Procuramos independência: Ibovespa tenta se recuperar de queda em dia de IPCA-15, balanços e Haddad
IRB e Vivo divulgam resultados por aqui; lá fora, investidores concentram o foco no balanço da Nvidia

Procuramos independência. Acreditamos na distância entre nós.
O Capital Inicial fez sucesso com esse refrão, na voz de Dinho Ouro Preto.
Com inconfundível sotaque, o chanceler eleito da Alemanha, Friedrich Merz, agora dedica a canção ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Merz ecoa um crescente descontentamento entre os europeus. Depois de décadas de fidelidade quase canina a Washington, eles se sentem abandonados pelos norte-americanos desde a reascensão de Trump.
O fato é que, enquanto a música não acaba, Merz assume o governo alemão dançando sobre um campo minado.
Leia Também
De início, ao menos temporariamente, o chanceler eleito parece ter conseguido deixar a AfD isolada num canto do salão. O partido de extrema-direita despontou como a segunda maior força no Parlamento alemão.
No entanto, as preocupações de Merz vão além da AfD e do descaso de Donald Trump.
Ele também terá que lidar com as disputas em torno do orçamento em um momento no qual forças políticas antagônicas tentam flexibilizar as regras fiscais, inclusive aliados seus.
O mapa para transitar por esse campo minado você confere na coluna do Matheus Spiess.
Enquanto isso, o Ibovespa tenta se recuperar da queda de mais de 1% da véspera em uma terça-feira de agenda agitada.
Os investidores têm pela frente os números do IPCA-15 e os balanços de empresas como IRB e Vivo.
Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa da CEO Conference 2025, promovida pelo banco BTG Pactual.
Lá fora, destaque para o balanço da Nvidia e para os dados de confiança do consumidor norte-americano.
O que você precisa saber hoje
PRECATÓRIOS PAGOS EM ATÉ 5 DIAS?
POWERED BY BTG PACTUAL
Veja como antecipar o pagamento de precatórios com o BTG Pactual. O maior banco de investimentos da América Latina oferece aos investidores a possibilidade de receber os valores em até 5 dias úteis.
ENTRE RISCO E RETORNO
Frenesi com a bolsa: BTG revela se há motivos reais para se animar com as ações brasileiras em 2025. Para os analistas, apesar da pressão do cenário macroeconômico, há motivos para retomar o apetite pela renda variável doméstica — ao menos no curto prazo.
INDO ÀS COMPRAS
Multiplan (MULT3), Iguatemi (IGTI11) ou Allos (ALOS3): Goldman diz qual ação de shopping colocar na carteira agora. As units da Iguatemi chegaram a cair 3% na manhã de segunda-feira (24) na esteira do anúncio da saída da CEO, Cristina Anne Betts; saiba se esse é um sinal de venda dos papéis.
REAÇÃO AO BALANÇO
CEO da Azul quer construir uma “empresa melhor” após prejuízo bilionário no 4T24. Por que as ações da aérea sobem forte na B3? Ainda que o balanço da Azul no 4T24 tenha sido tingido de vermelho no resultado líquido, outros indicadores brilham aos olhos dos investidores.
SOB NOVA DIREÇÃO
Unidas renova comando e anuncia Carlos Moreira como novo CEO da locadora de veículos a partir de abril. Cláudio Zattar, que ocupa a posição atualmente, será nomeado vice-presidente do conselho de administração da companhia.
TROPEÇOU NA PASSARELA
Lojas Renner tenta apaziguar ânimos do mercado após anúncio de bônus gordo em 2024, mas ações LREN3 estendem queda na B3. A varejista distribuirá R$ 150,7 milhões a aproximadamente 21 mil colaboradores por meio do programa de participação nos resultados (PPR) do ano anterior.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Trump: a guerra que “todo mundo” avisou — e que pode sobrar até para o Brasil. Enquanto o presidente norte-americano tenta acabar com conflitos ao redor do mundo, uma guerra começa a surgir em seu quintal.
