Petrobras (PETR3) excluída: Santander retira petroleira da sua principal carteira recomendada de ações em maio; entenda por quê
Papel foi substituído por uma empresa mais sensível a juros, do setor imobiliário; saiba qual

Após um mês terrível na bolsa, a Petrobras (PETR3; PETR4) acaba de ter suas ações excluídas da principal carteira recomendada do Santander, que reúne as cinco principais indicações mensais do banco.
As ações ordinárias (PETR3) foram retirados da carteira Santander Valor para o mês de maio, ainda que a recomendação do banco para os papéis continue sendo de compra.
O motivo da exclusão foi o mesmo que levou os papéis da estatal — e de todas as demais petroleiras da bolsa, na verdade — a amargarem fortes perdas no acumulado de abril: a queda do petróleo, em razão do tarifaço anunciado pelo presidente americano Donald Trump.
- E MAIS: Analista dá o veredito sobre as ações da Vale (VALE3) após o resultado fraco no 1T25; confira
O temor dos investidores é que as barreiras comerciais joguem o mundo em uma recessão, o que tipicamente reduz a demanda pela commodity.
Com isso, os papéis ordinários (PETR3) despencaram 21,48% em abril, enquanto os preferenciais (PETR4) tombaram 19,38%, duas das maiores quedas do Ibovespa no mês.
O Santander destaca como motivos para a retirada da Petrobras da sua carteira a incerteza gerada globalmente pelas tarifas de Trump, bem como a intenção da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados) de elevar a produção de petróleo nos próximos meses, elevando a oferta global da commodity.
Leia Também
Combinados, esses dois fatores tendem a manter os preços do óleo pressionados no curto prazo. Os analistas do banco projetam um preço médio de US$ 65 para o barril do tipo Brent, referência internacional para a cotação do petróleo, no biênio 2025-2026.
"Assim, optamos por deslocar a exposição de commodities da carteira para companhias bond proxy (sensíveis a juros)", explicam.
Quem entra no lugar da Petrobras (PETR3) na carteira do Santander
Nesse sentido, o nome escolhido pelo Santander para entrar no lugar dos papéis da Petrobras na carteira recomendada de maio é o da Multiplan (MULT3). A ação é também a preferida dos analistas no setor de Shoppings.
Os motivos elencados para a inclusão da administradora de shopping centers na carteira são:
- Valuation descontado;
- Qualidade do portfólio, oferecendo resiliência de lucros independentemente do ambiente macro;
- Balanço robusto para financiar expansões e remodelação de ativos.
"Destacamos ainda o forte potencial da Multiplan para entregar reajustes reais nos aluguéis no futuro, advindos tanto de aumentos quanto de spreads positivos de locação, impulsionados por: (i) seu sólido histórico de desempenho de vendas (independentemente do ambiente macro); e (ii) a falta de ABL [Área Bruta Locável] vaga em ativos dominantes no Brasil", diz o relatório do Santander.
Confira na íntegra a carteira Valor Santander para maio:
Empresa | Código da ação |
---|---|
CCR | CCRO3 |
Embraer | EMBR3 |
Itaúsa | ITSA4 |
Multiplan | MULT3 |
Sabesp | SBSP3 |
FIM da PAZ COMERCIAL: Como GUERRA de TRUMP com CHINA afeta VALE e PETROBRAS, e o que fazer com ações
Por que as ações da Cosan (CSAN3) e Vibra (VBBR3) estão em queda nesta sexta (18)? Rumor de venda de subsidiária pode ser o motivo
Segundo o Brazil Journal, as empresas iniciaram conversas para negociar a venda de uma subsidiária que atua no setor de lubrificantes automotivos e industriais
Totvs (TOTS3) diz que ainda negocia com a Stone (STNE) a compra da Linx, mas nega busca por financiamento
Empresa rebate reportagem sobre suposta movimentação com bancos e diz que ainda não assinou contrato definitivo
Santander rebaixa recomendação para ações da B3 (B3SA3) e indica que tem opções melhores para se investir; veja quais
Relatório aponta volumes de negociação fracos, apesar do bom desempenho, e sinaliza empresas que oferecem múltiplos mais promissores no cenário atual
Petrobras (PETR4) avalia voltar ao mercado de venda de combustíveis para conter preços ao consumidor, mas há pedras no caminho
A proposta buscaria resolver a insatisfação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao preço dos combustíveis
Claude, inteligência artificial da Anthropic, ganha versão para o mercado financeiro
Ferramenta foi criada para aproximar IAs generativas do trabalho de analistas e gestores
Nem K-Pop, nem Golden: dólar fraco ajuda, Netflix supera previsão de resultado no 2T25 e projeta receita maior para o ano
O crescimento saudável do número de assinantes e das vendas de anúncios também apoiaram o desempenho da gigante do streaming entre abril e junho; confira os números
Lucro bilionário e liderança isolada: JP Morgan vale mais do que os três maiores concorrentes juntos
O banco norte-americano seguiu em expansão no segundo trimestre e encerrou o período com US$ 1,5 trilhão em ativos — US$ 1 trilhão à frente do segundo colocado
Engie Brasil Energia (EGIE3) levanta R$ 2,2 bilhões em estreia nas debêntures verdes
Recursos serão destinados a parques renováveis, transmissão e modernização hidrelétrica
Totvs (TOTS3) já sobe 60% no ano; entenda os motivos por trás da alta e se ainda há espaço para mais, segundo o Itaú BBA
As ações da Totvs são vistas como escolha de qualidade e defensiva para investidores de longo prazo; entenda
Até o Banco do Brasil (BBAS3) pode pagar a conta das tarifas de Trump: Moody’s revela o impacto da guerra comercial para os bancos brasileiros
Para a Moody’s, o setor financeiro já vivia um cenário complexo, dadas as taxas de juros elevadas e as tendências de inadimplência — e as tarifas dos EUA devem ajudar a complicar a situação
Weg (WEGE3) avança na bolsa: tarifas não assustam mercado, enquanto analistas enxergam papéis “baratos” antes do 2T25
Com queda acumulada no ano e expectativa de alta na demanda, mercado volta a apostar em recuperação das ações ainda em 2025
Gafisa (GFSA3) aumenta oferta de follow-on em R$ 27 milhões e amplia “presente” aos acionistas que participarem; entenda
As modificações atingem a “vantagem adicional gratuita”, que é disponibilizada aos investidores que decidirem participar
Gol (GOLL54) emite mais de 9 trilhões de ações e conclui capitalização bilionária; confira os detalhes da reestruturação
A operação teve como objetivo converter em ações os créditos devidos pela Gol, conforme o plano de recuperação judicial aprovado na Justiça dos EUA
Cade dá sinal verde para Nelson Tanure comprar controle da Braskem (BRKM5) mesmo sem OPA. O que falta para a aquisição sair do papel?
O Cade aprovou, sem restrições, a potencial transação proposta pelo empresário. No entanto, há outras etapas a serem concluídas antes que uma eventual troca de controle se concretize
Um cliente, US$ 52 bilhões a menos: a saída inesperada que derrubou as ações da BlackRock; entenda o que aconteceu
No pregão da última terça-feira (15), as ações da gestora listadas na bolsa de Nova York chegaram a desabar 7% após a divulgação dos resultados
Para o BTG, venda da Santa Elisa mostra pressa da Raízen (RAIZ4) em ganhar eficiência
Analistas enxergam movimento simbólico na reestruturação da companhia e destacam impacto operacional além do financeiro
Usiminas (USIM5): Os seis motivos que explicam por que o Goldman Sachs rebaixou as ações — um deles tem a ver com a CSN (CSNA3)
As ações encerraram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de o banco rebaixar as ações citando a China e a CSN entre as razões
US$ 10 bilhões para mudar o mundo: Jeff Bezos escala veterano da Amazon para comandar fundo climático
Ex-chefe da divisão da assistente de voz Alexa na Amazon deixa a aposentadoria para liderar uma das apostas mais simbólicas do bilionário em seu “legado verde”
Entenda o que está em jogo para Nvidia e AMD com retomada de vendas para a China
Após a proibição imposta em 15 de abril, rumores sugerem que a licença para embarques de GPUs de IA à China pode ser retomada; Bank of America faz projeções para as ações das duas empresas
Heineken sobe preço da cerveja no Brasil e Ambev (ABEV3) brinda com alta das ações
Os papéis da gigante das bebidas surgem entre as maiores altas do Ibovespa nesta quarta-feira (16) na esteira da notícia de que a holandesa vai reajustar preços depois de um ano