Uma bomba explodiu no colo de Macron: a reação dos mercados à queda do governo na França e o que acontece agora
O primeiro-ministro Michel Barnier apresentou sua renúncia na manhã desta quinta-feira (5) e aumentou a pressão sob o presidente francês, que corre contra o relógio para encontrar um substituto; saiba quem são os possíveis candidatos a ocupar o cargo
Em vez de marcar o fim da crise em Paris, a renúncia de Michel Barnier como primeiro-ministro inaugura um novo período de turbulência política e incerteza na França — mas a reação dos mercados, por agora, não foi tão significativa como os problemas que surgem no horizonte.
Barnier oficializou a saída do cargo nesta quinta-feira (5) pela manhã, horas após a votação de ontem à noite, que teve 331 legisladores de esquerda e da extrema direita apoiando uma moção de desconfiança contra o governo. O Seu Dinheiro contou os detalhes dessa história e você pode conferir aqui.
Essa votação — realizada após semanas de disputas sobre propostas para aumentar impostos e cortar gastos públicos — marca a primeira vez que um governo francês é deposto desde 1962.
O mercado não se assustou. As ações francesas no índice CAC 40 abriram o dia em baixa para depois zeraram as perdas e passarem a subir, chegando a ser negociadas no nível mais alto desde 12 de novembro, enquanto o euro subia 0,25% em relação ao dólar.
O yield (rendimento) dos títulos de 10 anos da França, que subiu em relação a outros países da zona do euro em meio à volatilidade política, operavam em patamar ligeiramente menor, enquanto o yield de 2 anos chegou a subir 2 pontos-base.
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A bomba no colo de Macron
A renúncia de Barnier foi o ápice de uma crise política que começou quando o presidente da França, Emmanuel Macron, decidiu convocar eleições parlamentares antecipadas no início deste ano. A ideia era, ironicamente, reforçar a base de poder de sua aliança centrista na Assembleia Nacional.
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O tiro saiu pela culatra. Macron conseguiu exatamente o que não queria: uma base de poder reduzida e uma Assembleia Nacional dividida em três partes com legendas de esquerda e extrema direita muito fortalecidas — e prontas para atacar Barnier, que tomou posse em setembro deste ano.
Agora, o presidente francês está sob pressão para encontrar um substituto para o primeiro-ministro rapidamente.
Segundo a Reuters, a ideia inicial de Macron é de ter alguém no posto já no sábado (7), quando o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e outras autoridades se reunirão em Paris para a reabertura da Catedral de Notre Dame.
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Quem será o novo primeiro-ministro da França?
O próximo primeiro-ministro da França provavelmente enfrentará os mesmos problemas de Barnier: uma esquerda e uma direita assediando o novo governo com as próprias agendas para o orçamento de 2025.
O ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu — aliado de Macron — está entre os mais cotados para encarar essa missão, mas não está sozinho na lista de cotados para o cargo.
O veterano líder centrista François Bayrou, o presidente do partido francês Mouvement Démocrate também aparece na lista com nomes que incluem o ministro do Interior da França, Bruno Retailleau, e o ex-primeiro-ministro Bernard Cazeneuve.
Segundo analistas, Macron não deve demorar para escolher um sucessor para Barnier, mas observam que essa decisão pode ser paliativa até as novas eleições parlamentares em julho, um ano após a última votação.
*Com informações da CNBC
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