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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ACEITA PIX?

Pix colocou em xeque receita dos bancos com tarifas e cartões de crédito — mas Moody’s aponta novas rotas de crescimento

Agência de classificação de risco destaca o potencial do pagamento digital para impulsionar os serviços bancários, apesar da pressão sobre as receitas tradicionais

Camille Lima
Camille Lima
4 de junho de 2025
16:38 - atualizado às 16:47
Celular exibindo o logo do Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central
Imagem: Shutterstock

É difícil acreditar que, há apenas seis anos, o Pix sequer existia. Poucos anos atrás, a única opção para pagamentos à vista era andar com dinheiro na carteira ou pagar no débito. Caso quisesse transferir 1 real que fosse para alguém, as opções eram limitadas a TED ou DOC. E, claro, o dinheiro não caía na conta no mesmo instante — muitas vezes, nem no mesmo dia.

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Desde 2020, o Pix transformou de forma profunda as finanças brasileiras — e colocou em xeque boa parte das receitas dos bancos provenientes de operações pagas, como transferências, contas correntes e taxas de cartões de crédito, de acordo com a Moody’s.

No Brasil, os saques em dinheiro caíram 24% desde o lançamento do Pix, enquanto os depósitos mais que dobraram. 

Entre 2019 e 2024, o ganho médio com tarifas de conta corrente dos cinco maiores bancos do país encolheu de 7,2% para 4,6% do total da receita líquida. 

Além disso, os bancos foram afetados pela substituição das transações rentáveis de débito e cartão por pagamentos instantâneos gratuitos.

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Pix também abre novas oportunidades para os bancos brasileiros

Se, por um lado, o Pix impactou negativamente o faturamento dos bancos tradicionais brasileiros com  transferências de dinheiro e taxas de pagamento com cartão, por outro, também criou uma importante oportunidade de crescimento.

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Na visão da Moody’s, o uso maior de pagamentos pode aumentar o potencial de crescimento dos serviços bancários. 

Isso porque a disponibilidade do Pix atrai mais dinheiro para as contas, o que, por sua vez, amplia o acesso dos bancos a depósitos de baixo custo. 

Segundo o Banco Central, nos dois primeiros anos de implementação, 71 milhões de usuários do pagamento digital — ou mais de 40% da população adulta do Brasil — nunca haviam realizado uma transferência bancária.

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“Não é apenas uma porta para a propriedade de contas financeiras, mas também promove o uso de outros serviços bancários, como depósitos e crédito”, afirmou a Moody’s. 

“À medida que os clientes migram para os pagamentos digitais, os bancos obtêm mais informações sobre indivíduos e empresas para alimentar modelos de crédito, fortalecendo a gestão de riscos e a originação de empréstimos e, finalmente, aumentando a penetração ainda baixa do crédito entre consumidores e pequenas e médias empresas (PMEs)”, complementou a agência.

Além do Pix brasileiro

O sucesso absoluto do Pix no Brasil tem incentivado países vizinhos a lançar seus próprios sistemas de pagamentos instantâneos na América Latina.

A Colômbia, por exemplo, está prestes a lançar o Bre-B, um sistema semelhante ao Pix, com o objetivo de reduzir a forte preferência dos colombianos por dinheiro físico.

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Enquanto isso, no Peru e no México, os sistemas de pagamento instantâneo tiveram uma aceitação mista. Porém, o sistema do Chile, já em operação, não ganhou força significativa nos pagamentos de pessoas físicas para empresas. 

“A expansão desses sistemas na América Latina traz benefícios como aumento nos depósitos bancários e ampliação de mercados, mas também pressiona receitas com cartões e contas correntes, além de intensificar a concorrência”, avaliou a Moody’s. 

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