🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Estadão Conteúdo

RENDA FIXA

Marcação a mercado: o ponto de discórdia entre o Ministério da Fazenda e os fundos de previdência complementar

Ministério da Fazenda defende a marcação a mercado também nos saldos dos fundos de previdência complementar; entidades temem que percepção de volatilidade leve a saques

Estadão Conteúdo
18 de agosto de 2024
11:11 - atualizado às 16:09
simulador de previdência privada aposentadora investimento
Imagem: Canva Pro

Ao mesmo tempo em que analisa a minuta da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) sobre investimentos de fundos de pensão em FIPs, caminhando para um consenso, o Ministério da Fazenda trabalha em defesa da marcação a mercado - do passivo e do ativo - dos fundos de previdência privada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O problema é que os fundos trazem o passivo a valor presente por taxa inferior à do Tesouro, considerada livre de risco, disse o secretário de Reformas Econômicas da Fazenda, Marcos Pinto.

Assim, a taxa estável, proporcionada pela marcação na curva, desconsidera o prazo do ativo e não estimula o investimento em longo prazo, que deve ser o foco das entidades.

Ministério da Fazenda defende marcação a mercado

Na Fazenda, a visão é de que a marcação a mercado é basilar no setor financeiro brasileiro, representa o amadurecimento do mercado no País e é praticada pelas mais diversas modalidades de investimento.

O secretário Marcos Pinto avalia que os fundos de pensão devem fazer a marcação a mercado de ativos e passivos, o que diminuiria o descasamento entre as duas rubricas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Atualmente, as fundações precisam fazer a marcação a mercado na precificação de planos de contribuição definida (CDs) e contribuição variável (CV), que representam uma fatia menor da modalidade, na comparação com os planos de benefício definido (BD).

Leia Também

Entidades querem revisão da regra

As entidades pleiteiam que a regra seja revista e que os planos CDs e CVs possam fazer marcação na curva, como os BDs.

Isso porque a marcação a mercado dá uma percepção de volatilidade aos investimentos e poderia levar os participantes a fazer saques precoces ou mudanças em perfis de fundos.

Para o diretor de Investimentos da Previ, Claudio Gonçalves, não faz sentido a marcação a mercado de títulos que serão carregados até o vencimento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Isso traz uma volatilidade desnecessária ao plano de benefícios. A legislação indica que, quando se vende um título marcado na curva, é preciso reinvestir o recurso. A marcação a mercado só traz incerteza."

O presidente da Petros, Henrique Jägger, concorda.

"Não faz sentido para as fundações marcarem o passivo a mercado, assim como o ativo, e ficarem sujeitas à volatilidade diária de preços. Inclusive, para proteger nossa carteira, implementamos uma estratégia de imunização, com a compra de títulos públicos marcados na curva, sem oscilações diárias de preços, que movimentou R$ 83,4 bilhões entre compra e vendas de títulos, sendo fundamental para os resultados dos planos."

  • LEIA TAMBÉM: Ferramenta te mostra uma projeção de quanto é necessário investir mensalmente na previdência privada. Simule aqui.

Decisão sobre marcação a mercado cabe ao Conselho Nacional de Previdência Complementar

A questão cabe ao Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que está no guarda-chuva do Ministério da Previdência Social, diz o diretor de Normas da Previc, Alcinei Rodrigues.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"A Previc está escutando as entidades do setor, por entender que essa não é uma questão de finanças e sim algo mais amplo, que inclui finanças, mas há aspectos atuárias, de características específicas do mercado brasileiro."

"Não somos contra nem a favor da marcação a mercado dos passivos das fundações, mas ela é uma questão do CNPC", diz Rodrigues.

"Nos preocupa fortemente que a proposta de marcação de passivo a mercado, na experiência internacional, é em casos em que os planos são custeados integralmente pelas patrocinadoras."

O especialista conta que simulações realizadas pela Fapes, fundo de pensão do BNDES, indicaram que a marcação a mercado dos passivos implica muita volatilidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O assunto foi pauta, na última semana, de debate na Comissão Nacional de Atuária (CNA), instituída pela Previc.

O subsecretário de Reformas Microeconômicas e Regulação Financeira da Fazenda, Vinicius Ratton Brandi, expôs as linhas gerais de um estudo em andamento na pasta, demonstrando preocupação em preservar a estabilidade do sistema.

Rodrigo Uchôa, atuário da Fapes, falou sobre a importância da taxa de juros atuarial, porque "traz a valor presente o fluxo tanto da receita quanto da despesa", e expôs preocupação com a marcação do passivo a mercado em virtude da alta volatilidade produzida por essa metodologia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
APETITE ESTRANGEIRO

Brasil captou no exterior com menor prêmio da história este ano: “há um apetite externo muito grande”, diz secretário do Tesouro 

24 de setembro de 2025 - 16:15

Em evento do BNDES, Rogério Ceron afirmou que as taxas dos títulos soberanos de cinco anos fecharam com a menor diferença da história em relação aos Treasurys dos EUA

DEMANDA RENOVADA

Isentas de imposto de renda ou não, debêntures incentivadas continuarão em alta; entenda por quê

24 de setembro de 2025 - 6:03

A “corrida pelos isentos” para garantir o IR zero é menos responsável pelas taxas atuais dos títulos do que se pode imaginar. O fator determinante é outro e não vai mudar tão cedo

A HORA É AGORA

Renda fixa: Tesouro IPCA+ pode render 60% em um ano e é a grande oportunidade do momento, diz Marília Fontes, da Nord

