Uma renda nem tão fixa assim: Ibovespa reage a balanços enquanto investidores monitoram Trump e decisão de juros na Inglaterra
Itaú reporta lucro líquido maior do que se esperava e anuncia dividendos extraordinários e recompra de ações multibilionária

Quando conversamos com assessores de investimentos, é comum ouvir comentários sobre as dificuldades enfrentadas por eles para convencer clientes a se aventurarem na renda variável.
Pudera. Com uma taxa básica de juros de 13,25% ao ano — e subindo —, parece mais seguro e confortável escolher um título ofertado pelo Tesouro Nacional ou aproveitar alguma emissão privada e só aguardar o vencimento do papel para receber o retorno contratado sem grande preocupação.
O fato é que o público brasileiro gosta de uma renda fixa. Se o rendimento estiver próximo de 1% ao mês, então, nem olha para o lado.
Desde que a marcação a mercado tornou-se a norma, porém, cada vez mais investidores passaram a perceber que a renda fixa não é tão fixa assim.
Pois é. Ela varia. Aquele sinal vermelho, quando surge no extrato, confunde e assusta os desavisados. No azul, a renda fixa revela oportunidades no mercado secundário que permitem um ganho imediato.
Se sua intenção é carregar o título até o vencimento, a marcação a mercado não é uma preocupação — a não ser que o emissor quebre, claro, mas essa é outra história. Vai da sua estratégia.
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A questão é que a renda fixa oscila ao sabor de questões fiscais e de conjuntura macroeconômica.
É por isso que estamos sempre acompanhando as melhores recomendações dos especialistas para investir na renda fixa.
Diante da perspectiva de novas altas na taxa de juros, os títulos pós-fixados são vistos como os que mais vão se beneficiar em 2025 nesse universo.
Enquanto isso, está no ar a mais nova edição do podcast Touros e Ursos.
Em entrevista à Julia Wiltgen e ao Vinícius Pinheiro, o CIO da Empiricus Gestão, João Piccioni, falou sobre as repercussões da DeepSeek no mundo da tecnologia.
Será o fim das big techs? O que muda para gigantes como Nvidia, Meta e OpenAI com o terremoto provocado pela China no mundo da inteligência artificial?
As respostas a essas perguntas você confere aqui.
Nos mercados financeiros, os ativos de risco amanheceram com um tom positivo nesta quinta-feira.
Lá fora, os investidores veem algum alívio nas tensões provocadas por Donald Trump enquanto aguardam um possível corte de juros na Inglaterra.
Por aqui, o mercado monitora comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enquanto repercute a temporada de balanços.
No fim da noite de ontem, o Itaú reportou lucro líquido um pouco maior do que se esperava. Também anunciou dividendos extraordinários e um multibilionário programa de recompra de ações.
Os detalhes do resultado trimestral do Itaú você confere aqui.
O que você precisa saber hoje
‘SALÁRIO DE EXECUTIVO SUÍÇO’?
POWERED BY EMPIRICUS RESEARCH
REAÇÃO AO BALANÇO
Santander (SANB11) tem fome de rentabilidade, mas ROE de 20% não virá em 2025, diz CEO. Para Mário Leão, 2024 foi o “ano da consolidação da transformação” do banco — mas os próximos meses pedirão cautela, especialmente em meio à volatilidade do cenário macroeconômico.
NEGÓCIO HISTÓRICO
Embraer fecha maior acordo da história, no valor de até US$ 7 bilhões, com empresa dos EUA. A Embraer Executive Jets anunciou um contrato de compra com a empresa de aviação privada americana Flexjet para uma frota de jatos executivos e um pacote de serviços.
EM BUSCA DE VOAR ALTO
Em mais uma etapa da reestruturação financeira, Azul (AZUL4) aprova aumento de capital em até R$ 6,1 bilhões. Conselho de administração da Azul aprova aumento de capital da companhia em até R$ 6,1 bilhões.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 17)
A disrupção de Trump: republicano encara as primeiras manifestações após três semanas de governo. Protestos criticam da repressão à imigração até o retrocesso nos direitos de pessoas transgênero e uma proposta de transferência forçada de palestinos da Faixa de Gaza.
ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA…
Agora é para valer: China apresenta queixa contra tarifa de Trump; entenda o que acontece a partir de agora. Pequim alega na OMC que as medidas tarifárias dos EUA violam as obrigações em relação ao status de nação mais favorecida, com base nas normas da entidade de comércio global.
BOLSAS JAPONESES EM POLVOROSA
Estrada bloqueada: Nissan e Honda não devem seguir com a fusão – mas apenas uma delas saiu ‘perdendo’ na bolsa de Tóquio hoje. Segundo fontes ouvidas pela imprensa japonesa, as negociações que criariam a terceira maior montadora do mundo devem ser canceladas por conta de divergências entre as duas companhias.
SILVIO SANTOS AVISOU…
Vale mais do que dinheiro: demanda por ouro bate recorde em um ano e investimentos explodem. Os preços mais elevados do metal precioso, no entanto, têm afetado em cheio do mercado de joias, que deve continuar em baixa em 2025.
VIROU MODA?
“Taxação das blusinhas” na Europa? Como a UE quer aumentar o cerco a Shein e a outras plataformas chinesas. Bloco vai investigar se as empresas de e-commerce estão vendendo produtos que podem ser perigosos ou que violam as leis da região.
ENXUGANDO O PORTFÓLIO
Neoenergia (NEOE3) fecha acordo bilionário com EDF Brasil e STOA para vender participação na usina hidrelétrica Baixo Iguaçu. A GCA tem 70% do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu, controlador da usina hidrelétrica do Baixo Iguaçu, no estado do Paraná.
SENTIU? SENTIU
Medo do DeepSeek? Google e Amazon anunciam novidades no Gemini e na Alexa para acirrar a competição com a IA chinesa. Big techs aceleram a corrida da inteligência artificial e prometem novos produtos e serviços para não ficarem para trás.
A MATTEL NÃO ESCAPOU
Sobrou até para a Barbie: como as tarifas de Trump podem elevar os preços da boneca mais famosa do mundo. A linha de carrinhos da Hot Wheels também corre o risco de sofrer um incremento nos valores para compensar o custo da taxação do republicano.
EXPANSÃO DOS NEGÓCIOS
Vem IPO de FII por aí: construtora aposta em residenciais para aluguel e anuncia novo fundo imobiliário na bolsa. IPO do fundo imobiliário da Neoin deve ocorrer ainda em 2025 e, apesar do cenário de turbulências no mercado, a construtora aposta na expansão dos negócios.
INCORPORADO
RBED11 diz adeus à bolsa: cotistas aprovam liquidação antecipada do fundo imobiliário; confira os próximos passos. A liquidação do RBED11 faz parte da fusão do fundo imobiliário com o FII RBVA11, anunciada ainda em 2024.
FIIS HOJE
RCRB11 ganha novo inquilino e zera vacância de imóvel na Faria Lima; confira quanto os cotistas vão receber com a operação. Com a locação do imóvel, o fundo imobiliário RCRB11 passa a ter vacância apenas em imóvel na Vila Madalena.
TOMA LÁ, DÁ CÁ
Na mesma moeda: Lula sobe o tom e manda um novo recado para Trump sobre as tarifas contra o Brasil. Em entrevista, o petista disse que o mundo não pode se preocupar com as “bravatas” do presidente norte-americano.
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem
Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno
O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira
No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão
Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil
Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece
Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?
Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale
Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem
A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata
Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda
O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale
Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA