Nem França, nem Itália: o país que bebeu mais vinho em 2024 foi…
Levantamento apontou os 10 países que consumiram mais vinho em 2024, em meio a queda do consumo global da bebida

Nada de França, tampouco Itália: os Estados Unidos foram os maiores consumidores de vinho do mundo em 2024.
Os dados vêm de um levantamento preliminar da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) que apontou as 10 principais nações consumidoras da bebida no último ano, com os EUA na liderança, à frente da França em mais de 10 milhões de hectolitros.
- Um hectolitro (hl) é uma unidade de medida de volume que equivale a 100 litros.
A pesquisa acontece em um momento crítico para a indústria vitivinícola, que viu seus padrões de consumo global atingirem seu menor patamar em 63 anos – desde 1961 não se bebia tão pouco vinho no mundo.
Essa informação é refletida no top 10 do ranking, com seis países com consumo médio menor que em 2023. A maior variação veio da China, que ficou no 10º lugar na lista de consumo total, com uma baixa de 19,3% em relação ao ano anterior.
Na contramão, Rússia e Espanha foram os países com as maiores altas, ainda que modestas em comparação à variação chinesa, com 2,4% e 1,2% a mais em volume total.
Os 10 países que mais bebem vinho
Confira abaixo a lista atualizada dos 10 países que beberam mais vinho em 2024, segundo os números preliminares da OIV:
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- EUA: 33,3 milhões de hl | Queda de 5,8% em relação a 2023
- França: 23 milhões de hl | Queda de 3,6%
- Itália: 22,3 milhões de hl | Aumento de 0,1%
- Alemanha: 17,8 milhões de hl | Queda de 3%
- Reino Unido: 12,6 milhões de hl | Queda de 1%
- Espanha: 9,6 milhões de hl | Aumento de 1,2%
- Rússia: 8,1 milhões de hl | Aumento de 2,4%
- Argentina: 7,7 milhões de hl | Queda de 1,2%
- Portugal: 5,6 milhões de hl | Aumento de 0,5%
- China: 5,5 milhões de hl | Queda de 19,3%
Consumo de vinho per capita
No mesmo estudo, a OIV também divulgou o ranking de países com maior consumo de vinho per capita. E nessa os Estados Unidos saem do top 10.
De fato, a lista de consumo individual é quase toda dominada pela Europa, com países como China e Argentina fora do ranking. A única posição não europeia da relação vai para a Austrália, na sexta posição, com 24,5 litros consumidos por habitante em 2024.
E quem ficou no topo dessa modalidade, afinal, foi Portugal, com 61,1 litros de vinho consumido per capita no país. Itália e França completam o top 3, com 42,7 e 41,5 litros, respectivamente.
Confira abaixo os 10 países com maior consumo de vinho per capita em 2024:
- Portugal: 61,1 litros per capita
- Itália: 42,7 litros
- França: 41,5 litros
- Suíça: 29,7 litros
- Áustria: 28,6 litros
- Austrália: 24,5 litros
- Alemanha: 24,5 litros
- Hungria: 24,4 litros
- Espanha: 23,8 litros
- Reino Unido: 22,3 litros

E o Brasil?
O Brasil, que atualmente é o 18º maior produtor global de vinhos, aparece na 15ª posição do consumo total da bebida por país, com 3,1 milhões de hectolitros consumidos em 2024. Trata-se de uma queda de 10% em relação a 2023, de acordo com a lista da OIV.
Olhando apenas para o consumo per capita, o Brasil cai para a 19ª posição global, com apenas 1,9 litro consumido por habitante no último ano.
Para 2025, o país é listado como uma das nações com potencial alta na produção.
- CONFIRA TAMBÉM: Trump vai deixar seu vinho mais caro? Como as tarifas de 200% sobre as bebidas europeias nos EUA podem impactar o mercado brasileiro
Consumo em queda
A divulgação dos rankings da OIV acontece em um momento de cautela para a indústria global de vinhos, que atravessa uma fase de incertezas. Em abril, a mesma organização apontou que 2024 foi o ano com menor consumo desde 1961.
Os motivos para os resultados em baixa são diversos. Por um lado há a queda abrupta do consumo chinês, que atravessa uma recessão para todo o segmento de luxo. Outro motivo seria a baixa produção global somada aos efeitos da inflação.
Segundo a OIV, essa diferença no volume se deve a uma alteração nos padrões climáticos, que atingiu tanto o Hemisfério Norte quanto o Hemisfério Sul em 2024.
Vale lembrar que no Brasil, por exemplo, a região sul, e o Rio Grande do Sul, especificamente, onde parte importante da produção nacional se concentra, teve que lidar com um cenário de chuvas catastróficas, que derrubaram a produção nacional em 41% em 2024.
Essa queda produtiva também vem acompanhada de uma mudança nos padrões de consumo, especialmente entre os jovens da Geração Z. Um apontamento da Gallup demonstrou que 38% dos adultos entre 18 e 34 anos não ingeriam bebidas alcoólicas entre 2021 e 2023 (10% a mais que uma década antes).

Na prática, o cenário de mudança no padrão de consumo tem sido contornado pela indústria com o aumento de preços por garrafa. É o caso, por exemplo, do vinho californiano, que, seguindo o padrão global, apresentou menor safra de uvas em duas décadas no ano passado, mas vem contornando o período de escassez com o escoamento do superávit de anos anteriores a preços revisados.
*Com informações de Decanter e O Globo.
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