Haddad prevê reunião com Bessent e fala sobre planos para reverter tarifaço: ‘foi um tiro no pé para os EUA’
Após o evento Itaú BBA Macro Day, o ministro da Fazenda afirmou que pode se reunir com o secretário do Tesouro norte-americano para voltar a discutir as tarifas antes da reunião do G20
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia que as tarifas de 50% impostas aos produtos brasileiros pelos Estados Unidos “não fazem sentido algum nem para os EUA nem para o Brasil”. Durante o evento Itaú BBA Macro Day, nesta manhã (29), ele também destacou que o Brasil possui déficit de R$ 41 bilhões com os EUA em 15 anos de relações comerciais.
O ministro também avaliou que, com as tarifas, a população norte-americana também é prejudicada, passando a pagar mais caro em produtos como café e carne. “O tarifaço contra o Brasil foi um tiro no pé para a economia dos Estados Unidos”, disse.
No mesmo evento, Haddad relembrou que, momentos antes do anúncio das tarifas extras de 40%, ele havia se encontrado com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, e disse que a taxação dos EUA em relação à América do Sul não fazia sentido. Na época, Bessent concordou e propôs uma conversa entre representantes dos dois países.
Com o anúncio das sobretaxas, a reunião caiu por terra. Contudo, após o breve encontro entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva, a possibilidade de um novo encontro entrou no radar.
Após o painel do Itaú BBA, Haddad afirmou a jornalistas do Estadão que pode se reunir com Bessent para voltar a discutir as tarifas antes da reunião do G20, marcada para 15 e 16 de outubro, em Washington.
“Eu tenho uma ida para os Estados Unidos para o G20. Na pior das hipóteses, acredito que a gente vai se falar lá. Mas quem sabe antes disso os dois gabinetes marquem uma reunião. É possível também”, declarou.
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Segundo Haddad, o governo vem preparando terreno para um debate racional, separando o que é político das questões econômicas. Para isso, o ministro relata que é necessário explicar o funcionamento do país e a separação dos três poderes.
Além disso, ressaltou a atuação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
“Alckmin vem sendo muito cuidadoso nas conversas, caminhando com dignidade para uma negociação, sem abaixar a cabeça, mas ao mesmo tempo entendendo que a situação exige um posicionamento diplomático para ser superada”, afirmou Haddad, durante evento do Itaú BBA.
O chefe da Fazenda também considera que o presidente Lula não fez discursos para aumentar as animosidades e destacou que, até o momento, o governo não utilizou a Lei da Reciprocidade, que foi aprovada pelo Congresso.
Haddad disse ainda que está otimista sobre as negociações e acredita que o Brasil e os EUA chegarão a uma solução. “Não faz sentido essa animosidade artificialmente criada. Eu acredito que ela vai ser superada”, opinou.
Além disso, o ministro da Fazenda avaliou que as sobretaxas impostas pelo governo norte-americano aos produtos brasileiros não vão afetar o cenário macroeconômico do país.
Ainda assim, ele vê um importante efeito na microeconomia, afetando as famílias brasileiras. “Mas não penso que [o tarifaço] vai durar. Eu sempre acredito que o bom senso vai prevalecer”, afirmou.
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