🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – CONFIRA MAIS DE 30 RECOMENDAÇÕES – VEJA AQUI

Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

MÚSICA PARA OS OUVIDOS

Os cinco minutos mais importantes das bolsas: o sinal verde de Powell para o corte de juros nos EUA

O presidente do Federal Reserve subiu ao palco de um eventos mais importantes da política monetária global e mandou um recado direto ao mercado; o Seu Dinheiro detalhou a mensagem de Powell

Carolina Gama
23 de agosto de 2024
12:32 - atualizado às 14:24
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, guiando os mercados

Jerome Powell levou apenas cinco minutos para falar o que o mercado espera ouvir desde março: há confiança para iniciar o ciclo de corte de juros nos EUA. E a reação das bolsas foi tão imediata quanto a mensagem do presidente do Federal Reserve (Fed)Wall Street passou a subir mais de 1% e os yields (rendimentos) dos Treasurys foram às mínimas. Por aqui, o Ibovespa renovou máxima intradiária e o dólar à vista despencou. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“A inflação está agora muito mais próxima de nosso objetivo, com os preços tendo subido 2,5% nos últimos 12 meses. Após uma pausa no início deste ano, o progresso em direção ao nosso objetivo de 2% foi retomado. Minha confiança aumentou de que a inflação está em um caminho sustentável de volta a 2%”, disse Powell ao abrir o discurso no simpósio de Jackson Hole. 

Não levou mais que dois minutos para que outra mensagem de Powell soasse como música nos ouvidos dos investidores: “Chegou a hora de a política monetária se ajustar. A direção da viagem é clara, e o momento e o ritmo dos cortes nos juros dependerão dos dados recebidos, da perspectiva em evolução e do equilíbrio de riscos”, disse.

Embora a sinfonia tenha agradado os investidores, uma nota dos acordes de Powell ficou faltando: ele não disse a magnitude do corte de juros que está no horizonte. 

O comitê de política monetária (Fomc) se reúne novamente nos dias 17 e 18 de setembro. Não à toa, o mercado se divide agora sobre o tamanho da redução da taxa referencial. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ferramenta FedWatch do CME Group compila as apostas dos traders em relação aos juros nos EUA e, depois do discurso de Powell em Jackson Hole, indicava 100% de possibilidade de redução da taxa referencial no próximo mês: 67,5% enxergam um corte de 25 pontos-base, enquanto 32,5% acreditam que uma diminuição de 50 pontos-base está no horizonte. 

Leia Também

Mercado de trabalho: a pedra no sapato da vez

No total, Powell levou 15 minutos para dar o recado ao mercado e fazer uma revisão do estado da economia norte-americana antes da pandemia, durante e depois até chegar aos dias atuais. 

Ele começou a viagem pelo tempo falando da situação do mercado de trabalho hoje — afinal, dados recentes mais fracos derrubaram as bolsas ao redor do mundo e trouxeram de volta o fantasma da recessão nos EUA. O Seu Dinheiro contou toda essa história em detalhes

“Hoje, o mercado de trabalho esfriou consideravelmente do estado anteriormente superaquecido. A taxa de desemprego começou a subir há mais de um ano e agora está em 4,3% — ainda baixa para os padrões históricos, mas quase um ponto percentual acima do nível do início de 2023. A maior parte desse aumento ocorreu nos últimos seis meses”, disse Powell. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele, no entanto, sinalizou que, embora o Fed esteja de olho no esfriamento do mercado de trabalho norte-americano, não vê perigo iminente

“Até agora, o aumento do desemprego não foi resultado de demissões elevadas, como normalmente é o caso em uma crise econômica. Em vez disso, essa alta reflete principalmente um aumento substancial na oferta de trabalhadores e uma desaceleração do ritmo frenético de contratações anteriormente”, continuou. 

Powell fez uma comparação e um alerta ao indicar que as condições do mercado de trabalho estão agora menos apertadas do que antes da pandemia, em 2019 — um ano em que a inflação ficou abaixo de 2%. 

“Parece improvável que o mercado de trabalho seja uma fonte de pressões inflacionárias elevadas em breve. Não buscamos nem acolhemos um esfriamento maior nas condições do mercado de trabalho”, afirmou. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
  • VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? Enzo Pacheco participa de entrevista no SD Select e libera uma carteira gratuita com 10 ações americanas para comprar agora. Clique aqui e acesse.

A inflação não era transitória e agora não impede o corte de juros

Na avaliação das condições gerais da economia norte-americana, o chefão do Fed afirmou que a atividade segue se expandindo em ritmo sólido, mas os dados de inflação e mercado de trabalho mostram uma situação em evolução: enquanto os riscos de desaquecimento do emprego aumentaram, os riscos de aceleração da inflação diminuíram.

Powell lembrou que há dois anos, também em Jackson Hole, discutiu a possibilidade de que lidar com a inflação poderia trazer alguma dor na forma de desemprego mais alto e crescimento mais lento. E, neste ponto, recordou que o esfriamento do mercado de trabalho e até mesmo a recessão eram efeitos colaterais do combate aos preços fora de controle. 

O presidente do Fed chegou a fazer piada com a palavra “transitória”, muitas vezes usada por ele para descrever que a inflação fruto da pandemia não era uma ameaça — o que se provou uma leitura equivocada e desencadeou uma sequência agressiva de alta de juros nos EUA, que colocou a taxa entre 5,25% e 5,50% ao ano, o maior patamar em 23 anos

“Dito tudo isso, a recuperação das distorções da pandemia, nossos esforços para moderar a demanda agregada e a ancoragem das expectativas trabalharam juntos para colocar a inflação no que cada vez mais parece ser um caminho sustentável para nossa meta de 2%”, afirmou Powell. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

SUBIR OU NÃO SUBIR A SELIC? EIS A QUESTÃO DO BANCO CENTRAL

Bolsas voltam a celebrar os juros menores

Nos últimos dias, as bolsas ao redor do mundo vinham operando em alta, patrocinadas pela aposta de corte de juros nos EUA em setembro — o Ibovespa, por exemplo, bateu três recordes seguidos de fechamento e inúmeras máximas intradiárias, superando os 137 mil pontos ao longo das sessões. 

