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Monique Lima

Monique Lima

Repórter de finanças pessoais e investimentos no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo, também escreve sobre mercados, economia e negócios. Já passou por redações de VOCÊ S/A, Forbes e InfoMoney.

VISÃO DO GESTOR

SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina

Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito

Monique Lima
Monique Lima
3 de setembro de 2025
17:30 - atualizado às 17:04
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Imagem: Montagem Seu Dinheiro

O mercado de crédito atravessa um período de prêmios comprimidos em relação aos títulos públicos e poucas oportunidades óbvias. Ainda assim, a SPX vem encontrando brechas para gerar retorno em seus fundos de dívida — seja por ajustes pontuais na carteira local, seja por apostas mais ousadas no cenário internacional.

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Dos R$ 58 bilhões sob gestão da SPX, cerca de R$ 8 bilhões estão alocados em fundos de crédito. Segundo a gestora, a captação deste ano se concentrou principalmente nos fundos incentivados, que contam com isenção de imposto de renda. Ainda assim, os fundos tradicionais e os de previdência também registraram captação positiva.

O grande desafio é bater o CDI, benchmark que acompanha a taxa básica de juros e hoje roda na casa de 15% ao ano. 

Foi nesse contexto que a SPX detalhou suas estratégias em conversa com a Empiricus para o relatório mensal de fundos, que acompanha de perto as carteiras do SPX Seahawk e do SPX Seahawk Plus.

Crédito local: menos exposição ao Banco do Brasil

Dentre os principais movimentos recentes na carteira de crédito local, o relatório da Empiricus destaca a redução da posição da SPX no Banco do Brasil. A gestora diminuiu a exposição de 5% para 2% em papéis de dívida do banco.

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Segundo a gestora, o corte não reflete preocupação com a saúde financeira do banco estatal, mas sim cautela em relação ao risco político. A casa prefere se antecipar a uma possível pressão vendedora do mercado caso avancem as tensões envolvendo a Lei Magnitsky, o STF e o BB.

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Como os salários dos ministros do Supremo passam pelo Banco do Brasil, a instituição se tornou um dos alvos mais sensíveis em meio às ameaças de sanções norte-americanas contra o ministro Alexandre de Moraes.

A decisão já se mostrou acertada: os spreads — diferença de taxa entre títulos corporativos e públicos — do BB se abriram marginalmente no último mês. Na prática, isso significa queda no preço dos papéis, já que taxa e preço andam em direções opostas.

Mesmo assim, a SPX segue otimista com os fundamentos do banco. Caso a tendência de abertura dos spreads continue, a gestora afirmou à Empiricus que pode voltar a aumentar a posição.

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No curto prazo, a estratégia foi diversificar em outras instituições financeiras para preservar a relação risco-retorno da carteira.

Bonds vs. debêntures: uma arbitragem incomum

Outra estratégia do momento é a arbitragem entre títulos locais e bonds internacionais. Nessa operação, o investidor compra e vende ativos relacionados ao mesmo tempo para obter lucro com a diferença de preços.

Segundo a Empiricus, são raros os momentos em que se abrem janelas de oportunidade para operações deste tipo. Por acaso agora o mercado de crédito internacional tem se comportado de forma parecida com o brasileiro: juros altos e spreads bem comprimidos.

Para que a arbitragem funcione, o spread de um bond no exterior — já ajustado pelo câmbio — precisa ficar menor do que o de uma debênture da mesma companhia no Brasil.

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O relatório afirma que a SPX avaliou três companhias recentemente e conseguiu estruturar posições em duas delas, embora os nomes não tenham sido revelados.

Argentina entra no radar

Se o mercado brasileiro exige criatividade, o cenário internacional abre espaço para apostas ousadas. Um dos movimentos mais diferentes da SPX foi montar uma exposição — ainda que pequena — a crédito soberano da Argentina.

A tese se apoia nas reformas do governo Javier Milei, que já produziram efeitos perceptíveis: inflação em desaceleração, crescimento econômico em recuperação e maior flexibilidade cambial.

Para a gestora, esse ambiente cria uma oportunidade rara em um ativo que, até pouco tempo atrás, era descartado pela maior parte do mercado.

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