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'FRUSTRAÇÃO'

Bolsonaro é a razão da tarifa mais alta para o Brasil, admite membro do governo dos EUA — mas ele foge da pergunta sobre déficit comercial

Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, falou em “frustração” de Trump em relação à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro ante a Justiça brasileira, mas evitou responder sobre o fato de os EUA terem superávit comercial com o Brasil

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13 de julho de 2025
13:46
bolsonaro trump
Jair Bolsonaro e Donald Trump. - Imagem: Alan Santos/PR

O diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA, Kevin Hassett, admitiu neste domingo (13) que a tarifa de importação sobre o Brasil é "muito mais alta" que a de outros parceiros comerciais dos Estados Unidos por causa da "frustração" do presidente norte-americano, Donald Trump, em relação à situação em que se encontra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

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"As ações do Brasil chocaram Trump. A tarifa do Brasil é muito mais alta por conta da frustração de Trump sobre Bolsonaro, e o fato de que Bolsonaro, ele mesmo, você sabe…", disse Hassett ao programa "This Week" da ABC nesta manhã, sendo interrompido pelo entrevistador.

Na última quarta-feira (9), Trump anunciou uma tarifa de 50% aos produtos brasileiros que entrarem nos EUA, uma alíquota muito mais alta do que os percentuais anunciados para outros países, como Canadá, México e União Europeia. As tarifas devem entrar em vigor em 1 de agosto.

Ao defender a sobretaxa de 50% contra o Brasil, o presidente norte-americano exigiu a imediata suspensão dos processos contra Jair Bolsonaro.

O ex-presidente é réu no processo que apura uma tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023, dias depois da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Além disso, Bolsonaro responde pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e organização criminosa armada.

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E o déficit comercial?

Ao ser questionado novamente, Hassett atrelou as tarifas brasileiras também a preocupações com a "segurança nacional" dos EUA e a necessidade de ampliar a produção local de bens.

No entanto, o conselheiro evitou responder diretamente ao ponto sobre os Estados Unidos manterem superávit comercial com o Brasil e sobre possível interferência no Poder Judiciário brasileiro.

O déficit comercial que os Estados Unidos mantêm com diversos países têm sido o principal motivo alegado por Trump para tarifar importações.

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"Sempre colocamos a América em primeiro lugar. Isso é sobre a América focando na sua Era de Ouro e colocando tarifas e outras políticas onde precisa", afirmou.

Hassett defendeu que Trump possui o direito de tarifar o Brasil por suas ações e políticas, como ameaça à segurança nacional, sob a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEPA, em inglês).

Tarifa entra em vigor em 1 de agosto sim, diz Hassett

A jornalistas neste domingo, o ministro brasileiro da Casa Civil, Rui Costa, levantou a hipótese de que a tarifa de 50% não seja efetivada em agosto.

"Se a tarifa for efetivada, porque ele [Trump] já mudou de posição outras vezes, adotaremos várias medidas para proteger a economia, o emprego e a atividade econômica do nosso país", disse.

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O ministro disse que o tarifaço de Trump "é um absurdo, chega a ser inacreditável".

"Quando vimos a notícia, nos primeiros momentos, ninguém acreditou. Teve de confirmar com a Embaixada se era verdade ou não. Isso nunca aconteceu na história da diplomacia internacional, seja por enviar a carta por rede social. A carta até hoje não chegou fisicamente. Muito menos fazer a chantagem a um país ou nação", afirmou, referindo-se ao fato de Trump ter associado a tarifa ao inquérito de que Bolsonaro é alvo.

Na sua entrevista à rede ABC, entretanto, Kevin Hassett disse que o fim do prazo para negociar as tarifas recíprocas será mesmo em 1 de agosto, e que reduzir as alíquotas já anunciadas até o momento exigirá "acordos melhores".

Segundo o diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Trump está em contato direto com o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e as equipes de negociação. "As tarifas serão reais se não houver acordo bom o suficiente", frisou.

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Hassett também defendeu que as tarifas não estão afetando diretamente a inflação americana. "A inflação não está subindo, está em um dos níveis mais baixos nos últimos anos. Ganhamos evidência empírica que a posição de Trump está correta com base em dados", ressaltou.

O conselheiro ainda comentou sobre a gestão do Federal Reserve (Fed), afirmando que o banco central americano tem "muitas explicações a dar" sobre os custos de renovação da instituição, mas reiterou que a decisão de demitir ou não Jerome Powell como presidente caberá a Trump, caso haja justificativa.

Lei de reciprocidade deve ser regulamentada até terça-feira (15)

Também neste domingo, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a regulamentação da chamada Lei da Reciprocidade deve ser publicada até terça-feira (15).

A legislação, aprovada pelo Congresso Nacional, autoriza o Brasil a adotar medidas tarifárias e não tarifárias contra países que impuserem barreiras às exportações brasileiras, como é o caso dos Estados Unidos com a tarifa de 50%.

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"O Congresso Nacional aprovou uma lei importante chamada de reciprocidade, dizendo: o que tarifa lá, tarifa aqui. Ela permite não só questões tarifárias, mas também não tarifárias. E a regulamentação, que é por decreto, deve estar saindo amanhã ou terça-feira", declarou Alckmin, em entrevista concedida após evento em Francisco Morato (SP).

A retaliação é vista com preocupação pelo mercado, que não a considera a melhor saída para o imbróglio, preferindo a diplomacia. Mas Alckmin destacou também que o governo está trabalhando para reverter o tarifaço e que pretende levar o tema à Organização Mundial do Comércio (OMC).

"Não se justifica essa tarifa, ela inclusive prejudica também o consumidor norte-americano", disse o vice-presidente. "Além disso, dos dez produtos que eles mais exportam para nós, oito não têm imposto. Nós vamos trabalhar para reverter isso."

Segundo ele, a resposta brasileira também será construída em diálogo com o setor privado. "A ideia é conversar com setores importantes da agricultura e da indústria, como laranja, café, carne, aço… Há uma integração entre os países de produção, especialmente na siderurgia e na indústria automotiva, e o mundo econômico precisa de estabilidade e previsibilidade", afirmou.

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*Com informações do Estadão Conteúdo.

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