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a bula do mercado

Previdência segue causando calafrios

Parecer sobre reforma é lido, mas votação em comissão será decidida em reunião marcada para hoje

Imagem: Seu Dinheiro

Os mercados financeiros locais devem repercutir hoje a leitura do parecer complementar do relator da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados, Samuel Moreira (PSDB/SP). Os temores de um novo adiamento na apresentação do parecer não se confirmaram e a leitura ocorreu no fim da tarde de ontem. Ainda não se sabe, no entanto, quando ocorrerá a votação do parecer na comissão, realimentando temores de que a reforma seja votada em plenário somente em agosto.

O parecer de Moreira prevê que a reforma da Previdência, se aprovada tal qual proposto, economizará R$ 1,071 trilhão em dez anos, ou 13,3% a menos que a proposta original de R$ 1,236 trilhão economizados no mesmo período. Como os agentes do mercado financeiro consideram positiva uma reforma previdenciária de no mínimo R$ 800 bilhões, a cifra não deve se transformar em um contencioso antes de chegar ao plenário da Câmara.

Em contrapartida, a reunião entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), e governadores na tentativa de incluir servidores dos Estados e dos municípios na reforma chegou ao fim sem nenhum acordo, descontentando principalmente os grupos de pressão ligados à segurança pública.

Apresentado o relatório, persistem as incertezas em relação ao cronograma da reforma da Previdência. O presidente da comissão especial da Câmara sobre a reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL/AM) informou ontem que o parecer ainda não iria a votação. Ele convocou para hoje uma reunião com os coordenadores das bancadas partidárias para decidir os próximos passos.

Pode até ser que a votação ocorra ainda hoje, mas com o calendário esmagado pelo início do recesso parlamentar em 18 de julho, a demora só faz crescerem as chances de que a reforma da previdência seja votada em segundo turno pelo plenário da Câmara somente em agosto, depois do recesso.

CPI de Brumadinho pesa sobre a Vale

Além da reforma da previdência, os investidores precisam ficar especialmente atentos à repercussão do relatório da CPI de Brumadinho no Senado.

O relatório recomenda o indiciamento da Vale, do ex-presidente Fabio Schvartsman e de diversos executivos da mineradora brasileira e da TUV SUD, responsável pelo laudo que atestou a segurança da barragem da Mina do Córrego do Feijão, cujo rompimento deixou mais de 200 mortos e dezenas de desaparecidos no fim da janeiro deste ano.

Na sessão de ontem, o Ibovespa fechou em queda de 0,7%, pressionado não apenas pelas incertezas antes da apresentação do parecer de Moreira, mas também pela desvalorização de mais de 4% nos papéis da Vale.

As incertezas com o calendário da reforma da previdência tendem a impactar também o dólar e as taxas dos contratos futuros de juros, uma vez que o ciclo de cortes na taxa Selic tão desejado pelos agentes do mercado financeiro tem sido condicionado pelo Banco Central ao andamento das reformas, em especial a da previdência.

Hoje, enquanto os mercados de ações na Ásia fecharam em queda à espera de sinais mais concretos de trégua na guerra comercial dos Estados Unidos contra a China, as principais bolsas europeias iniciaram a sessão em território positivo. Os índices futuros de Nova York, por sua vez, operavam com leves altas.

Feriado nos EUA deve retirar liquidez

Outro fator com potencial de estimular cautela entre os investidores nesta quarta-feira é o feriado do Dia da Independência nos Estados Unidos. Os negócios em Wall Street se encerrarão às 14h de hoje, em antecipação ao feriado de amanhã.

Consequentemente, a liquidez financeira deve diminuir consideravelmente nos mercados emergentes nos próximos dias, já que as bolsas norte-americanas permanecerão fechadas amanhã e funcionarão em meio expediente na sexta-feira.

Ainda assim, merecem atenção hoje as leituras finais dos índices dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade nos setores industrial e de serviços no Brasil e na zona do euro. Nos EUA, sai a pesquisa ADP sobre a geração de vagas no setor privado norte-americano, tida como uma prévia do payroll.

Lagarde indicada para assumir o BCE

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, foi indicada ontem por líderes europeus para assumir a presidência do Banco Central Europeu (BCE). A expectativa é de que a francesa substitua o italiano Mario Draghi na condução da autoridade monetária europeia dentro de alguns meses.

Analistas europeus mostram-se preocupados com a inexperiência de Lagarde em política monetária, apesar de ela ter demonstrado grande habilidade política na condução do FMI. De fato, são funções que exigem habilidades diferentes.

Pelo momento, a expectativa é de que Lagarde dê continuidade ao legado de flexibilização monetária deixado por Draghi em meio aos persistentes sinais de desaceleração econômica global, mas orientando-se pelas sugestões da burocracia do BCE e das autoridades monetárias que integram a zona do euro.

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