Decisão polêmica: Ibovespa busca recuperação depois de temor de recessão nos EUA derrubar bolsas ao redor do mundo
Temores de uma recessão nos EUA provocaram uma forte queda em Wall Street e lançaram o dólar de volta à faixa de R$ 5,85
Hoje é dia de polêmica. Não, não se trata do pênalti que colocou o Palmeiras na final do Campeonato Paulista contra o Corinthians em detrimento do São Paulo. Simplesmente não há polêmica no lance. Não houve pênalti, mas a turma do apito insistiu na invenção.
Nos mercados financeiros, a discussão do pênalti vai ficar para as conversas de corredor. A polêmica do momento é outra.
Na semana passada, o Méliuz (CASH3) voltou aos holofotes ao anunciar que manteria até 10% de seu caixa total em bitcoin (BTC).
Não se trata de uma decisão usual, seja no Brasil ou no exterior. Um dos motivos é a intensa volatilidade dos criptoativos.
A reação inicial dos investidores foi eufórica, mas perdeu fôlego nos dias seguintes. Coincidentemente, o bitcoin entrou em uma espiral negativa depois do anúncio.
O fato é que, passada a euforia inicial, a decisão começou a levantar uma série de questionamentos em relação ao foco dos administradores da companhia.
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Na busca por uma resposta a esta e outras perguntas, a repórter Camille Lima conversou com o fundador e presidente do conselho do Méliuz, Israel Salmen.
A entrevista exclusiva você confere aqui.
Enquanto isso, o Ibovespa começou a semana no vermelho. Não foi uma queda tão expressiva. O tom de aversão ao risco da segunda-feira manifestou-se principalmente no dólar, agora de volta à faixa dos R$ 5,85.
O motivo, no entanto, nada teve a ver com as polêmicas do noticiário local. Os ativos brasileiros reagiram à forte queda dos mercados norte-americanos de ações.
Se, inicialmente, os investidores pareciam encantados com o discurso de Donald Trump de que levaria os Estados Unidos a uma “nova era de ouro”, a realidade provoca desencanto.
Embora os mercados internacionais de ações esbocem uma recuperação na manhã de hoje, a lua de mel entre Wall Street e a Casa Branca parece estar por um fio em meio a temores de uma recessão nos EUA.
Isso porque o potencial inflacionário da guerra comercial de Trump contra o mundo vai dificultar o trabalho do Federal Reserve, o banco central norte-americano, e os juros devem seguir altos por lá ainda por um bom tempo.
Quem explica essa situação em detalhes é a Carolina Gama.
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ANTECIPANDO O CAOS
Stuhlberger tem bola de cristal? Verde foge do risco e zera parte importante da alocação em bolsa — e a culpa é de Trump. Sobre o Brasil, a equipe de gestores do fundo diz que a piora sensível dos indicadores de Lula e “a aparente incapacidade de mudar a trajetória do governo, vide a recente reforma ministerial, antecipam as discussões” eleitorais de 2026.
RETOMADA DO APETITE
Enfim, chegou a hora de investir no Brasil: Com bolsa barata e gatilhos positivos no exterior, JP Morgan eleva recomendação para o país. O banco norte-americano avalia que é hora de sair do “neutro” e se expor ao mercado brasileiro, elevando a recomendação do país para “outperform”; entenda os motivos.
RECUPERAÇÃO DA BOLSA
BofA recomenda WEG (WEGE3) e outras 5 ações para aproveitar o próximo bull market da bolsa (assim que ele vier). Para os analistas, os investidores deveriam estar de olho nas boas oportunidades em ações para lucrar no bull market da B3, assim que ele se materializar; veja as indicações do banco.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Trump, o agente do caos que derrubou as bolsas mundo afora. Wall Street assustou muito investidor por aí na segunda-feira (10) — mas só aqueles que não se lembram do primeiro governo Trump.
PERDAS E PROMESSAS
Bitcoin (BTC) abaixo dos US$ 80 mil: nem reserva estratégica nem cúpula na Casa Branca evitam queda das criptomoedas. Falta de novos catalisadores positivos e aversão ao risco na economia dos EUA derrubam criptomoedas por mais uma semana.
IR 2025
Receita Federal se prepara para divulgar as regras do Imposto de Renda 2025. Prazo e mudanças nas regras serão informadas em entrevista coletiva na sede do Ministério da Fazenda marcada para a quarta-feira (12); veja como acompanhar.
RADAR DE INVESTIMENTOS
Quer investir no exterior? BTG Pactual lança novo fundo global em parceria com a Janus Henderson. O produto será distribuído com exclusividade no Brasil pela área de Third Party Distribution do BTG Pactual.
A BOLA MURCHOU?
Itaú BBA põe Banco do Brasil (BBAS3) no banco de reservas com projeção de dividendos menores — mas indica os craques do setor. Itaú BBA tem recomendação neutra para o Banco do Brasil, apesar de lucro acima do esperado no quarto trimestre de 2024. Analistas da instituição têm outros preferidos no setor bancário.
REESTRUTURAÇÃO
Magazine Luiza (MGLU3) reorganiza lideranças sob o comando de André Fatala, com foco na expansão do digital. Na visão da varejista, essa nova estrutura será importante para acelerar o crescimento e fortalecer os serviços para parceiros e vendedores.
RENOVAÇÃO
Novo dono, nova fase: Oi Fibra muda de nome e mira ‘crescimento orgânico ambicioso’. A terceira maior provedora de internet fixa do Brasil vai focar em estabilizar o negócio, afetado pela recuperação judicial da ex-controladora.
NO CARRINHO DE COMPRAS
Rio Bravo abocanha gestora com mais de R$ 500 milhões em fundos imobiliários — e avisa que vêm mais aquisições por aí. Além de comprar uma parceira do mercado, a Rio Bravo anunciou que segue atenta a novas oportunidades de aquisição.
NOVA OFERTA
Caixa Seguridade (CXSE3) vai ofertar R$ 1,26 bilhão em novas ações para se adequar às regras da B3. Seguradora vai aumentar número de ações em circulação para se adequar às regras do Novo Mercado.
UMA NOVA AMEAÇA
Essa nova tecnologia chinesa muda tudo o que sabemos até agora sobre inteligência artificial — e não é o DeepSeek. Criada pela startup chinesa Monica, a nova IA está disponível apenas para convidados no momento.
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