DESTAQUES DA BOLSA
Vale no vermelho: Ações da mineradora pressionam o Ibovespa em meio a atualizações de projeções financeiras. O desempenho negativo dos papéis vem na esteira da atualização de estimativas da mineradora em relação à sensibilidade de fluxo de caixa livre para o acionista para 2025.
A PARTIR DE MARÇO
Anbima coloca ESG ‘na régua’ e anuncia regras para títulos de renda fixa sustentáveis. Instituições emissoras precisarão seguir uma série de padrões, incluindo um reporte periódico para os investidores; normas passam a valer no dia 24 de março.
NA MIRA DO ANTITRUSTE
Fintechs x bancos: Itaú Unibanco (ITUB4) é alvo do Cade por bloquear transações em carteiras digitais concorrentes. O Itaú tem 30 dias corridos, a partir da data da decisão, para interromper as práticas consideradas irregulares, sob pena de multa diária de R$ 250 mil.
EX… SÓCIOS
Com aval do Cade, WeWork assina o divórcio com o Softbank e encerra oficialmente a parceria com o gigante japonês no Brasil. A empresa de escritórios oficializou a saída do gigante japonês de investimentos, que vendeu sua participação de 49,9% na operação local em janeiro.
À ESPERA DO SINAL VERDE
Privatização à vista? Governador de Minas confia em aval do legislativo para vender Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) este ano. A intenção de Romeu Zema (Novo) é que as empresas sejam federalizadas de modo a abater a dívida do estado com a União.
AQUISIÇÕES NA SAÚDE
Alliança Saúde (AALR3) mira expansão em São Paulo e compra laboratórios da Cura; ações caem na B3. De acordo com a Alliança, o negócio deve aumentar em cerca de R$ 80 milhões a receita operacional bruta da empresa.
PROPOSTA FALSA?
PDG Realty (PDGR3) informa retirada de oferta da SHKP para aquisição da empresa e diz ter sido vítima de proposta ilegítima. A PDG Realty havia anunciado uma proposta feita pela Sun Hung Kai Properties Limited para a aquisição da empresa brasileira, porém a desenvolvedora de Hong Kong negou, e a operação caiu na mira da CVM.
ATENÇÃO, ACIONISTAS
Dividendos e JCP: Vibra (VBBR3) aprova a distribuição de R$ 350 milhões em proventos; saiba que terá direito. Empresa aprovou mais uma distribuição de juros sobre o capital próprio para quem estiver na base acionária em março.
DIAS 34 E 35
Alemanha quer Europa ‘independente’ dos EUA — e os motivos do chanceler eleito vão além do apoio do governo Trump à extrema-direita alemã. Postura de Trump em relação à Europa parece ter sido a gota d’água para Friedrich Merz, o próximo chanceler alemão, mas não é só.
Aquele fatídico 9 de julho que mudou os rumos da bolsa brasileira, e o que esperar dos mercados hoje
Tarifa de 50% dos EUA sobre o Brasil vem impactando a bolsa por aqui desde seu anúncio; no cenário global, investidores aguardam negociações sobre guerra na Ucrânia
O salvador da pátria para a Raízen, e o que esperar dos mercados hoje
Em dia de agenda esvaziada, mercados aguardam negociações para a paz na Ucrânia
Felipe Miranda: Um conto de duas cidades
Na pujança da indústria de inteligência artificial e de seu entorno, raramente encontraremos na História uma excepcionalidade tão grande
Investidores na encruzilhada: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil antes de cúpula Trump-Putin
Além da temporada de balanços, o mercado monitora dados de emprego e reunião de diretores do BC com economistas
A Petrobras (PETR4) despencou — oportunidade ou armadilha?
A forte queda das ações tem menos relação com resultados e dividendos do segundo trimestre, e mais a ver com perspectivas de entrada em segmentos menos rentáveis no futuro, além de possíveis interferências políticas
Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil
Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank
Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor
Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro
Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço
Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais
De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo
Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses
As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?
Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo
Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente
Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço
Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar
Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim
O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?
Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias.
Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque
Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin
Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito
Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo
De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras
Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado
Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?
A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.
Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília
Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores
Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump
Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro
O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump
Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem