Fortune Global 500: Walmart lidera pela 12ª vez, mas empresas da China e da tecnologia chegam com tudo
Lista com as maiores companhias do mundo em receita mostra força dos EUA, lucro recorde da Saudi Aramco e avanço de CEOs mulheres

Quem comanda o capitalismo global em 2025? Segundo a nova lista da Fortune Global 500 a resposta é clara: empresas norte-americanas, estatais chinesas e gigantes da tecnologia.
No topo da lista, firme e inabalável pelo 12º ano seguido, está o Walmart, a varejista que fatura mais do que muito país por aí.
A edição de 2025 do ranking, baseada nos dados financeiros de 2024, mostra que as 500 maiores companhias do mundo quebraram mais um recorde. Juntas, elas movimentaram US$ 41,7 trilhões em receita, um crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior.
- LEIA TAMBÉM: A temporada de balanços do 2º trimestre de 2025 vai começar: veja como receber análises sobre os resultados das empresas e recomendações sobre onde investir
Lucro também não faltou. O corporate dream team somou US$ 2,98 trilhões, o segundo maior valor da história da lista.
Se a receita impressiona, o lucro chama ainda mais atenção. Afinal, quem lidera esse pódio não é uma empresa norte-americana, nem chinesa: é a Saudi Aramco, estatal de petróleo da Arábia Saudita que encheu os cofres com US$ 105 bilhões de lucro líquido.
Vale destacar que é a quarta vez seguida que a petroleira aparece como a mais lucrativa do mundo.
EUA vs China: o duelo bilionário
Na briga por protagonismo, os Estados Unidos seguem na frente, com 138 empresas no ranking.
Leia Também
Mas a Grande China — que inclui a China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan — vem logo atrás com 130 companhias, mesmo tendo perdido três posições em relação ao ano passado.
Na soma, as duas potências dominam não só em quantidade, mas também em peso. Nove das dez empresas mais lucrativas do planeta são chinesas ou norte-americanas. Só aí já dá pra entender quem realmente dita o ritmo da economia global.
As gigantes tech jogam em outra liga
Quando o assunto é rentabilidade, as estrelas do momento atendem pelos nomes de sempre: Amazon, Apple, Alphabet, Microsoft, Meta, Nvidia e Tesla.
Conhecidas como as “Magnificent Seven” (Sete Magníficas), elas faturaram juntas US$ 2 trilhões no último ano, com um lucro somado de US$ 484 bilhões.
É mais do que o Produto Interno Bruto (PIB) de países inteiros — literalmente.
- VEJA TAMBÉM: Receba os episódios do Touros e Ursos, podcast do Seu Dinheiro, em primeira mão para saber quais são as principais recomendações dos “gigantes” do mercado
Setores que dominam o ranking da Fortune
O setor financeiro ainda reina absoluto: 121 instituições fazem parte da lista, de bancos tradicionais a seguradoras e holdings.
Logo depois vêm energia (79 empresas), automotivo (35), tecnologia (34) e saúde (33). Juntos, esses setores representam 60% das empresas do ranking e geram dois terços da receita total.
Ou seja, quem tem grana, petróleo, carros, chips e hospitais continua mandando bem.
Mais mulheres no comando (porém nem tanto)
Entre os destaques da edição de 2025 está o número recorde de 33 mulheres CEOs, o equivalente a 6,6% do total. Pode parecer pouco, e é. Mas o avanço em relação ao ano passado foi de cinco novas líderes.
Figuram na lista Mary Barra (GM), eleita mulher mais poderosa do ano pela própria Fortune, Jane Fraser (Citigroup), Sarah London (Centene), Gail Boudreaux (Elevance Health) e a brasileira Sandy Ran Xu, que comanda a JD.com.
Os Estados Unidos lideram com 16 CEOs mulheres, seguidos pela China com cinco. Brasil e Reino Unido aparecem com duas cada.
Novatas no pedaço
Apesar da concorrência feroz, nove empresas estrearam na lista este ano. Entre elas estão o QNB Group, do Catar (nº 419); a Lithia Motors, dos Estados Unidos (nº 434); e o ICICI Bank, da Índia (nº 464).
A maioria vem de setores tradicionais como finanças e varejo automotivo, mas com crescimento suficiente para disputar espaço com outras gigantes globais.
O que esse ranking diz sobre o mundo de hoje
Mais do que uma lista, o Fortune Global 500 funciona como um termômetro das grandes tendências e tensões da economia mundial. A edição de 2025 foi apresentada com um tom de alerta.
Segundo Alyson Shontell, editora-chefe da revista, o ranking representa “o silêncio antes da tempestade”, diante de incertezas provocadas por conflitos geopolíticos, disputas comerciais, mudanças climáticas e o avanço acelerado da inteligência artificial.
Independentemente da metáfora, a nova lista reforça o peso das maiores empresas na dinâmica global, e antecipa possíveis movimentos no tabuleiro das grandes corporações.
Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG
Para os analistas do banco, a nova negociação é uma forma de vender a volatilidade da criptomoeda mais valiosa do mundo e gerar rendimento para os acionistas
BTG vê avanço da Brava (BRAV3) na redução da dívida e da alavancagem, mas faz um alerta
Estratégia de hedge e eficiência operacional sustentam otimismo do BTG, mas banco reduz o preço-alvo da ação
Banco do Brasil (BBAS3): está de olho na ação após MP do agronegócio? Veja o que diz a XP sobre o banco
A XP mantém a projeção de que a inadimplência do agro seguirá pressionada, com normalização em níveis piores do que os observados nos últimos anos
Petrobras (PETR4) produz pela primeira vez combustível sustentável de aviação com óleo vegetal
A estatal prevê que a produção comercial do produto deve ter início nos próximos meses
Francesa CMA conclui operação para fechar capital da Santos Brasil (STBP3), por R$ 5,23 bilhões
Com a operação, a companhia deixará o segmento Novo Mercado da B3 e terá o capital fechado
O que a Petrobras (PETR4) vai fazer com os US$ 2 bilhões que captou com venda de títulos no exterior
Com mais demanda que o esperado entre os investidores gringos, a Petrobras levantou bilhões de reais com oferta de títulos no exterior; descubra qual será o destino dos recursos
A conexão da Reag, gigante da Faria Lima investigada na Carbono Oculto, com o clube de futebol mais querido dos paulistanos
Reag fez oferta pela SAF do Juventus junto com a Contea Capital; negócio está em fase de ‘due diligence’
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) e Copasa vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Ambas as companhias realizarão o pagamento aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio
Méliuz (CASH3) lança nova opção de negociação para turbinar os rendimentos com bitcoin (BTC)
A plataforma de cashback anunciou em março deste ano uma mudança na estratégia de tesouraria para adquirir bitcoins como principal ativo estratégico
Nem tarifas de Trump, nem fusão entre BRF e Marfrig preocupam a JBS (JBSS32), diz CEO
Gilberto Tomazini participou do Agro Summit, do Bradesco BBI, nesta quinta-feira, e explicou por que esses dois fatores não estão entre as maiores preocupações da companhia
Braskem (BRKM5) na corda bamba: BTG diminui preço-alvo ao apontar três riscos no horizonte e um potencial alívio
Excesso de oferta global, disputas acionárias e responsabilidade em Alagoas pressionam a companhia, mas incentivos fiscais podem dar algum fôlego ao lucro
O que o investidor pode esperar da MBRF, a gigante que nasce da fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)? O Safra responde
Após o negócio ter sido aprovado sem restrições pelo Cade, as empresas informaram ao mercado que a data de fechamento será 22 de setembro
Banco Master no escanteio e fundador fora do comando: o que esperar da Oncoclínicas (ONCO3) se a reestruturação da Starboard for aceita
A ideia da Starboard é trazer fôlego às finanças apertadas da empresa de tratamentos oncológicos — mas a gestora terá uma tarefa hercúlea para conseguir a aprovação da proposta ambiciosa
Cyrela (CYRE3) sobe mais de 5% após Bradesco BBI apontar ação como favorita e mais falada entre investidores. O que ela tem que as outras não tem?
Após alta de mais de 80% em 2025, Cyrela surge entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (11) com a revisão do preço-alvo para R$ 40
Novo homem mais rico do mundo foi criado pelos tios e abandonou faculdade duas vezes
De infância humilde em Chicago ao trono de homem mais rico do mundo, Larry Ellison construiu um império com a Oracle e uma vida marcada por luxo e esportes
Exclusivo: Proposta de reestruturação na Oncoclínicas (ONCO3) pela gestora Starboard pode nem chegar ao conselho
Fonte afirmou ao Seu Dinheiro que proposta desconsidera movimentos recentes de reestruturação e tenta desvalorizar a empresa
Petrobras destina R$ 21 milhões a iniciativas de combate às mudanças climáticas; veja como participar
Empresas e instituições podem se inscrever até 27 de outubro com propostas voltadas à adoção de tecnologias de mitigação e adaptação nos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul
Caixa Seguridade (CXSE3) lidera as quedas do Ibovespa desta quinta (11), após destituir CEO; veja como fica o comando da companhia
O comunicado enviado ao mercado não detalha a motivação para o conselho de administração ter realizado a mudança no alto escalão
Previ vende participação na Neoenergia (NEOE3) para a controladora espanhola Iberdrola por R$ 12 bilhões
Após a operação, a companhia espanhola passa a deter 83,8% das ações na subsidiária brasileira, com o restante dos papéis sendo negociados na B3
Um resgate à Oncoclínicas (ONCO3)? Gestora focada em empresas em crise quer liderar a reestruturação da rede de tratamentos contra o câncer
A gestora Starboard Asset revelou interesse em uma “potencial transação para reestruturação financeira” da Oncoclínicas; entenda a proposta