21 de setembro de 2025 - 13:03

Especialista aponta que as taxas atuais são raras e que o fechamento dos juros pode gerar ganhos de até 60% em um ano

SIMULAÇÃO

Quanto rendem R$ 10 mil na renda fixa conservadora com a Selic estacionada em 15% — e quais são os ativos mais atrativos agora

18 de setembro de 2025 - 13:17

Analistas de renda fixa da XP Investimentos simulam retorno em aplicações como poupança, Tesouro Selic, CDB e LCI e recomendam ativos preferidos na classe

AGF DAY

Tesouro Selic deve ser primeiro título do Tesouro Direto a ter negociação de 24 horas, diz CEO da B3

18 de setembro de 2025 - 12:02

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, também falou sobre o que esperar do próximo produto da plataforma: o Tesouro Reserva de Emergência

VALE A PENA?

Nada de 120% do CDI: CDB e LCA estão pagando menos, com queda de juros à vista e sem o banco Master na jogada; veja a remuneração máxima

9 de setembro de 2025 - 17:16

Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a julho

CARTEIRA RECOMENDADA

Chamada final para retornos de 15% ou IPCA + 7%? Analistas indicam o melhor da renda fixa para setembro, antes de a Selic começar a cair

9 de setembro de 2025 - 12:45

BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente

VALE O RISCO?

CDB do Banco Master a 185% do CDI ou IPCA + 30%: vale a pena investir agora? Entenda os riscos e até onde vai a garantia do FGC

8 de setembro de 2025 - 15:19

Os títulos de renda fixa seguem com desconto nas plataformas de corretoras enquanto a situação do banco Master continua indefinida

PRÊMIO PELO RISCO

Liquidação no mercado secundário dispara retorno de CDBs do Banco Master: de IPCA + 30% a 175% do CDI

5 de setembro de 2025 - 16:20

Sem a venda para o BRB, mercado exige prêmio maior para o risco aumentado das dívidas do banco e investidores aceitam vender com descontos de até 40% no preço

COMPRAR OU VENDER?

Como ficam os CDBs do banco Master e do Will Bank após venda ao BRB ser barrada? Retornos chegam a 25% ao ano ou IPCA + 19%

4 de setembro de 2025 - 14:39

A percepção de risco aumentou e investidores correm para vender seus títulos novamente, absorvendo prejuízos com preços até 40% menores

VISÃO DO GESTOR

SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina

3 de setembro de 2025 - 17:30

Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito

RESILIENTES COM PRAZO

Braskem, Vale, Mercado Livre… onde estão os riscos e oportunidades no crédito para quem investe em debêntures, na visão da Moody’s

3 de setembro de 2025 - 14:22

Relatório da agência de risco projeta estabilidade na qualidade do crédito até o próximo ano, mas desaceleração da atividade em meio a juros altos e incertezas políticas exigem cautela

RISCO SEM PRÊMIO?

Prêmio das debêntures de infraestrutura é o menor em cinco anos — quem está comprando esse risco e por quê?

22 de agosto de 2025 - 17:46

Diferença nas taxas em relação aos retornos dos títulos públicos está cada vez menor, diante da corrida aos isentos impulsionada por uma possível cobrança de imposto

ENTRE O RISCO E O RETORNO

A nova jogada dos gestores de crédito para debêntures incentivadas em meio à incerteza da isenção do IR

21 de agosto de 2025 - 12:07

Com spreads cada vez mais apertados e dúvidas sobre a isenção do imposto de renda, gestores recorrem ao risco intermediário e reforçam posições em FIDCs para buscar retorno

24/7

Tesouro Direto vai operar 24 horas por dia a partir de 2026

17 de agosto de 2025 - 15:55

Novidades incluem título para reserva de emergência sem marcação a mercado e plataforma mais acessível para novos investidores

BATALHA DA RENDA FIXA

Tesouro Direto IPCA ou Prefixado: Qual a melhor opção de renda fixa para lucrar na virada de ciclo dos juros?

13 de agosto de 2025 - 6:01

Com juros em queda e inflação sob controle, entenda como escolher a melhor opção de rentabilidade para proteger e potencializar os investimentos

CARTEIRA RECOMENDADA

Debêntures da Petrobras (PETR4) e prefixados com taxa de 13% ao ano são destaques. Confira as recomendações para renda fixa em agosto

8 de agosto de 2025 - 15:00

BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante das incertezas futuras

DOIS ANOS

Tesouro Educa+ faz aniversário com taxas de IPCA + 7% em todos os vencimentos; dá para garantir faculdade, material e mais

6 de agosto de 2025 - 14:29

Título público voltado para a educação dos filhos dobrou de tamanho em relação ao primeiro ano e soma quase 160 mil investidores

GARANTA JÁ O SEU ISENTO

De debêntures incentivadas a fundos de infraestrutura, investidores raspam as prateleiras para garantir títulos isentos — e aceitam taxas cada vez menores 

23 de julho de 2025 - 16:58

A Medida Provisória 1.303/25 tem provocado uma corrida por ativos isentos de imposto de renda, levando os spreads dos títulos incentivados a mínimas históricas

adia, mas paga

De SNCI11 a URPR11: Calote de CRIs é problema e gestores de fundos imobiliários negociam alternativas

19 de julho de 2025 - 14:15

Os credores têm aceitado abrir negociações para buscar alternativas e ter chances maiores de receber o pagamento dos títulos

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar