Yduqs (YDUQ3) troca CEO e ações despencam na B3 — entenda o que pressiona os papéis e o que pode vir pela frente com a troca no comando
Rossano Marques Leandro assume a presidência e conta sete anos de experiência na Yduqs, onde foi diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores

Atenção, turma, a Yduqs (YDUQ3) tem um novo diretor. Nesta quinta-feira (24), em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a companhia anunciou a troca de CEO.
Rossano Marques Leandro assume a presidência após sete anos de experiência na Yduqs, onde foi diretor financeiro (CFO) e de relações com investidores.
O antigo diretor-executivo, Eduardo Parente, deixa o comando e passa a ser membro do conselho de administração da empresa.
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A mudança no quadro de comando da empresa passa a valer a partir de 15 de agosto deste ano.
Em entrevista para o Brazil Journal, Parente disse que a decisão faz parte de um plano de sucessão estruturado.
“Acho que o cargo de CEO deve durar de quatro a cinco anos. É uma mistura de desejo pessoal de buscar outras atividades com a necessidade de revitalizar a companhia.”
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Junto do anúncio do novo CEO, também foi informado ao mercado que Alexandre Aquino Pereira será o novo CFO da companhia.
Mudança inesperada? Mercado reage à troca de CEO
Para o BTG Pactual, a nomeação de nomes da “casa” indica continuidade na estratégia atualmente empregada pela Yduqs, sem mudanças radicais nos planos corporativos. A expectativa é de manutenção da disciplina de capital e do foco financeiro.
A análise do Itaú BBA sobre a troca de comando na empresa de educação está em linha com o BTG, com uma ressalva: embora houvesse especulações sobre uma possível mudança, a saída de Parente não era esperada para o curto prazo.
A Yduqs, no fato relevante, afirma que a sucessão ocorreu após um planejamento de longo prazo conduzido pelo conselho de administração.
Se foi planejada ou não, é impossível dizer, mas os investidores reagiram a essa mudança, com a Yduqs liderando as quedas do Ibovespa (IBOV). Por volta das 15h05, as ações caíam 3,69%, a R$ 12,52.
No mesmo horário, o principal índice da B3 recuava 0,20%, aos 133.548 pontos.
BTG e Itaú BBA veem continuidade da estratégia da Yduqs
A forte geração de caixa continua sendo o principal pilar da tese de investimento nos papéis da Yduqs.
O Itaú BBA afirmou que, mesmo com mudança “surpresa”, a visão de longo prazo permanece intacta, com ênfase em crescimento sustentável e rentabilidade.
“O fato de Marques já conhecer profundamente a operação e a estratégia da Yduqs reduz riscos e deve preservar o foco em disciplina financeira”, escreveram os analistas do banco.
Com isso, o Itaú BBA mantém recomendação neutra e com preço-alvo para dezembro de R$ 18, um upside de cerca de 38%.
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Já o BTG vê um cenário mais positivo para o papel da companhia.
Apesar de um momento mais fraco nos lucros de curto prazo — baseado na prévia de 2T25 —, a tese do banco gira em torno da forte geração de caixa livre (FCF) prevista para 2025.
O BTG mantém recomendação de compra para as ações da Yduqs, com preço-alvo fixado em R$ 15, uma alta estimada de 15%.
Contudo, o BTG Pactual destaca alguns pontos de atenção que podem impactar o desempenho do setor de educação, como:
- Dificuldades na padronização do modelo acadêmico;
- Risco de uma possível desaceleração econômica;
- Concorrência mais acirrada;
- Inflação e repasse de custos;
- Mudanças regulatórias no setor de educação.
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