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Estadão Conteúdo

FIDELIDADE NA MIRA

Em recuperação judicial, Americanas (AMER3) busca rotas para o crescimento e lança programa de pontos

O programa “Cliente A” será lançado em três fases e contará com sistema de pontos integrado ao cartão de crédito da marca

Fachada de uma loja Americanas.
Imagem: Divulgação

Em meio à recuperação judicial, a Americanas (AMER3) está em busca do crescimento apesar dos entraves do processo. Para isso, a empresa decidiu lançar um novo programa de fidelidade, com o propósito de conhecer melhor os hábitos de compras dos clientes e estimular que eles façam mais compras nas lojas.

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O programa “Cliente A” será lançado em três fases e contará com sistema de pontos integrado ao cartão de crédito da marca, e a sistemas como a Livelo e a Dotz.

Além disso, no futuro, o novo programa será ligado a outros meios de pagamento, como o crediário da Americanas, a ser lançado nos próximos 10 dias.

A partir da próxima semana, as lojas da Americanas vão oferecer descontos para os clientes que oferecerem CPF e número de telefone no caixa e passarem a fazer parte da nova iniciativa.

Como vai funcionar o programa de fidelidade da Americanas?

Nesta primeira fase, o chamado “Cliente A” passa a ter acesso a descontos mais vantajosos e a juntar pontos que também podem ser usados para abater valor das compras no caixa. Além disso, quem utilizar o cartão de crédito homônimo do programa pode multiplicar a geração de pontos.

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Para a Americanas, a principal vantagem dessa etapa é conseguir identificar as compras e, assim, construir uma base de dados de maior qualidade sobre as vendas das lojas físicas da rede.

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Em uma segunda fase, a Americanas vai passar a rentabilizar esses dados. A cada compra em loja, o cliente receberá um brinde para fazer compras em outros estabelecimentos parceiros.

“Nesse ponto, vamos conquistar mais a fidelidade do cliente, oferecendo algo que ele gosta, mas também vamos trazer um parceiro que irá nos remunerar para gerar esse fluxo”, explica o vice-presidente de Crescimento da Americanas, Tiago Abate.

O executivo afirma que em todo esse processo, serão respeitados os termos da Lei Geral de Proteção de Dados, que exige, entre outras coisas, que os dados sejam tornados anônimos.

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Na terceira fase de implantação, a ser encaminhada entre o terceiro e quarto trimestre de 2026, a empresa deve conectar a iniciativa de forma mais completa ao seu ecossistema, com a possibilidade de que o programa seja acessado no aplicativo já existente da Americanas e diminuindo a dependência de um aplicativo dedicado exclusivamente ao programa, que entra em operação na próxima semana.

Além disso, a companhia deve integrar um novo meio de pagamento para somar e multiplicar pontos: o crediário.

Mais crédito

Além disso, a companhia está em vias de lançar seu crediário, financiado por um Fundo de Direitos Creditórios (FIDC), do qual a Americanas é a única cotista. Essa é uma forma de proporcionar maior oferecimento de crédito ao cliente, sem depender de linhas bancárias ou grandes investimentos da companhia.

A ideia é que essa carteira de crédito cresça de forma paulatina, conforme o pagamento desses parcelamentos de compras renderem juros à empresa que poderá, então, colocar mais recursos no fundo e financiar mais compras.

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Abate explica que o novo programa de fidelidade e o lançamento do crediário são formas de buscar crescimento para a empresa, sem precisar de injeções de capital, o que não seria viável para uma companhia em recuperação judicial.

“Antes de 2023 [quando eclodiu a crise da empresa devido a uma fraude multibilionária], a companhia estava preocupada com outras coisas e deixou passar algumas oportunidades boas na frente do nariz. Concordo que hoje vivemos um período mais restritivo, mas nós podemos, neste momento de organização financeira da empresa, crescer com essas oportunidades que ficaram na mesa. É possível crescer receita de forma consistente, sem necessitar de dinheiro novo.”

Abate não considerou viável aproveitar a estrutura da Ame, braço financeiro da Americanas que foi descontinuado após a crise, para construir o novo programa.

Segundo ele, a fintech foi construída de uma forma que tornava a rentabilidade difícil. No novo programa, a companhia aproveitou apenas a base de dados que foi preservada e algumas questões técnicas, mas sem nenhuma aplicação financeira.

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No primeiro semestre de 2025, o volume total de vendas da Americanas foi de R$ 9,3 bilhões, composto majoritariamente pelo varejo físico, que ganhou participação em comparação com o mesmo período de 2024.

Na comparação com o primeiro semestre de 2024, as vendas totais caíram 6,6%, devido à redução da operação de venda de terceiros no comércio digital da companhia.

A princípio, o “Cliente A” é voltado para o varejo físico, maior foco da atual gestão. Uma integração maior com as vendas próprias digitais da companhia deve ocorrer ao longo de 2026, mas foi adiada nesse momento para evitar erros de sistema durante o alto volume da Black Friday, em 28 novembro.

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