Onde investir 2025: o ano da renda fixa? Onde estão as oportunidades (e os riscos) no Tesouro Direto e no crédito privado com a Selic em alta
Com risco fiscal elevado e cenário externo desfavorável, 2025 exige conservadorismo e proteção contra a inflação; saiba quais títulos públicos e privados comprar

O ano de 2024 foi marcado pela alta dos juros, do dólar e do risco fiscal, o que pesou sobre os ativos de risco e levou os investidores a migrarem em peso para a renda fixa, sobretudo a mais conservadora.
Se o ano passado começou com a expectativa de cortes da Selic até a casa de um dígito, terminou com a taxa básica em 12,25% e a perspectiva de novas altas neste ano até 15% — ou mais, na visão dos mais pessimistas.
O aumento do risco fiscal, o crescimento econômico acima do esperado, o fortalecimento do dólar em nível global e um cenário externo desfavorável para países emergentes pressionam a inflação brasileira, exigem novas altas de juros pelo Banco Central e contratam mais um ano de pessimismo pela frente.
A renda fixa, portanto, deve continuar sendo beneficiada, embora talvez não exatamente da mesma maneira. Então como investir em renda fixa em 2025 e onde estarão as oportunidades em títulos públicos e privados diante de retornos (e riscos) mais altos?
Durante o evento especial Onde Investir em 2025, organizado pelo Seu Dinheiro em parceria com o Money Times, a editora-chefe do SD, Julia Wiltgen, entrevistou Ulisses Nehmi, CEO da Sparta; Roberto Elaiuy, gestor de renda fixa da Kinea; e Christiano Clemente, CIO do Santander Private Banking, para discutir os títulos de renda fixa mais promissores para 2025.
O evento contará ainda com outros painéis exclusivos, reunindo grandes nomes do mercado brasileiro para falar sobre diferentes estratégias de investimento para o ano. Confira a programação completa:
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Para os especialistas entrevistados no Onde Investir 2025, a alta da Selic e o cenário econômico desafiador, marcado pelo risco fiscal e incertezas globais, devem favorecer a renda fixa pós-fixada e títulos indexados à inflação, especialmente os de prazos mais curtos (vencimentos de até cinco anos).
Também estão entre as sugestões os fundos multimercados, que podem ganhar com a alta da Selic, além de serem capazes de explorar oportunidades fora do mercado brasileiro; e, no mercado de crédito privado, as debêntures incentivadas de empresas do setor de infraestrutura e isentas de IR.
Em relação à alocação, a recomendação predominante é de cautela e foco na preservação de capital, considerando a dívida pública brasileira como um fator de risco e incerteza.
A renda fixa em 2024
A expectativa de uma Selic de um dígito em 2024 começou a cair por terra quando o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sinalizou que seu ciclo de afrouxamento monetário seria mais lento e menos intenso do que o esperado.
Além disso, preocupações com a inflação local e o fortalecimento global do dólar, junto com a atividade econômica brasileira aquecida e turbinada pelos gastos públicos, levaram o Banco Central a voltar a aumentar os juros.
O governo também se viu pressionado a cortar gastos, mas o pacote anunciado em novembro foi visto como insuficiente para garantir o equilíbrio fiscal, sem contar a recepção negativa do anúncio da futura isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos contribuiu para conter ainda mais a expectativa de afrouxamento monetário na Terra do Tio Sam, levando para cima os juros dos títulos do Tesouro americano e fortalecendo o dólar ainda mais.
As promessas do republicano são vistas como inflacionárias — por um lado, com estímulo à atividade econômica a partir de cortes de impostos e desregulamentação da economia; por outro, por pressões sobre os preços advindas da possível imposição de tarifas a importações e de medidas anti-imigração. Isso sem contar a dívida americana crescente e sem perspectivas de ser endereçada com uma efetiva contenção de gastos.
Ao mesmo tempo, o real se desvalorizou diante do elevado risco fiscal doméstico, resultando em um aumento das estimativas de inflação no Brasil e na disparada nos juros futuros por aqui. Como consequência, o dólar bateu máximas históricas ante o real no fim do ano, e a inflação fechou 2024 acima da meta.
Diante desse quadro, os investimentos de renda fixa pós-fixados se destacaram. Indexados à Selic ou ao CDI e mais conservadores, eles se beneficiam dos juros em alta e funcionam como porto seguro em momentos de aversão a risco.
Já os títulos prefixados e indexados ao IPCA tiveram desempenho negativo devido ao aumento dos juros futuros. Isso porque a elevação das taxas de mercado aumenta o retorno esperado desses papéis, mas desvaloriza seus preços.
Os títulos de crédito privado (emitidos por empresas e projetos privados) se destacaram com a demanda impulsionada por mudanças regulatórias e o mau desempenho da bolsa brasileira.
No ano passado, foram mais de R$ 600 bilhões em emissões de crédito privado, um aumento de 54% em relação ao ano anterior, com destaque para as debêntures incentivadas de infraestrutura, aquelas isentas de imposto de renda.
