Seguindo os planos: Opep+ vai produzir 648 mil barris a mais por dia em agosto
O grupo manteve a decisão de elevar a produção de petróleo entre julho e agosto; a Opep+ tem realizado sucessivos aumentos para conter a alta dos preços dos combustíveis no mercado internacional

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) vão seguir os planos acordados no início de junho e vai aumentar a produção da commodity em 648 mil barris por dia (bpd) em agosto.
O grupo confirmou a decisão, que também prevê o aumento de barris em julho, na conferência ministerial nesta quinta-feira (30).
A Opep+ tem realizado sucessivos aumentos mensais na oferta de petróleo — de cerca de 430 mil barris por dia — na tentativa de conter a elevação dos preços da commodity, sobretudo, após o início da guerra da Ucrânia, em fevereiro.
Mas que foram considerados insuficientes para julho e agosto. Dessa forma, a elevação da oferta nesses dois meses, em especial, é um adiantamento da produção prevista para setembro — de 432 mil bpd.
Por fim, o grupo deve se reunir novamente em 3 de agosto de 2022 para definir novos níveis de oferta.
Produção de petróleo versus alta dos combustíveis
A decisão de ofertar barris de petróleo acima do previsto e decidido nos últimos meses acontece no momento de alta nos preços de energia em todo o mundo — contribuindo para alimentar a inflação.
Leia Também
Os EUA são um dos países que mais pressionam pelo aumento da oferta da Opep+ para conter a disparada de preços. O grupo, no entanto, reluta em atender aos apelos do presidente Joe Biden porque compete com os norte-americanos por participação nesse mercado.
Contudo, os sucessivos aumentos na produção não devem compensar a perda potencial de mais de um milhão de barris por dia da Rússia, que tem sofrido sanções por conta da guerra da Ucrânia. Além disso, não deve conter as altas cotações do petróleo.
Em março, o petróleo tipo Brent atingiu o nível mais alto desde 2008 e permanece com cotação acima de US$ 100.
Hoje, após a decisão da Opep+, os preços do petróleo caíram em meio a preocupação com o aperto da oferta global. Um dos principais motivos é a queda de produção do Equador, que vivencia uma crise político-econômica e protestos em razão da alta dos combustíveis.
Nesta quinta-feira (30), a commodity segue em queda de 1,19%, negociada a US$ 114,88.
Por aqui, a elevação do preço por barril de petróleo tem impacto direto nos combustíveis, que seguem a política de preços internacionais (PPI) — alvo de críticas do governo de Jair Bolsonaro.
Retomada da produção pré-pandemia
Com os sucessivos aumentos entre 400 mil e 432 mil barris por dia, nos últimos meses, a Opep+ vem retomando lentamente o ritmo no período pré-pandemia. Em abril de 2020, o grupo retirou do mercado quase 10 milhões bpd.
Contudo, há rumores de que os Emirados Árabes Unidos já está na capacidade máxima de produção. Já a Arábia Saudita, líder do grupo Opep+, pode aumentar cerca de 150 bpd.
Segundo a CNBC, o presidente francês Emmanuel Macron foi informado de que a elevação da oferta da commodity não pode ser sustentada pelos dois países mais produtores, nos bastidores da cúpula do G7 — bloco formado pelas sete maiores economias do mundo.
*Com informações de CNBC e Estadão Conteúdo
Prio (PRIO3) divulga resultados dentro do esperado pelos analistas, mas ações caem 2%; entenda o motivo
Segundo XP e BTG, os dados que importam são o Ebitda e o fluxo de caixa livre — e ambos mostram que a empresa tem fôlego para a operação
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
É recorde: Ações da Brava Energia (BRAV3) lideram altas do Ibovespa com novo salto de produção em abril. O que está por trás da performance?
A companhia informou na noite passada que atingiu um novo pico de produção em abril, com um aumento de 15% em relação ao volume visto em março
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Banqueiros centrais se reúnem para mais uma Super Quarta enquanto o mundo tenta escapar de guerra comercial permanente
Bastou Donald Trump sair brevemente dos holofotes para que os mercados financeiros reencontrassem alguma ordem às vésperas da Super Quarta dos bancos centrais
Petrobras anuncia nova redução de 4,6% no preço do diesel nas refinarias
O reajuste segue outras duas reduções recentes, de 3,3% em 18 de abril e também de 4,6% em 1º de abril
Veja as empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio nesta semana
Magalu, Santander, Fleury e mais 15 empresas pagam proventos nos próximos dias; confira o calendário
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Opep+ decide acelerar aumento na produção de petróleo pelo 2º mês seguido
A aceleração no aumento da produção ocorre num contexto de redução do preço da commodity e expectativa de queda da demanda global
Veja as empresas que pagam dividendos e juros sobre capital próprio na próxima semana
Magalu, Santander, Fleury e mais 15 empresas pagam proventos nos próximos dias; confira o calendário
Semana mais curta teve ganhos para a Bolsa brasileira e o real; veja como foram os últimos dias para Ibovespa e dólar
O destaque da semana que vem são as reuniões dos comitês de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos para decidir sobre as taxas de juros dos seus países, na chamada “Super Quarta”
Warren Buffett não foi às compras: Berkshire Hathaway tem caixa recorde de US$ 347,7 bilhões no primeiro trimestre; lucro cai 14%
Caixa recorde indica que Buffett não aproveitou a queda do mercado de ações no primeiro trimestre para aplicar o dinheiro em novas oportunidades
Petrobras (PETR3) excluída: Santander retira petroleira da sua principal carteira recomendada de ações em maio; entenda por quê
Papel foi substituído por uma empresa mais sensível a juros, do setor imobiliário; saiba qual
Prio (PRIO3) abocanha campos de Peregrino e Pitangola por US$ 3,35 bilhões e ações sobem — negócio pode turbinar dividendos, diz bancão
Aquisição já era esperada pelo mercado; transação é avaliada positivamente pelo BTG Pactual e pela XP Investimentos
Um mês da ‘libertação’: guerra comercial de Trump abalou mercados em abril; o que esperar desta sexta
As bolsas ao redor do mundo operam em alta nesta manhã, após a China sinalizar disposição de iniciar negociações tarifárias com os EUA
Trump acena com negociações tarifárias, mas anuncia sanções ao petróleo do Irã — com alvo indireto na China
Presidente diz que quem comprar petróleo e petroquímicos do país do Oriente Médio não terá mais permissão para fazer negócios com os Estados Unidos
As maiores altas e quedas do Ibovespa em abril: alívio nos juros foi boa notícia para ações, mas queda no petróleo derrubou petroleiras
Os melhores desempenhos são puxados principalmente pela perspectiva de fechamento da curva de juros, e azaradas do mês caem por conta da guerra comercial entre EUA e China
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral