FII escondido no seu dia a dia é campeão entre os mais recomendados e pode pagar dividendos; mercado também reflete decisão do Copom e aprovação da isenção de IR
BTGLG11 é campeão no ranking de fundos imobiliários mais recomendados, Copom manteve Selic em 15% ao ano, e Senado aprovou isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil
Você acorda, lava os cabelos com Seda e passa um perfume Natura. Para adiantar a vida, coloca uma leva de roupas para lavar na máquina com sabão OMO, da Unilever.
Toma um Nespresso, da Nestlé, com um pão com margarina Qualy ou presunto Perdigão, da BRF. Vai trabalhar e faz compras online de última hora no Mercado Livre, na Amazon ou encomenda aquele item importado pela Shopee. Faz a compra do mês no atacarejo Assaí. No fim do dia, relaxa com uma cerveja da Ambev.
Você não sabia, mas em cada uma dessas ocasiões consumiu produtos que podem ter passado por um dos 33 centros logísticos do fundo imobiliário BTLG11, que tem mais de 1,35 milhão de metros quadrados em área bruta locável (ABL).
Ah, isso só vale se você morar na região metropolitana de São Paulo, onde estão concentrados os ativos deste FII. Essa concentração, porém, não é um problema para os analistas — a região é considerada uma das mais atraentes para o setor logístico.
E não precisa se preocupar com inadimplência nos aluguéis: o FII tem taxa de vacância baixa e inquilinos de peso, como Assaí, DHL, Unilever, Cerva, Amazon, Luft, Nestlé, Braskem, BRF, Mercado Livre, Shopee, Natura, Ambev e outros.
Em novembro, o fundo se tornou o bicampeão no ranking de FIIs mais recomendados. E quem já tem uma parcela dele no bolso pode comemorar: graças ao lucro obtido com vendas de imóveis, o BTGLG11 tem espaço para pagar dividendos extraordinários.
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Sai Energisa, entra Equatorial
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O BTG Pactual acaba de divulgar a sua carteira com as 10 ações mais recomendadas para investir em novembro. Neste mês, o banco decidiu substituir as ações da Energisa (ENGI11) pelos papéis da Equatorial (EQTL3); acesse a carteira completa.
Esquenta dos mercados
O céu é o limite para o rali do Ibovespa, que voltou a bater recordes na quarta-feira (5). O principal índice da B3 rompeu a barreira dos 153 mil pontos e encerrou o pregão em alta de 1,72%, aos 153.294 pontos.
A bolsa brasileira foi impulsionada pela reunião do Copom, realizada ontem, para decidir o nível da taxa básica de juros no próximo período. O resultado veio após o fechamento do mercado, em linha com as expectativas: a autarquia manteve a Selic estável, aos 15% ao ano.
Já nesta quinta-feira (6), os investidores locais vão digerir o comunicado do Copom, que não sinalizou flexibilização da política monetária no curto prazo. Também avaliam a aprovação do Senado da isenção de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. O texto segue para sanção do presidente Lula.
Enquanto isso, as bolsas asiáticas fecharam em alta, acompanhando uma recuperação em Wall Street na véspera, puxada pela alta das ações de tecnologia.
Já as bolsas europeias amanhecem majoritariamente no vermelho, enquanto investidores digerem balanços corporativos da região e aguardam decisão de juros do Banco da Inglaterra (BoE).
Em Wall Street, o clima é de cautela, com os índices futuros de Nova York oscilando perto da estabilidade. Vale lembrar que o shutdown do governo dos EUA segue para o seu 37º dia.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
PASSOU!
Senado aprova isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil; texto segue para sanção de Lula. Compensação por meio da taxação de dividendos e dos “super-ricos” também passou, junto com alterações feitas na Câmara.
SÓ EM 2026…
Selic em 15% ao ano ainda vai longe, acredita Roberto Padovani, economista-chefe do BV. Para o economista, tem um indicador em específico que está no radar do BC e esse dado deve definir o destino dos juros básicos nos próximos meses.
DE SÃO PAULO A WALL STREET
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui? Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante.
FÉRIAS NO RADAR
Custo do saque no exterior pode chegar a 27%: veja os países mais caros e como escapar das tarifas salgadas. Estudo da Wise mostra países que cobram mais do viajante para sacar em caixas eletrônicos.
A CONFUSÃO DAS LÍNGUAS
‘Torre de Babel’ saudita? Construção do ‘The Line’ é paralisada justamente pelo que buscava eliminar. Projetada para ser livre de combustíveis fósseis, a construção da cidade futurística, na Arábia Saudita, foi interrompida por não “compreender a língua” do preço do petróleo.
REAÇÃO AO BALANÇO
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar? Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25.
RÉGUA LÁ EM CIMA
Itaú (ITUB4) não quer juros altos e seguirá com ROE acima de 20%, diz CEO: “A barra subiu faz tempo”. Milton Maluhy Filho afirma que o banco segue confortável com o atual nível de rentabilidade e projeta cortes na Selic a partir de 2026; veja o que esperar daqui para frente.
ABUSE E USE
C&A (CEAB3) dá close no Ibovespa: ações figuram entre as maiores altas desta quarta-feira, e bancos apontam a tendência do 4T25. A expectativa é de que a C&A continue reduzindo a diferença em relação à sua maior concorrente, a Lojas Renner — e os números do terceiro trimestre de 2025 mostram isso.
HAJA SAÚDE
RD Saúde (RADL3), dona da Raia e Drogasil, é vítima do próprio sucesso: ação chegou a ser a maior queda do Ibovespa e agora se recupera do tombo. Receita com medicamentos como Ozempic e Mounjaro engordou os resultados da rede de farmácias, mas essas vendas podem emagrecer quando genéricos chegarem ao mercado.
MAIS UM ADEUS À B3
Serena Energia (SRNA3) está mais perto de se unir à lista de empresas que deram adeus à bolsa, após Ventos Alísios comprar 65% da empresa. A operação é resultado do leilão realizado no âmbito da oferta pública de aquisição (OPA) para fechamento de capital e saída da Serena do segmento Novo Mercado da B3.
CAPITAL TEMPORÁRIA
Belém será a sétima capital do Brasil — e de uma delas é provável que você nunca tenha ouvido falar. A Constituição permite a transferência temporária da sede do governo; Belém será a próxima a ocupar o posto.
QUE PAÍS É ESSE?
Empreender na América Latina exige paciência, mas o país menos burocrático da região vai deixar você de queixo caído. Estudo internacional mostra que este país reduziu o tempo para abrir empresas e agora lidera entre os países latino-americanos, enquanto outro enfrenta o maior nível de burocracia.
TODA SEXTA
Black Friday 2025: Americanas promete até 80% de desconto e aposta em programa de fidelidade. A campanha transforma cada sexta-feira de novembro em um dia de ofertas, com novas modalidades de compra e parcelamento sem juros.
BASQUETE EM ALTA
O time mais valioso da NBA em 2025 vale cerca de R$ 59 bilhões; veja qual é e confira a lista completa. Segundo o ranking da Forbes, o time alcançou esse valor principalmente devido a receitas recordes com patrocínios e sua arena.
CIÊNCIA ALÉM DO LIKE
O falso elixir do estresse: por que o drink de cortisol é mais perigoso do que parece. A ciência e os riscos por trás dos coquetéis virais que prometem regular o hormônio do estresse.
CONDOMÍNIO DE LUXO
Piscina gigante brasileira tem o tamanho de três campos de futebol e 47 milhões de litros de água; veja onde fica. A lagoa artificial brasileira foi projetada pela empresa Crystal Lagoons, responsável por piscinas do tamanho de 17 campos de futebol.
FALHA DE SEGURANÇA
O que o assalto ao Museu do Louvre pode te ensinar sobre como (não) criar uma senha — e 5 dicas para proteger sua vida digital. Auditorias revelaram o uso de senhas “fáceis” nos sistemas de segurança de um dos museus mais importantes do mundo.
DON’T STOP ME NOW
Montblanc homenageia Queen e Freddie Mercury em coleção de escrita com designs exclusivos. Banda britânica marca nova linha da série Great Characters, que já homenageou nomes como Elvis Presley, Beatles e até Albert Einstein; tributo inclui álbuns clássicos do Queen e referências a Freddie Mercury.
ESTREANTE NA PISTA
Primeiro piloto brasileiro a correr F1 em Interlagos desde Massa é ‘filho do dono’ e ganha quase R$ 1 milhão por mês para fazer o que gosta. Gabriel Bortoleto estreia no GP de São Paulo e quebra um jejum de oito anos sem pilotos brasileiros nesta etapa da Fórmula 1.
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