Das mediterrâneas às PiWi: as uvas que prometem salvar o vinho em um planeta em aquecimento
Com o aumento da temperatura e eventos extremos, a viticultura mundial se reinventa. Uvas ancestrais adaptadas ao calor e variedades híbridas ultrarresistentes, como as PiWi, redesenham o mapa do vinho e desafiam o paladar do consumidor

A crise climática deixou de ser uma ameaça futura para se tornar uma realidade palpável na produção de vinhos ao redor do mundo. O aumento das temperaturas, as secas prolongadas e os eventos climáticos extremos não estão apenas afetando a produção; estão forçando uma reinvenção da viticultura global. “A crise climática está transformando a viticultura global, forçando produtores a adaptar-se a novas condições”, resume Fernando Moreira, sommelier da Santo Vino.
Essa transformação se manifesta de forma direta. “As colheitas estão acontecendo mais cedo, as uvas ficam mais doces, gerando vinhos mais alcoólicos e com menos acidez”, explica a sommelier e professora Elaine de Oliveira. “Isso muda o equilíbrio e até o estilo dos vinhos.”
O calor, segundo Moreira, tem antecipado as colheitas em semanas, por exemplo, com as uvas acumulando açúcar mais rapidamente. “Em contrapartida, porém, a acidez natural, essencial para o frescor e equilíbrio da bebida, é reduzida.”
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Mudaram as estações
O resultado, de acordo com ambos os especialistas, são vinhos mais encorpados e com perfis sensoriais que se distanciam dos clássicos. “Em algumas regiões, a seca e o calor diminuem a produtividade, em outras as geadas e enchentes destroem safras”, acrescenta Oliveira. A consequência é clara: “O produtor precisa se adaptar, seja trocando a forma de manejar o vinhedo, investindo em irrigação ou até mudando de uva.”
Um exemplo prático já está em curso em Champagne, emblemática região vinícola da França. "Hoje colhemos entre o final de agosto e o início de outubro, indo contra a tradição de colheita, que acontecia do final de setembro ao início de outubro", diz Emil Lecamp, area manager da Maison de Champagne Lanson.
É nesse cenário de adaptação forçada, aliás, que uma nova geração de “castas do futuro” emerge como protagonista. De um lado, avança o interesse por uvas ancestrais, naturalmente adaptadas ao calor. Do outro, a ciência apresenta as chamadas uvas PiWi, híbridos desenvolvidos para resistir a doenças e intempéries.
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Os números da mudança: o clima em dados
Dados do observatório climático Copernicus, da União Europeia, relatam que a temperatura global já subiu entre 1,3°C e 1,4°C acima dos níveis pré-industriais, com a Europa aquecendo ao dobro do ritmo médio global. As mudanças climáticas já afetam inclusive algumas das regiões vitivinícolas mais prestigiadas do mundo.
Em Bordeaux, na França, por exemplo, o número de dias quentes (acima de 25 °C) praticamente dobrou desde o início do século, colocando sob estresse a Merlot, sua uva de maturação precoce. Na vizinha Borgonha, berço da Pinot Noir, há o risco de supermaturação, o que ameaça sua acidez e elegância tão características; dados da IVES (The International Viticulture and Enology Society) mostram uma relação direta entre estações de crescimento mais quentes e a qualidade da safra.
Nos Estados Unidos, a região vinícola de Napa Valley enfrentou entre 2021 e 2022 um dos períodos mais quentes em 129 anos, com máximas cerca de 1,8 °C acima da média, de acordo com a ferramenta Climate at a Glance, da NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration).
Já em Mendoza, na Argentina, a viticultura vem literalmente subindo as montanhas: entre 2010 e 2021, a área de vinhedos no Vale de Uco, de maior altitude, cresceu mais de 20%, enquanto a área total da província diminuía, mostra um relatório do Great Wine Capitals.
Temperatura que muda o jogo
“A adaptação do local de plantio é um fator muito importante para lidar com esse aumento de temperatura. Isso mostra a importância do acompanhamento regional diante dessas mudanças. Já existem regiões onde as AOCs se tornam mais difíceis de produzir do que nunca”, pontua Lecamp, referindo-se ao Appellation d’Origine Contrôlée, sistema de certificação e proteção criado na França para garantir a origem, autenticidade e qualidade dos vinhos.
O impacto econômico é direto. De acordo com a OIV (Organização Internacional da Vinha e do Vinho), a produção mundial de vinho em 2023 foi a mais baixa desde 1961, uma queda de 10% atribuída diretamente a condições climáticas extremas, o que está forçando uma mudança no perfil das uvas plantadas.
Na Espanha, dados do Ministério da Agricultura revelam um momento histórico: em 2022, a Tempranillo, uma casta tinta tolerante ao calor, ultrapassou oficialmente a Airén como a uva mais plantada do país. Enquanto a primeira cresceu, a segunda perdeu mais de 138 mil hectares.
A resposta da natureza: o avanço das variedades mediterrâneas
A primeira resposta à crise climática vem de uvas que sempre conviveram com o calor. “As uvas que nasceram em climas quentes já levam vantagem”, afirma Elaine de Oliveira. Ela cita as espanholas Grenache, Monastrell e Tempranillo, e a portuguesa Touriga Nacional, por exemplo, como castas que suportam altas temperaturas e pouca água. Fernando Moreira concorda, destacando, além disso, que variedades mediterrâneas como a grega Assyrtiko estão ganhando espaço – e esse movimento não se restringe a seus locais de origem.
“Uvas como Grenache e Assyrtiko estão sendo cultivadas em regiões não tradicionais, como Alemanha e Escandinávia, devido à sua adaptabilidade ao calor e resistência à seca”, observa Moreira.
A prova mais concreta dessa transformação está nas próprias regras do mundo do vinho. Em uma decisão histórica em 2021, o INAO, órgão regulador francês, autorizou seis novas variedades para as denominações Bordeaux e Bordeaux Supérieur, incluindo a portuguesa Touriga Nacional.
A crise também provoca um efeito reverso, abrindo novas fronteiras. “O aquecimento abre espaço para Chardonnay e outras brancas aromáticas em lugares que antes eram frios demais. O Reino Unido é um bom exemplo. Países como Dinamarca e Suécia também já produzem vinhos interessantes. O que era frio demais agora está ficando possível para certas uvas” diz Oliveira.
O sul da Inglaterra, por exemplo, tornou-se uma nova região de classe mundial para vinhos espumantes. Um estudo publicado pela OENO One projeta que, até 2040, as condições em partes da Inglaterra serão semelhantes às das melhores safras em Champagne, o que atraiu investimentos de casas icônicas como Taittinger e Pommery.
PiWi: a inovação científica contra um clima adverso
Se as uvas mediterrâneas são a resposta da tradição, as uvas PiWi (do alemão pilzwiderstandsfähig, ou "resistentes a fungos") representam a vanguarda da inovação. No Brasil, um projeto pioneiro coordenado pelo engenheiro agrônomo André Luiz Kulkamp de Souza, pesquisador da Estação Experimental de Videira da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural), está na linha de frente desse desenvolvimento.
“O que percebemos em relação à viticultura é que, sim, ao longo dos anos, os desafios climáticos têm aumentado”, afirma Souza. Ele detalha o cenário brasileiro: “Percebemos uma maior quantidade de chuvas e altas temperaturas, condições que favorecem os fungos e não a videira”. As uvas PiWi surgem, desse modo, como uma solução para este cenário, criadas a partir do cruzamento de videiras europeias com espécies americanas ou asiáticas mais resistentes.
O processo, refinado ao longo de décadas por meio de retrocruzamentos, resulta em uma planta que mantém quase que exclusivamente o gene de resistência, mas com todas as outras características de uma uva vinífera. “Por isso, hoje elas são basicamente viníferas: no tipo de folha, de galho e no vinho que produzem”, explica Souza. Sua principal vantagem é uma redução drástica, superior a 90%, na necessidade de fungicidas.
A prova da qualidade é que a região de Champagne já aceita uma variedade PiWi, a Voltis. E o público parece estar a bordo. Um estudo com consumidores alemães, publicado pela MDPI, concluiu que vinhos de PiWis como Sauvignac e Satin Noir, por exemplo, podem ser considerados de qualidade equivalente aos convencionais.
Elaine de Oliveira concorda: “As híbridas são uma das apostas mais fortes para enfrentar as mudanças climáticas. Muitas resistem melhor a doenças, além de aguentarem frio intenso e variações de temperatura”.
O projeto brasileiro e as primeiras safras
O trabalho desenvolvido no Brasil pela Epagri e pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) é concreto e pioneiro. A motivação, de acordo com Souza, é “a necessidade de reduzir o custo de produção e tornar a produção de uva mais sustentável, com um produto mais limpo”. Os resultados são mensuráveis. “Para se ter uma ideia, já reduzimos o uso de agrotóxicos em 60%”.
“Elas atendem a dois nichos: o de vinícolas que buscam produtos diferenciados, com mínima intervenção, com as quais elas combinam naturalmente; e o de vinícolas mais tradicionais, que querem redução de custo e uma produção mais sustentável”, completa.

Após 11 anos de projeto, as duas primeiras variedades, Calardis Blanc e Felícia, estão disponíveis comercialmente. “São vinhos leves, pouco estruturados, interessantes para um consumo descontraído. Eles não exigem alta complexidade, gastronomia associada ou passagem por barrica de carvalho. São vinhos para serem tomados na safra, jovens, bem frutados, com notas florais e, em alguns momentos, um toque herbáceo”, descreve Souza.
Quanto às comparações com castas tradicionais, por outro lado, o pesquisador avisa: “São tão únicos, novos e diferentes, com o seu próprio espaço no mercado”.

O desafio na prateleira
A aceitação, no entanto, é um desafio. “O brasileiro ainda não está nesta onda; ele quer nomes e marcas”, aponta Souza. “Em termos comerciais, acredito que uma pequena parte do público está disposta. Há um segmento que busca novidades, mas a maioria dos vinhos consumidos ainda se mantém em uvas clássicas”, concorda Emil Lecamp.
Fernando Moreira, em contrapartida, aposta em um cenário mais otimista: “As uvas PiWi, híbridas e resistentes a doenças, enfrentam resistência devido a preconceitos históricos. No entanto, sua sustentabilidade e qualidade crescente têm conquistado a atenção de consumidores e especialistas”.
Para ele, “o consumidor brasileiro está cada vez mais disposto a explorar vinhos de castas menos tradicionais, impulsionado por uma crescente curiosidade e interesse por sustentabilidade”. Os dados confirmam. O mercado de vinho orgânico, por exemplo, cresceu a uma taxa anual de 5% entre 2017 e 2022, aponta um relatório da IWSR.
Moreira ainda defende, aliás, o papel do marketing como educador: “O marketing desempenha um papel crucial na educação do consumidor sobre as vantagens das novas variedades, destacando sua sustentabilidade e qualidade”.
O futuro na taça
E como será o futuro da viticultura brasileira? Souza imagina que as PiWi ocuparão “uma parte da viticultura do Brasil”, não para substituir totalmente as uvas tradicionais, mas para se consolidarem em regiões marginais, onde o cultivo de Cabernet, Chardonnay ou Merlot é inviável.
“As PiWi oferecerão viabilidade produtiva, menor uso de agrotóxicos e nichos de mercado voltados a consumidores que buscam vinhos mais sustentáveis e com menos intervenções”, projeta.
Há novidades a caminho, inclusive. A previsão é que, ainda no próximo ano, cheguem ao mercado as brancas Helios, Souvignier Gris e Bronner. Quanto às tintas, Souza confessa a dificuldade ao se alcançar a qualidade. “Mas estamos avançando”, adianta, citando a Calardis Royal, primeira tinta PiWi em produção pelo projeto.
“Meu sonho é que ocupemos um espaço na viticultura mundial, que o Brasil seja lembrado quando se falar de países com viticultura importante. O consumidor brasileiro às vezes prefere comprar vinhos de fora e não conhece os vinhos fantásticos que já temos aqui. Meu sonho é ver o brasileiro valorizando e degustando os vinhos nacionais”, finaliza Souza.
Para Emil Lecamp, a grande questão é como o vinho vai se comportar nas diferentes culturas: “Se a tradição vai se manter, se surgirão novas tradições ou se países novos vão incorporar o vinho no dia a dia”, resume.
7 rótulos deiros com uvas resistentes às mudanças climáticas
A seguir, rótulos que destacam uvas e terroirs resilientes, capazes de se adaptar às mudanças climáticas sem perder expressão e caráter.
Grenache Clos des Papes Châteauneuf-du-Pape
No Rhône, o Clos des Papes produz este Châteauneuf-du-Pape tinto a partir de um blend de uvas locais: Counoise, Mourvèdre, Muscardin, Syrah e Vaccarèse.

