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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

RISCO DE CRÉDITO

Braskem (BRKM5) com risco de calote? Por que essas duas agências decidiram rebaixar a petroquímica

A Fitch e a S&P Global cortaram as notas de crédito para a Braskem nos últimos dias — e por motivos muito parecidos. Quais as preocupações dos analistas?

Camille Lima
Camille Lima
29 de setembro de 2025
10:41 - atualizado às 12:23
Vista da então nova unidade da Braskem Petroquímica, em Paulínia, São Paulo. Petrobras (PETR3 e PETR4) e Novonor são as principais acionistas da Braskem (BRKM5) | Dividendos
Imagem: Estadão Conteúdo/Alex Silva

Agora com uma nova assessoria em busca de alternativas para lidar com seus problemas financeiros, a Braskem (BRKM5) encontra-se com um risco considerável de “default”, ou nível de calote. Pelo menos, essa é a avaliação de duas renomadas agências de classificação de risco.

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Na última sexta-feira (26), a Fitch Ratings e a S&P Global Ratings anunciaram cortes nas notas de crédito da petroquímica:

  • Fitch: Ratings de inadimplência do emissor da Braskem passam de 'BB-' para 'CCC+/RR4' — isso representa um risco de crédito substancial, com baixíssima margem de segurança e com possibilidade real de default.
  • S&P: Classificação de crédito de emissor em escala global da Braskem passa de 'B+' para 'CCC-' — o que indica um alto grau especulativo, com vulnerabilidade e dependência de cenários mais favoráveis para os negócios, economia e mercado.

As duas revisões negativas tiveram como premissa o persistente consumo de caixa pela petroquímica e a necessidade de amortizar dívidas que vencem a partir de 2028.

LEIA TAMBÉM: Análises certeiras e insights exclusivos para investidores: receba em primeira mão os episódios do Touros e Ursos, podcast do Seu Dinheiro

Para a Fitch, a contratação de assessores financeiros “ressalta a pressão sobre o perfil financeiro da Braskem e mostra a crescente probabilidade de inadimplência ou de reestruturação da dívida no curto a médio prazo”. 

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A S&P vai na mesma linha: segundo a agência, há uma probabilidade elevada de reestruturação da dívida nos próximos seis meses.

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O que uma reestruturação significaria para a Braskem (BRKM5)?

Segundo as agências, o que está em jogo é a capacidade da Braskem de manter acesso aos mercados de dívida e de capitais. 

Na visão da Fitch, a pressão sobre os spreads petroquímicos — que provavelmente permanecerão em baixa até 2028 — indica que a alavancagem da empresa seguirá elevada. 

Com isso, a petroquímica agora enfrenta um cenário em que a liquidez, antes considerada um ponto forte, se tornou um risco-chave, de acordo com os analistas.

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Segundo a agência, a contratação de assessores financeiros pode indicar que uma reestruturação está se aproximando ou que medidas prejudiciais aos detentores de títulos, os bondholders, poderão ser necessárias. 

No cenário-base da Fitch, a empresa pode não ter caixa suficiente já no próximo ano para honrar os vencimentos de dívida de 2028. 

Por sua vez, a S&P avalia que a liquidez pode encolher rapidamente, dependendo da taxa de queima de caixa e da capacidade da Braskem de renovar sua linha de crédito rotativo com vencimento em dezembro de 2026 — algo que, nas condições atuais, pode se tornar difícil de conseguir em termos semelhantes, segundo os analistas.

Perspectiva negativa para a Braskem

A S&P também atribuiu perspectiva negativa ao novo rating da Braskem. Isso reflete o potencial de um rebaixamento nos próximos seis meses caso a empresa anuncie uma reestruturação de dívida, considerada equivalente a um default (calote) pela agência de classificação de risco. 

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“Poderíamos rebaixar as classificações da Braskem se ela anunciar uma reestruturação de dívida que consideremos equivalente a um calote ou se a empresa não efetuar quaisquer pagamentos de principal ou juros”, afirmou a S&P.

Ainda há, porém, espaço para uma revisão positiva de nota de crédito, mas somente se os analistas avaliarem que o risco de reestruturação financeira diminuiu significativamente. 

Isso poderia ocorrer caso a Braskem consiga melhorar sua liquidez, estender sua linha de crédito rotativo ou obter alívio por meio de iniciativas como o Presiq, fortalecendo as expectativas de fluxo de caixa para os próximos anos.

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