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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) supera expectativas com lucro de R$ 4 bilhões e ROE de 17,5% no 3T25; confira os destaques do balanço

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) encerrou o trimestre em 17,5%, também acima das projeções; veja os destaques

Camille Lima
Camille Lima
29 de outubro de 2025
6:17 - atualizado às 7:18
Sede do Santander Brasil (SANB11)
Sede do Santander Brasil (SANB11) - Imagem: Divulgação

O Santander Brasil (SANB11) superou as expectativas do mercado com o balanço do terceiro trimestre de 2025 (3T25). O lucro líquido gerencial chegou a cerca de R$ 4,01 bilhões, um aumento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano passado e de 9,6% em comparação com o trimestre passado.

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O montante veio acima das expectativas do mercado, que esperava um lucro médio de R$ 3,724 bilhões, segundo o consenso da Bloomberg.

"Mantemos nosso compromisso pela busca de um resultado sustentável de longo prazo, por meio de um balanço sólido e diversificado, impulsionados por uma obsessão pela excelência da experiência de nossos clientes", afirmou Gustavo Alejo, diretor financeiro (CFO) do Santander, em nota no balanço.

Por sua vez, o retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) encerrou o trimestre em 17,5% — também acima das projeções, de 16,3%.

O resultado representa uma alta de 1,2 ponto percentual em relação aos 16,4% registrados no trimestre anterior, mas ainda acima da taxa básica de juros (Selic), que atualmente está em 15% ao ano.

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"Seguimos caminhando na evolução consistente de nossa rentabilidade, com disciplina na alocação de capital, pautados por nossos pilares estratégicos e na transformação constante, mesmo diante de um ambiente macroeconômico mais desafiador", disse o CEO do Santander, Mario Leão, em nota no balanço.

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Vale lembrar que a divisão brasileira do banco espanhol vem em trajetória de recomposição da rentabilidade desde que atingiu a pior fase no fim de 2022, a 8,3%, após o calote decorrente da fraude contábil multibilionária da Americanas (AMER3).

Outros destaques do balanço do Santander (SANB11) no 3T25

A margem financeira — o indicador que reflete a receita com crédito menos os custos de captação — do Santander apresentou estabilidade na comparação anual, com leve retração de 0,1% em relação aos últimos 12 meses, e queda de 1,2% frente ao último trimestre, para R$ 15,2 bilhões.

Enquanto isso, a margem financeira com o mercado — que mede a remuneração do banco com as operações de tesouraria — foi negativa em R$ 1,3 bilhão, uma piora de 84,5%% frente ao trimestre anterior e revertendo o resultado positivo de R$ 325 milhões de um ano antes. Segundo o banco, o indicador foi impactado pelo maior número de dias úteis e pela sensibilidade negativa ao aumento dos juros.

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Já a margem com clientes teve crescimento de 11,1% em relação ao ano anterior e de 2,7% na base trimestral, para R$ 16,6 bilhões. O indicador foi beneficiado pelo maior número de dias e pelo mix e disciplina de preços, contribuindo para o aumento do spread, de acordo com o Santander.

Enquanto isso, a carteira de crédito ampliada do banco cresceu 3,8% em comparação com o mesmo período de 2024 e 2% em relação ao trimestre anterior, para R$ 688,8 bilhões.

O portfólio foi impulsionado principalmente por pequenas e médias empresas (PMEs), que avançou 3,6% no trimestre, e grandes empresas, que cresceu 4,8%, especialmente nas linhas de risco sacado e capital de giro.

Santander: foco em inadimplência e provisões

Nos níveis de inadimplência (NPLs), o Santander continuou sob pressão no índice de devedores acima de 90 dias, com leve alta de 0,1 ponto percentual na comparação anual e de 0,3 p.p no trimestre, atingindo 3,4%.

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Segundo o Santander, a inadimplência de longo prazo foi atrapalhada pelo desempenho da carteira de Pessoa Física (PF), pelo segmento de menor renda, e de Pessoa Jurídica, que também foi impulsionada principalmente pelos segmentos de menor faturamento.

Mas a inadimplência de curto prazo chama atenção, especialmente entre pessoas físicas e grandes empresas. O indicador de 15 a 90 dias chegou a 3,9%, alta de 0,3 p.p em relação a 2024, mas queda de 0,2 p.p na comparação com o último trimestre, ajudado pela melhora sequencial em Pessoa Física.

De acordo com o Santander, a estratégia mais conservadora, concentrando o crescimento da carteira de crédito PF em clientes de alta renda, ajudou a mitigar parte do efeito negativo no trimestre. "Estamos focados na qualidade e rentabilidade das nossas operações de crédito por meio de crescimento seletivo e favorecendo o relacionamento completo com nossos clientes."

"No crédito, seguimos com a mesma disciplina na alocação de capital, priorizando ativos de maior rentabilidade e qualidade", disse o CEO do Santander. "Estamos fortalecendo nosso balanço e construindo um portfólio cada vez mais resiliente para 2026."

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O indicador de "NPL formation", que é a variação do saldo de créditos em atraso, somou R$ 6,64 bilhões, um aumento de 1,1% no trimestre e de 12,5% no ano.

Em relação à carteira de crédito, o NPL formation atingiu 1,23%, aumento de 0,03 p.p. no trimestre. O banco atribui o desempenho à rolagem de parte dos atrasos do primeiro semestre de 2025.

Já as provisões para devedores duvidosos (PDD) encolheram 4,9% no comparativo anual, mas aceleraram 10,9% frente ao segundo trimestre, totalizando R$ 6,52 bilhões em perdas previstas no crédito ao fim do terceiro trimestre.

Segundo o Santander, o aumento das provisões contra calotes é reflexo tanto do cenário macroeconômico, já que os juros altos costumam elevar o nível de endividamento das famílias e aumentar os pedidos de recuperação judicial, como da implementação da Resolução 4.966 do Banco Central, em janeiro deste ano. Você confere aqui o que é a resolução e por que ela tende a chamar mais provisões nos balanços dos bancos.

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Mas, ainda de acordo com o banco, em setembro, apenas 18,1% da exposição de crédito estava concentrada nos 100 maiores devedores, no total de R$ 125,2 bilhões.

Receitas e despesas

A cobrança de tarifas gerou ao Santander um total de R$ 5,55 bilhões em comissões, um avanço 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado, ajudadas por maiores receitas nas linhas de cartões, seguros e mercado de capitais.

Por sua vez, as despesas gerais tiveram leve expansão de 0,2% na base trimestral, encerrando o período em R$ 6,42 bilhões, impactadas pelos maiores investimentos em tecnologia.

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