O vinho combina aromas de frutas vermelhas, especiarias e notas minerais. Além disso, em boca, os taninos finos e o equilíbrio entre fruta e acidez mostram a expressão do terroir. Preço: R$ 2.325
Assyrtiko By Gaia 2023
Produzido em vinhedos de Santorini, em solos vulcânicos e sem irrigação, o Assyrtiko da Gaia passa por fermentação em inox, barricas de carvalho e acácia, com leveduras indígenas.

O resultado é um branco fresco, com notas cítricas e minerais, corpo médio e final prolongado. Preço: R$ 752
Gusbourne Exclusive Release Brut
Em West Sussex, na Inglaterra, a Gusbourne produz este espumante pelo método tradicional. Ele apresenta borbulhas finas, aromas de maçã verde e cítricos, e acidez marcada com textura cremosa no paladar.

O rótulo é reconhecido internacionalmente, inclusive garantindo 91 pontos no IWSC (International Wine & Spirit Competition). Curiosidade? É o espumante favorito do rei Charles III. Preço: R$ 489,90
Tobelos Garnacha La Rioja
Na região espanhola de La Rioja, o Tobelos Garnacha é elaborado exclusivamente com Garnacha e passa por 14 meses em barricas de carvalho francês e americano.
O vinho exibe notas de frutas maduras, especiarias e minerais, com taninos firmes e final prolongado. Preço: R$ 308

Bacalhôa Touriga Nacional

No sopé da Serra da Estrela, a Bacalhôa produz Touriga Nacional em solos graníticos. O vinho mostra frutas vermelhas e negras, notas de ervas e especiarias, acidez refrescante e taninos firmes. Estagiado 12 meses em barricas, entrega final persistente e estruturado. Preço: R$ 239
Ver Sacrum Monastrell

Na região de Mendoza, o Ver Sacrum Monastrell combina amadurecimento em ovos de concreto e barricas de carvalho francês. O tinto de corpo médio traz frutas negras maduras, notas florais e especiarias, com taninos elegantes, acidez equilibrada e final longo. Preço: R$ 219
Marqués de Murrieta Castillo Ygay Gran Reserva Especial

Em Rioja, o Marqués de Murrieta produz este Gran Reserva com 85% Tempranillo e 15% Mazuelo, envelhecido 24 meses em barricas de carvalho. Aromas de frutas maduras, notas terrosas e de couro acompanham um paladar de médio corpo, taninos finos e final aveludado. É um reconhecido internacionalmente, inclusive como melhor vinho do ano em 2020. Preço: R$ 6.200
*Com informações de Copernicus, The International Viticulture and Enology Society (IVES), National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA), Great Wine Capitals, Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação da Espanha, Institut national de l'origine et de la qualité (INAO), OENO One, IWSR e MDPI.
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