Itaú BBA e Santander indicam títulos do Tesouro Direto para março; BTG recomenda títulos isentos de imposto de renda
Pós-fixados e indexados à inflação são as escolhas entre os títulos públicos; entre os privados, debêntures incentivadas, CRI e CRA

Se você está à procura de opções na renda fixa para investir em março, três grandes bancos fizeram recomendações. Itaú BBA e Santander publicaram relatórios com sugestões de títulos públicos no Tesouro Direto; já o BTG Pactual trouxe uma carteira de títulos privados isentos de imposto de renda, entre debêntures incentivadas, CRIs e CRAs.
Confira:
Tesouro Direto: pós-fixados e indexados à inflação longos se mantêm atrativos
O Itaú BBA manteve o perfil da sua carteira recomendada de títulos públicos, que continua com alocação balanceada entre títulos pós-fixados, atrelados à inflação de longo prazo e posições mais pontuais em prefixados.
No entanto, a mudança anual feita na oferta de títulos pelo Tesouro Direto fez com que a gestora do banco substituísse alguns papéis da carteira, trocando o Tesouro Selic 2026 e o Tesouro Prefixado 2026, que deixaram de ser oferecidos para o investidor comprar, pelos títulos mais curtos que passaram a ser oferecidos: o Tesouro Selic 2027 (com 30% de exposição da carteira) e o Tesouro Prefixado 2027 (com exposição de 20% da carteira).
- Existe renda fixa “imune” à queda da Selic? Analista recomenda títulos que podem render bem mais do que o IPCA e do que CDI. Baixe o relatório gratuito aqui.
Quem já tem os títulos com vencimento em 2026 na carteira, porém, pode carregá-los ao vencimento, se desejar, ou então resgatá-los a qualquer momento. Mesmo não sendo mais oferecidos para compra, eles ainda mantêm a sua liquidez diária.
Assim, a carteira recomendada de títulos públicos do Itaú BBA ficou assim:
Leia Também
Título público | Rentabilidade anual | Peso |
Tesouro Selic 2027 | Selic + 0,1030% | 30% |
Tesouro Prefixado 2027 | 9,99% | 20% |
Tesouro IPCA+ 2029 | IPCA + 5,55% | 30% |
Tesouro IPCA+ 2045 | IPCA + 5,79% | 20% |
Já o Santander manteve a sua recomendação de compra para o Tesouro IPCA+ 2035. “Se os ventos domésticos se provarem favoráveis para os ativos de risco (menores ruídos políticos, inflação convergindo à meta no médio prazo e promessas de responsabilidade fiscal em 2024), podemos ver um menor prêmio de risco para os títulos públicos reais, favorecendo a marcação a mercado deles. Caso a percepção de risco piore e o dólar volte a se valorizar, a proteção contra a inflação do título recomendado exercerá sua função”, diz o banco.
Em outras palavras, por um lado o título tem potencial de valorização caso o cenário melhore para os ativos de risco e os juros futuros recuem; por outro, a proteção contra a inflação se mostra útil em um cenário em que a percepção de risco piore.
Títulos privados incentivados: CRIs e CRAs dividem espaço com debêntures incentivadas
Já o BTG Pactual publicou alterações na sua carteira de títulos de crédito isentos de IR, que agora conta com um CRA a mais.
Ainda assim, a retirada de papéis da carteira não necessariamente corresponde a uma recomendação de venda.
Para o mês de março, o BTG retirou a debênture da TIM (TIMS12) e a CRI de Localiza (23C0247702), uma vez que ambas se valorizaram e viram uma queda de taxa devido à demanda maior recentemente. Mesmo assim, a recomendação do banco para quem tem esses ativos na carteira é manutenção, não venda.
No lugar desses dois papéis foram acrescentados um novo CRI, desta vez da Original Holding (Automob), negociada sob o código 22L2288683; e um CRA, da Armac, negociado sob o código CRA022007KH.
Entre os motivos para as escolhas do CRI, o BTG cita a fiança da holding Simpar e a posição de liderança do emissor no segmento de automóveis de luxo; já para o CRA, o banco cita a queda na alavancagem, a posição de caixa confortável e a posição de liderança do emissor.
Veja todas as recomendações do BTG Pactual na renda fixa isenta de IR para março:
Título | Setor | Classificação de risco (rating) | Data de vencimento | Rentabilidade anual*** |
CRA Armac (CRA022007KH) | Transporte e logística | AA- | 15/06/2029 | IPCA + 6,08% |
Debênture Equatorial Gás (CGOS24)* | Distribuição de energia | AAA | 15/10/2031 | IPCA + 5,16% |
Debênture Rota das Bandeiras (CBAN12) | Concessão rodoviária | AAA | 15/07/2034 | IPCA + 5,86% |
Debênture Hélio Valgas (HVSP11) | Geração de energia (solar) | AA- | 15/06/2038 | IPCA + 6,23 |
Debênture Origem Energia (ORIG11) | Óleo e Gás | A | 15/12/2035 | IPCA + 7,18% |
Debênture Mata de Santa Genebra (MSGT33) | Transmissão de energia | AA | 15/11/2037 | IPCA + 5,83% |
Debênture Iguá Rio de Janeiro (IRJS14) | Saneamento | AA+ | 15/05/2043 | IPCA + 6,29% |
CRA Minerva (CRA02300MJ9)** | Frigorífico | AAA | 15/09/2028 | CDI + 0,80% |
CRI Yduqs (23J1142031)** | Educação | AAA | 16/10/2028 | CDI + 0,40% |
CRI Original Holding (Automob) (22L2288683) | Transporte e logística | AAA | 15/04/2030 | CDI + 1,20% |
(**) Apenas para investidor qualificado, aqueles com mais de R$ 1 milhão em aplicações financeiras
(***) Na plataforma do BTG Pactual
Fonte: BTG Pactual.
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Santander (SANB11) bate expectativas do mercado e tem lucro de R$ 3,861 bilhões no primeiro trimestre de 2025
Resultado do Santander Brasil (SANB11) representa um salto de 27,8% em relação ao primeiro trimestre de 2024; veja os números
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Mesmo investimentos isentos de Imposto de Renda não escapam da Receita: veja por que eles precisam estar na sua declaração
Mesmo isentos de imposto, aplicações como poupança, LCI e dividendos precisam ser informadas à Receita; veja como declarar corretamente e evite cair na malha fina com a ajuda de um guia prático
Investimento alternativo ou vitória judicial: veja como declarar precatórios no imposto de renda
Se você recebeu o pagamento de um precatório no ano passado ou se investe nesse tipo de ativo alternativo, veja como informar a situação na sua declaração
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Tem offshore? Veja como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa jurídica no IR 2025
Regras de tributação de empresas constituídas para investir no exterior mudaram no fim de 2023 e novidades entram totalmente em vigor no IR 2025
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem banquete: ‘Mudança no Imposto de Renda é aperitivo, faltou o prato principal’, diz economista
Para pesquisador do Ipea, proposta de reforma do Imposto de Renda enviada pelo governo ao Congresso não contempla mudança estrutural.
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Receita Federal vai pagar lote residual de restituição do Imposto de Renda para mais de 279 mil contribuintes; veja como consultar
A consulta ao lote residual da Receita Federal já está liberado e o pagamento deve cair na conta dos contribuintes na próxima quarta-feira (30)
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa física no imposto de renda 2025
Tem imóvel na Flórida? Investe por meio de uma corretora gringa? Bens e rendimentos no exterior também precisam ser informados na declaração de imposto de renda; veja como
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault