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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Aperta o play!

Brasil, o paraíso dos rentistas: com juros em alta, é hora de fugir da bolsa e se proteger na renda fixa?

Juros altos também abrem oportunidades de ganhar dinheiro, mesmo (e talvez principalmente) para quem só consegue poupar uma quantia pequena. Ouça no podcast Touros e Ursos desta semana

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
19 de março de 2022
9:30 - atualizado às 18:44
No podcast Touros e Ursos desta semana: a alta da Selic pelo Copom e os gordos retornos da renda fixa. Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A última semana foi marcada por uma Super Quarta, apelido do mercado financeiro para as quartas-feiras em que ocorrem decisões de juros tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

E foi uma Super Quarta especial: enfrentando a sua maior inflação em 40 anos, os americanos elevaram os juros pela primeira vez desde 2018; já o Banco Central brasileiro aumentou a Selic em 1 ponto percentual, para 11,75%.

Em ambos os casos, as altas vieram dentro do esperado, mas as reuniões das duas autoridades monetárias tiveram um pano de fundo diferente do que se imaginava cerca de um mês atrás: uma guerra no leste europeu com consequências altamente inflacionárias para todo o planeta.

Com as novas pressões sobre os preços, o ciclo brasileiro de alta nos juros, que parecia perto do fim, agora deve durar um pouco mais, segundo o comunicado emitido pelo BC logo após a reunião do seu Comitê de Política Monetária (Copom).

Os juros elevados tendem a sacrificar a renda variável, caso dos ativos negociados em bolsa, que passam a ter mais dificuldade de superar o retorno das aplicações de renda fixa mais conservadoras. Também encarecem o crédito, reduzindo o ritmo do investimento produtivo e do consumo, e pesando sobre o crescimento econômico.

De volta ao 'velho normal'

Mas tem alguém que se beneficia da Selic alta: aqueles que têm recursos disponíveis para aplicar em ativos de renda fixa, como os títulos da dívida pública federal ou da dívida dos bancos e empresas, lucrando acima da inflação com os retornos estratosféricos desses investimentos.

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Desde que a Selic ultrapassou os dois dígitos, o Brasil voltou ao “velho normal” de ser o paraíso dos rentistas. Voltamos a ter o maior juro real do mundo, que é a diferença entre a taxa básica da economia e a inflação projetada, mesmo em tempos de guerra - ok, agora perdemos para a Rússia, mas lá não é exatamente um país viável para investidores no momento.

Realmente é difícil uma economia crescer de maneira saudável num cenário como esse. Mas, para quem consegue poupar (ainda que pouco), é possível entrar para o clube dos rentistas obtendo retornos gordos na renda fixa, mesmo nas aplicações mais conservadoras (veja aqui quanto elas estão pagando com a Selic em 11,75%).

E se você estiver disposto a abrir mão da liquidez diária, o que não falta hoje são investimentos de baixo risco de crédito capazes de dobrar o seu capital investido em poucos anos. Realmente não é pouca coisa.

As oportunidades da renda fixa foram o tema do podcast Touros e Ursos desta semana, mas não só. Eu, Vinícius Pinheiro e Victor Aguiar discutimos também se, afinal, essa alta da Selic representa o fim para as ações brasileiras. Afinal, é para sair correndo da bolsa e se refugiar na renda fixa? Para ouvir o nosso bate-papo, basta apertar o play no tocador abaixo!

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