Três museus brasileiros estão entre os 100 mais visitados em 2024, mas nenhum deles é o MASP
Pesquisa feita pelo jornal especializado The Art Newspaper mostra que 2024 parece ter sido a volta aos níveis “normais” de visitações para muitos museus

O pós-pandemia deixou todo mundo atiçado para viver experiências presenciais: seja em mega shows, eventos esportivos, festas ou em museus. Esse fenômeno “em busca do tempo perdido” causou um aumento expressivo da visitação nas instituições artísticas, depois da reabertura.
Mas, após alguns anos de crescimento vertiginoso, 2024 parece ter sido a volta aos níveis “normais” para muitos museus.
Embora isso tenha significado uma queda na bilheteria para muitos locais, os números voltam a apresentar um retrato mais fiel da indústria.
Agora que o “frenesi” da vida presencial parece ter passado, o desafio dos curadores é criar uma programação atrativa o suficiente para manter o número de visitantes em alta.
Por um lado, instituições como o Louvre estão planejando expansões e salas separadas para suas obras-primas para lidar com o fluxo de visitantes intenso. O museu parisiense teve uma queda quase insignificante de 1% no número de visitantes de 2023 para 2024.
Por outro, museus britânicos como o Tate Modern e a National Gallery estão tendo que lutar para tentar recuperar os níveis pré-pandêmicos. Em relação a 2019, os dois locais estão com 25% e 47% de visitantes a menos, respectivamente.
Leia Também
O jornal especializado The Art Newspaper compilou a lista dos museus mais visitados do ano passado.
Veja os 10 museus mais visitados de 2024
- Museu do Louvre, Paris –- 8,7 milhões de visitantes
- Museus do Vaticano – 6,8 milhões de visitantes
- British Museum, Londres – 6,4 milhões de visitantes
- Metropolitan Museum of Art (MET), Nova York – 5,7 milhões de visitantes
- Tate Modern, Londres – 4,6 milhões de visitantes
- Shanghai Museum East, Xangai – 4,2 milhões de visitantes
- National Gallery of Art, Washington D.C. – 3,9 milhões de visitantes
- Museu Nacional da Coreia, Seul – 3,7 milhões de visitantes
- Musée d'Orsay, Paris – 3,7 milhões de visitantes
- Museo Nacional de Antropología, Cidade do México – 3,7 milhões de visitantes
Veja os museus mais visitados no Brasil em 2024
Três instituições brasileiras figuram na pesquisa “Visitor Figures 2024”, do The Art Newspaper, entre os 100 museus mais visitados do mundo:
- 64) Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro – 1,23 milhões de visitantes
- 79) Centro Cultural Banco do Brasil, Belo Horizonte – 1,04 milhões de visitantes
- 100) Pinacoteca, São Paulo – 820 mil visitantes
Apesar do destaque da rede de museus do Banco do Brasil, a maioria dos centros culturais ainda está com números significativamente mais baixos do que na pré-pandemia: o CCBB Rio, por exemplo, teve 2,6 milhões de visitantes em 2019. O CCBB em BH teve uma queda de 31% de 2019 para 2024.
Do outro lado da moeda, duas instituições artísticas tiveram crescimentos expressivos em comparação com o período pré-pandêmico: o Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba, com visitação 89% mais alta; e a Pinacoteca, com alta de 50%.
No museu paranaense, a exposição da artista portuguesa Joana Vasconcelos vendeu 600.000 ingressos. Já no paulista, uma das best sellers foi a argentina Marta Minujín, com venda de 305.000 bilhetes.
A fórmula de sucesso para os dois locais foi a mesma: exposições altamente imersivas e coloridas.

Em uma escala nacional, muitos museus no Rio Grande do Sul tiveram as visitações prejudicadas pelas enchentes do ano passado.
* Com informações do The Art Newspaper.
Solana (SOL) no Itaú: banco expande sua oferta de criptomoedas e adiciona 3 novos tokens no app
Além do bitcoin (BTC) e do ethereum (ETH), disponíveis desde 2024, Itaú adiciona XRP, solana (SOL) e USDC ao seu catálogo de investimentos
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Para maestro, sucesso da Buena Vista é fidelidade ao original: “Tocamos a música como foi feita”
Em meio a sucesso de 23 shows no Brasil, Jesus “Aguaje” Ramos falou com Seu Dinheiro sobre o papel da orquestra na manutenção da tradição da música cubana
Guerra comercial de Trump está prejudicando a economia do Brasil? Metade dos brasileiros acredita que sim, diz pesquisa
A pesquisa também identificou a percepção dos brasileiros sobre a atuação do governo dos Estados Unidos no geral, não apenas em relação às políticas comerciais
Hotel de Minas Gerais é o único do Brasil na lista de melhores novos resorts de 2025; conheça e veja preços das diárias
Seleção da Travel + Leisure contempla 26 hotéis de alto padrão ao redor do mundo
Sobrevivendo a Trump: gestores estão mais otimistas com a Brasil e enxergam Ibovespa em 140 mil pontos no fim do ano
Em pesquisa realizada pelo BTG, gestores aparecem mais animados com o país, mesmo em cenário “perde-perde” com guerra comercial
Van Gogh: 8 museus e destinos para conferir as obras do artista
Pintor holandês não teve notoriedade em vida; atualmente, é um dos artistas mais consagrados da história, com obras espalhadas por todo o mundo
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias
Taxa das blusinhas versão Trump: Shein e Temu vão subir preços ainda este mês para compensar tarifaço
Por enquanto, apenas os consumidores norte-americanos devem sentir no bolso os efeitos da guerra comercial com a China já na próxima semana — Shein e Temu batem recordes de vendas, impulsionadas mais pelo medo do aumento do que por otimismo
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Com salários de até R$ 17 mil, TRT-2 (SP) abre concurso público com vagas para diversas especialidades; veja como se inscrever
Edital contempla formação de cadastro reserva e cargos efetivos para profissionais com nível superior; há oportunidades em áreas como Direito, Engenharia, TI, Medicina, entre outras
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Agenda econômica: PIB da China, política monetária na Europa e IGP-10 são destaques em semana de balanços nos EUA
Após dias marcados pelo aumento das tensões entre China e Estados Unidos, indicadores econômicos e os balanços do 1T25 de gigantes como Goldman Sachs, Citigroup e Netflix devem movimentar a agenda desta semana
Mercado de arte viveu mais um ano de desaceleração, com queda de 12% das vendas, aponta relatório
A indústria vive um período de transformação, que envolve mudanças no comportamento e no perfil dos colecionadores de arte
A resposta de Lula a Donald Trump: o Brasil não é um parceiro de segunda classe
O presidente brasileiro finalmente sancionou, sem vetos, a lei de reciprocidade para lidar melhor com casos como o tarifaço dos EUA