2025 será o ano da renda fixa?
Com o cenário externo adverso e o governo sem dar sinais, ao menos por enquanto, de que anunciará novas medidas de contenção de gastos, o câmbio deve continuar depreciado em 2025, mantendo a inflação pressionada e exigindo novas altas de juros.
Estas, por sua vez, tendem a desaquecer a economia, mas a expectativa dos economistas de mercado é de que o ano termine ainda com o IPCA acima do teto da meta, que hoje é de 4,5%. Segundo o último Boletim Focus do Banco Central, a inflação oficial em 2025 é estimada em 5%.
Diante do cenário econômico adverso esperado para 2025, a renda fixa deve continuar sendo uma excelente opção para os investidores brasileiros, na visão de Ulisses Nehmi, CEO da Sparta, gestora especializada nessa classe de ativos.
“Eu sempre acho que tem espaço para muita renda fixa na carteira dos brasileiros. Em especial, estamos em um cenário com taxas muito favoráveis”, disse, referindo-se à Selic elevada e aos altos retornos reais (acima da inflação) pagos atualmente pelos títulos indexados ao IPCA.
Nehmi lembra que os retornos atuais dos títulos públicos Tesouro IPCA+, acima de 7% ao ano + IPCA, superam até mesmo as taxas da época que precedeu o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Christiano Clemente, CIO do Santander Private Banking, lembra que taxas elevadas assim representam também que há um risco mais alto associado ao ativo — no caso dos títulos públicos, os retornos elevados refletem o risco fiscal aumentado. Mas ressalta que a carteira da instituição tem de 75% a 80% em renda fixa, atualmente.
Já Roberto Elaiuy, gestor de renda fixa da Kinea, se mostra bastante cauteloso com o cenário para 2025, até mesmo para a renda fixa. Na visão da casa, a Selic ao fim do ciclo de alta deve chegar a 15% ou 15,5%, e a inflação deve ser superior ao consenso do mercado.
Onde investir no Tesouro Direto em 2025
Em razão disso, a preferência de Elaiuy são os investimentos pós-fixados, aqueles indexados à Selic ou ao CDI. No Tesouro Direto, trata-se do título Tesouro Selic, que tem baixa volatilidade e cujo desempenho segue a trajetória da taxa básica de juros, beneficiando-se em ciclos de alta da Selic.
Para o gestor da Kinea, o esforço necessário para o governo equilibrar a dívida pública hoje é muito maior que o demandado em outros momentos críticos do cenário fiscal brasileiro, como durante a crise do governo Dilma. “Por isso, acreditamos que estamos longe de um ponto de virada, no qual seja possível perceber uma melhora”, disse.
Assim, apesar das remunerações atrativas dos títulos prefixados e indexados à inflação, a Kinea prefere negociar esses papéis apenas para fazer alocações pontuais e de curto prazo, quando há algum exagero no mercado. Isso porque “existe espaço para piorar” e as taxas abrirem ainda mais, o que traria desvalorizações adicionais a esses ativos.
Por esta razão Elaiuy também recomenda o investimento em fundos multimercados, que podem se beneficiar da Selic em alta e desses investimentos pontuais, além de, em muitos casos, poderem investir em ativos de outros países, aproveitando melhores oportunidades globais do que aquelas oferecidas no cenário doméstico neste ano.
Christiano Clemente, do Santander, e Ulisses Nehmi, da Sparta, também gostam dos pós-fixados, especialmente para o investidor mais avesso à volatilidade. “Hoje o investidor é regiamente remunerado para não tomar risco”, diz Nehmi.
No entanto, ambos consideram atrativas as taxas hoje pagas pelos títulos indexados à inflação, além de ressaltarem a importância de o investidor proteger seu poder de compra num cenário de pressão sobre os índices de preços.
No Tesouro Direto, o título indexado à inflação é o Tesouro IPCA+ (NTN-B), cujos rendimentos são compostos por uma taxa fixa mais a variação do IPCA.
Para Clemente, embora as remunerações atuais desses títulos estejam similares às da crise do governo Dilma, o momento hoje é menos complexo, dado que a inflação, naquela época, era bem mais elevada.
Ele lembra que esses papéis funcionam como um seguro para quem acha que a política monetária pode não ser bem-sucedida em conter o IPCA, embora este não seja o seu cenário-base.
Em termos de vencimentos, Clemente recomenda um prazo médio de carteira de quatro a cinco anos, visão similar à de Nehmi. O CEO da Sparta diz gostar dos títulos indexados à inflação de vencimentos mais curtos, tendo aumentado o prazo médio das carteiras da gestora que investem nesse título de ativo de dois para três anos.
Os papéis curtos têm volatilidade menor que os de longo prazo, mas mesmo assim têm pago taxas atrativas, próximas de IPCA + 8%, defende. “Nesses níveis, a gente não precisa ser tão receoso assim com volatilidade”, diz Nehmi que se diz “bem confortável em tomar esse risco”, que hoje se configura mais como oportunidade.
Hoje, o título Tesouro IPCA+ mais curto disponível no Tesouro Direto é aquele com vencimento em 2029 (quatro anos), mas é possível adquirir papéis ainda mais curtos no mercado secundário, via mesa de operações da sua corretora.
O investidor também pode optar por “fundos de inflação”, também conhecidos como “fundos IMA-B”. Eles são indexados ao IMA-B 5, índice que acompanha o desempenho de uma cesta de Tesouro IPCA+ com prazo médio inferior a cinco anos.
Vale a pena investir em crédito privado em 2025?
Os títulos de crédito privado — debêntures, Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) — estiveram entre as estrelas da renda fixa no ano passado.
As taxas gordas, a isenção de IR de boa parte desses ativos, o mau momento da bolsa e a mudança nas regras de CRIs, CRAs, LCIs e LCAs impulsionaram a demanda por esses ativos, levando a uma forte compressão dos spreads, sobretudo das debêntures incentivadas, os quais fecharam nas mínimas do ano.
Os spreads são os retornos acima da rentabilidade dos títulos públicos de prazo e indexador semelhante, isto é, o prêmio que os títulos privados pagam pelo risco de crédito do emissor em relação aos papéis emitidos pelo governo.
A demanda forte tende a derrubar essas taxas e valorizar esses papéis, pois com muitos investidores em busca desses ativos, eles aceitam receber menos.
Diante disso, ainda há oportunidades no mercado de crédito privado? Para Ulisses Nehmi, da Sparta, sim, mas é preciso ser mais seletivo, dando-se preferência aos chamados emissores high grade, isto é, bons pagadores com baixo risco de crédito.
O gestor vê as melhores oportunidades para a pessoa física no setor de infraestrutura, justamente entre as debêntures incentivadas e apesar do fechamento das taxas, pois a isenção de IR faz com que seu retorno ainda valha a pena ante a rentabilidade dos títulos públicos.
“O setor de infraestrutura é um porto seguro, porque as empresas captam recursos com taxas prefixadas, e por isso a alta da Selic afeta menos”, disse.
Nehmi destaca as debêntures incentivadas não hedgeadas, isto é, sem troca de indexador da remuneração do IPCA para o CDI. O CEO da Sparta acredita que as hedgeadas sim estão com spreads comprimidos demais, e podem vir a ter um retorno pior caso o cenário comece a melhorar.
Além da compra direta de debêntures incentivadas, o investidor pode optar também pelos fundos que investem nesse tipo de papel. Nehmi chama atenção para os FI-Infras, com cotas negociadas em bolsa e também isentos de IR. Segundo o CEO da Sparta, alguns têm sido negociados com desconto.
No caso das debêntures não isentas de IR, o gestor lembra que seus spreads abriram em 2024, terminando o ano em patamar superior ao do final de 2023, o que para ele tem a ver com a piora do cenário macro e o aumento do risco das empresas emissoras.
Uma alta dos retornos dos títulos, neste caso, guarda relação com uma piora na saúde financeira dos emissores ante uma Selic mais alta, que resulta num custo financeiro mais elevado para os negócios e um desempenho pior diante de uma desaceleração econômica.
Um ano para esquecer os títulos “high yield”
Com esse cenário mais desafiador, a recomendação é evitar os emissores high yield, aqueles que têm maior risco de crédito e, portanto, pagam retornos elevados para os investidores que compram seus títulos de dívida.
Esses emissores são mais sensíveis às oscilações da economia, podendo estar mais alavancados ou então expostos a setores mais cíclicos.
“Às vezes, um título que paga inflação + 8% é melhor do que um que paga inflação + 12%”, disse Christiano Clemente, do Santander, ao destacar que a rentabilidade não é o único critério importante a ser analisado ao se comprar um título privado.
Ele destacou a necessidade de analisar os balanços financeiros das empresas e entender sua capacidade de pagamento, já que esse tipo de investimento não possui a garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) nem a estabilidade dos títulos públicos.
“Eu também não recomendaria alocar mais de 2% do portfólio em crédito privado da mesma companhia”, afirmou, alertando para o risco associado a uma concentração excessiva.
Por fim, Roberto Elaiuy, da Kinea, se mostra mais cauteloso com o mercado de crédito privado e acredita que o movimento visto em 2024 “já passou”.
Ele conta que, nos fundos da gestora que podem investir nesse tipo de ativo, a alocação foi bastante reduzida por conta do cenário adverso e que só foram mantidos os títulos de “altíssima qualidade” — de emissores de segmentos menos cíclicos e que não devem sofrer com a desaceleração econômica e os juros altos.
“Em um cenário de risco crescente, é importante reduzir a exposição ao crédito privado e focar em ativos mais seguros”, afirmou.
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