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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

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Debêntures da Equatorial se destacam entre as recomendações de renda fixa para investir em março; veja a lista completa

BB e XP recomendaram ainda debêntures isentas de IR, CRAs, títulos públicos e CDBs para investir no mês

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
6 de março de 2025
16:08 - atualizado às 16:11
Companhia de Energia do Amapá (CEA), subsidiária da Equatorial Energia (EQTL3)
Companhia de Energia do Amapá (CEA), subsidiária da Equatorial Energia (EQTL3). - Imagem: Divulgação

No mercado de ações, os papéis da empresa de energia e saneamento Equatorial (EQTL3) — que recentemente se tornou acionista de referência da Sabesp (SBSP3) durante a privatização da companhia — tem sido uma das queridinhas de analistas, gestores e investidores em geral.

E aparentemente emprestar dinheiro para a empresa é tão bem visto quanto ser sócio dela. Duas debêntures com vencimento em 2036 e que têm a Equatorial por trás — EQUA11 e CGOS16 — estão entre os títulos de renda fixa mais recomendados para março pelo Banco do Brasil e pela XP Investimentos.

Ambas são debêntures incentivadas de infraestrutura, sendo, portanto, isentas de imposto de renda para a pessoa física. São também voltadas para investidores qualificados, aqueles que têm ao menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.

O BB recomenda a debênture emitida pela própria Equatorial (EQUA11), com vencimento em 15 de março de 2036, remuneração indexada ao IPCA e pagamentos de juros semestrais. Atualmente, o papel paga em torno de 8,00% ao ano + IPCA, já livre de IR.

Como pontos positivos da companhia, o BB destaca seu comprovado histórico de redução de perdas e aumento de eficiência nos ativos adquiridos, além de uma governança corporativa robusta, com a estrutura acionária composta, na maior parte, por investidores institucionais e individuais, sem um controlador definido, e um balanço financeiro sólido.

"Além disso, a estratégia de diversificação geográfica e de negócios proporciona múltiplas fontes de receita e reduz riscos", diz o relatório, assinado pelos analistas Viviane Silva e Fernando Cunha Filho.

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Entre os pontos de atenção, eles citam a execução de projetos de expansão, a integração de novas aquisições e a exposição a riscos regulatórios e econômicos.

Já a XP Investimentos aposta numa debênture emitida por uma subsidiária da Equatorial, a Equatorial Goiás (CGOS16). O vencimento está para 15 de maio de 2036, com um retorno de 7,25% ao ano + IPCA para quem a levar ao vencimento, também livre de IR. O pagamento de juros também é semestral.

Entre os pontos positivos elencados pela XP estão a atuação da companhia em setores regulados e resilientes, o bom histórico de turnaround (reestruturação) no grupo e a diversificação geográfica de atuação.

Já entre os pontos de atenção, as analistas Camilla Dolle e Mayara Rodrigues destacam a elevada necessidade de investimentos da Equatorial nas suas empresas em processo de turnaround e o vencimento de concessões relevantes para o grupo já nos anos de 2028 e 2030.

Outros títulos de crédito privado corporativo: debêntures e CRAs

Além dos títulos de dívida da Equatorial, o BB e a XP também selecionaram outros títulos de crédito privado corporativo para investir em março, entre debêntures e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs).

A XP indicou uma debênture da Localiza (RENTD1), com vencimento em 15 de dezembro de 2031 e retorno de 9,05% ao ano + IPCA, com pagamento de juros semestrais.

Ela não é isenta de imposto de renda, sendo tributada pela tabela regressiva da renda fixa, cujas alíquotas variam de 22,5% a 15%, a depender do prazo do investimento.

Também é limitada a investidores profissionais, aqueles que têm, no mínimo R$ 10 milhões em aplicações financeiras.

Para o público geral, porém, a XP recomenda um CRA da São Martinho (CRA024004H7), com vencimento em 12 de abril de 2029, retorno de 96% do CDI, isento de imposto de renda e com pagamento de juros semestrais.

Confira a lista completa das recomendações de crédito privado da XP:

InvestimentoVencimentoRentabilidade anualRating em moeda local (classificação de risco)
Debênture Equatorial Goiás (CGOS16)*15/05/2036IPCA + 7,25%AA+(bra) (Fitch
Ratings)
Debênture Localiza (RENTD1)**15/12/2031IPCA + 9,05%AAA (bra) (Fitch
Ratings)
CRA São Martinho (CRA024004H7)12/04/202996% do CDIbrAAA (S&P Global)
(*) Somente investidor qualificado
(**) Somente investidor profissional
Fonte: XP Investimentos

Já o BB recomenda um cardápio maior de debêntures — todas isentas de IR — e CRAs. O banco nota que, em relação ao mês passado, excluiu da sua carteira a recomendação de compra para os CRAs da BRF negociados sob o código CRA020002H1, em razão da redução do volume disponível para negociação devido à elevada demanda.

Isso não representa, no entanto, uma recomendação de venda para quem conseguiu adquirir o referido CRA em janeiro. A indicação do BB para o ativo é de manutenção.

Foram incluídas entre as recomendações de renda fixa deste mês outro CRA da BRF (CRA0220079D) e um CRA do Grupo Cereal (CRA02400AHX), ambos para investidores qualificados.

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Todos os ativos que compõem as recomendações de renda fixa do BB Investimentos neste mês são indexados à inflação medida pelo IPCA, e as indicações têm uma duration média de até cinco anos, indicando uma preferência do banco por papéis de prazos mais curtos.

Isso se deve, segundo os analistas, à busca por segurança e proteção em um cenário de juros elevados e ambiente macroeconômico desafiador, com alta volatilidade na curva de juros, o que tende a impactar negativamente os preços de mercado dos ativos indexados à inflação de prazos muito longos.

"A premissa de escolha dos papéis continua com uma abordagem que prioriza emissores com histórico sólido e resiliência em diferentes ciclos econômicos", dizem os analistas do BB, que mantiveram a preferência por nomes que consideram defensivos.

Veja na tabela a seguir as recomendações de crédito privado do BB para março:

InvestimentoVencimentoSetor
Debênture Equatorial (EQUA11)*15/05/2036Energia elétrica e saneamento
Debênture Eletrobras (ELET14)15/09/2031Energia elétrica
Debênture Isa Energia Brasil (TRPLA4)15/10/2033Energia elétrica
Debênture Jalles (JALL13)15/09/2032Sucroenergético
Debênture Rumo Malha Paulista (GASC23)*15/10/2033Transporte e Logística
CRA Ipiranga (CRA022006N5)15/06/2032Distribuição de combustíveis
CRA BRF (CRA0220079D)*15/07/2032Agro, Alimentos e Bebidas
CRA Grupo Cereal (CRA02400AHX)*16/11/2034Agro, Alimentos e Bebidas
CRA Marfrig (CRA024009Q4)16/10/2034Agro, Alimentos e Bebidas
(*) Somente investidor qualificado
Fonte: BB Investimentos

Títulos públicos e títulos bancários

Mas as indicações de renda fixa para março não se restringiram aos papéis de crédito privado, tipicamente mais arriscados por terem emissores privados e não contarem com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

A XP também recomendou títulos emitidos por bancos e garantidos pelo FGC, além de dois títulos públicos para o mês de março.

Entre os títulos públicos, foram recomendados o Tesouro Selic com vencimento em 2028, o qual pode ser adquirido no Tesouro Direto; e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) com vencimento em 2030, papel somente disponível no mercado secundário, acessível via mesa de operações da corretora.

No Tesouro Direto, os vencimentos mais próximos são o Tesouro IPCA+ 2029, com retorno de 7,68% ao ano + IPCA, mas que não paga juros semestrais; e o Tesouro IPCA com Juros Semestrais 2035, com retorno de 7,70% ao ano + IPCA.

Já entre os títulos bancários, a XP recomenda três Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) para março, com liquidez apenas no vencimento. Lembrando que CDBs não são isentos de imposto de renda. Confira as opções na tabela a seguir:

InvestimentoVencimentoRentabilidade anualRating em moeda local (classificação de risco)
CDB Banco BMG11/08/2028103% do CDIA-.br (Moody’s
Local)
CDB C6 Bank19/11/202714,95% ao anobrA+ (S&P Global)
CDB Banco BMG07/08/20287,60% + IPCAA-.br (Moody’s
Local)
Fonte: XP Investimentos

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