômica fraca e inflação controlada justificariam uma posição aplicada nos juros. Contudo, a gestora avalia que a dinâmica recente do câmbio mostra que há limites de até onde a taxa Selic poderá cair. “Por este motivo e devido à atual precificação dos juros nos mercados, resolvemos encerrar a nossa posição aplicada.”
A casa segue comprada em dólar, montando posições globais onde possam ocorrer cortes de juros, e mantém alocação comprada em bolsa brasileira, com destaque para empresas de utilities e consumo. Em metais, há posição comprada em ouro e vendida em zinco e cobre (metais industriais).
Bancos funcionam no Natal e no Ano Novo? Veja o que abre e o que fecha
Bancos, B3, Correios e transporte público adotam horários especiais nas vésperas e nos feriados; veja o que abre, o que fecha e quando os serviços voltam ao normal
Com atenção voltada para prêmio bilionário da Mega da Virada, Lotofácil abre semana fazendo um novo milionário
Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores ontem; prêmio principal da Super Sete foi dividido por dois apostadores
Ano eleitoral, juros menores e Ibovespa em alta: o que esperar da economia brasileira em 2026
Cenário global favorável para mercados emergentes deve ajudar o Brasil, e trade eleitoral será vetor importante para guiar os investimentos no próximo ano
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Levantamento da Cetesb mostra melhora em relação ao ano passado e aponta que apenas 1 em cada 10 praias paulistas tem restrição para banho
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Após quatro adiamentos por falhas técnicas, clima e problemas em solo, o Hanbit-Nano, primeiro foguete brasileiro comercial tem nesta segunda-feira a última janela para decolar do Centro de Lançamento de Alcântara
Mega-Sena interrompida: agora toda aposta vale apenas para o bilionário sorteio da Mega da Virada
Mega da Virada vai sortear pela primeira vez na história um prêmio de R$ 1 bilhão; sorteio está marcado para a noite de 31 de dezembro
Final da Copa do Brasil: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Após empate sem gols no jogo de ida, Corinthians e Vasco decidem o título da Copa do Brasil neste domingo, no Maracanã, com premiação milionária em jogo
“Nossos países não têm mais 10 anos a perder”: para Milei, lentidão do Mercosul é o que está travando acordos com a UE
Na cúpula do Mercosul, presidente argentino acusa o bloco de travar o comércio com burocracia, diz que acordos não avançam e defende mais liberdade para negociações individuais
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
Prazo para quitar a segunda parcela do décimo terceiro (13º) termina hoje; saiba como calcular
Data limite se encerra nesta sexta-feira (19); empresas que atrasarem podem ser multadas; valor é depositado com descontos de INSS e Imposto de Renda
Loterias da Caixa batem na trave às vésperas da Mega da Virada e prêmios sobem ainda mais
A noite de quinta-feira (18) foi movimentada no Espaço da Sorte, com sorteios da Lotofácil, da Mega-Sena, da Quina, da Timemania e da Dia de Sorte
Bolsa Família: Caixa paga benefício para NIS final 8 nesta sexta (19)
Pagamento segue o calendário de dezembro e beneficiários do Bolsa Família podem movimentar valor pelo Caixa Tem ou sacar nos canais da Caixa
À medida que Banco Central recolhe cédulas clássicas de R$ 2 a R$ 100, as mais raras podem alcançar mais de R$ 5 mil no mercado
Enquanto o Banco Central recolhe as cédulas da primeira família do real, a escassez transforma notas antigas em itens disputados por colecionadores, com preços que já ultrapassam R$ 5 mil
MEI: ultrapassou o limite de faturamento em 2025? Veja o que fazer para se manter regularizado
Microempreendedores individuais podem ter uma receita anual de até R$ 81 mil