A euforia, no entanto, foi calibrada com a aproximação do discurso de hoje de Powell em Jackson Hole — o presidente do Fed iria entregar o que os investidores esperavam ou, mais uma vez, colocaria toda essa expectativa em banho-maria? 

Embora não tenha sinalizado a magnitude do corte, Powell disse o que todos esperavam há meses e levou os mercados a altas significativas. 

Em Nova York, o S&P 500 chegou a subir mais de 1%. Por aqui, o Ibovespa atingiu o pico do dia de 136.477,53 pontos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agora, em Wall Street, o Dow Jones avança 1,21%, aos 41.206,65 pontos; enquanto o S&P 500 sobe 1,12%, aos 5.633,03 pontos e o Nasdaq Composto tem alta de 1,36%, aos 17.859,84 pontos.

No Brasil, o Ibovespa sobe 0,94%, aos 136.444,54 pontos, enquanto o dólar à vista — depois de ir na mínima da sessão, a R$ 5,4911 — recua 1,5%, a R$ 5,4981. 

A questão agora é por quanto tempo essa euforia dos mercados vai durar. No dia 6 de setembro, cerca de dez dias antes da reunião de política monetária do Fomc, outro relatório de emprego (o payroll) será publicado e pode esfriar o ânimo dos investidores. Basta saber se pode também adiar o corte de juros do Fed, de novo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
JOIAS MILIONÁRIAS

Quanto custa o imponente anel de noivado de Miley Cyrus? O valor surpreende

4 de dezembro de 2025 - 10:01

A peça assinada por Jacquie Aiche combina exclusividade, tendência e um diamante de impressionar

POSSÍVEL SUCESSOR?

Sucessão na presidência do Fed: Kevin Hassett afirma que ficaria “feliz em servir” na posição se Trump o escolher

30 de novembro de 2025 - 17:09

O assessor econômico da Casa Branca fez a declaração neste domingo no programa “Fox and Friends”; a possibilidade de sua indicação já provocou reação nos mercados, que registraram alta nos EUA

CONFLITO E DIPLOMACIA

Delegação ucraniana vai aos EUA para negociações de paz; horas antes Kiev recebe ataques russos

29 de novembro de 2025 - 17:11

Enquanto a Ucrânia enfrenta bombardeios e apagões em Kiev, a delegação ucraniana busca avançar nas negociações com Washington para tentar encerrar a guerra com a Rússia

PAZ NO MUNDO?

Miss Universo: Como funciona o negócio milionário que já foi de Trump — e agora causa revolta entre as misses

26 de novembro de 2025 - 15:55

Entenda a engrenagem por trás do Miss Universo, concurso de beleza mais famoso do mundo que vem dando o que falar

2ª OBRA MAIS CARA DA HISTÓRIA

Roubado por nazistas e quase destruído em um incêndio: a incrível história por trás do quadro de mais de R$ 1 bilhão

25 de novembro de 2025 - 15:17

Tela de pintor austríaco Gustav Klimt se consagra como a segunda obra de arte mais cara já vendida em leilão; conheça a história por trás da tela

RUMO À GLÓRIA ETERNA

Montanhas e ruínas incas: o palco de Palmeiras x Flamengo na final da Copa Libertadores 2025

24 de novembro de 2025 - 12:12

Entre montanhas e ruínas incas, o Monumental U recebe Palmeiras x Flamengo na Final da Copa Libertadores 2025, em um dos cenários mais impressionantes da América do Sul

ORIENTE MÉDIO

Israel diz ter matado líder militar do Hezbollah em ataque a Beirute, no Líbano

23 de novembro de 2025 - 16:22

Este foi o primeiro ataque israelense ao território do Líbano desde junho; Hezbollah fala em “escalada de ataques”

CHANCE DE TÍTULO INÉDITO

Final da Copa Sul-Americana 2025: veja horário e onde assistir a Atlético-MG x Lanús

22 de novembro de 2025 - 12:37

Atlético-MG x Lanús decidem a Sul-Americana 2025 neste sábado, em Assunção; veja como chegam os finalistas e onde assistir

ESTADOS UNIDOS

Ata do Fed revela que muitos dirigentes queriam manter juros inalterados até o fim do ano e alerta para risco nas ações de tecnologia

19 de novembro de 2025 - 19:20

Dirigentes divergiram na última reunião sobre a necessidade de novos cortes nas taxas de juros, citando inflação elevada

NOVO RECORDE

O novo menor país da história a disputar uma Copa tem o tamanho de Curitiba e não tem nenhum jogador nascido em seu território

19 de novembro de 2025 - 15:06

Com apenas 158 mil habitantes e 444 km², Curaçao se torna o menor país a disputar uma Copa — e o primeiro a chegar ao Mundial sem nenhum jogador nativo

NOVO MONZA

O carro que definiu uma geração está de volta — e você não vai reconhecê-lo

19 de novembro de 2025 - 9:20

O carro que dominou o país na passagem dos anos 1980 para os 1990 volta repaginado e pronto para disputar um novo mercado

ÚLTIMO AMISTOSO DO ANO

Brasil x Tunísia: veja onde assistir ao amistoso e saiba o horário da partida

18 de novembro de 2025 - 15:01

Confira onde e quando assistir ao amistoso entre Brasil x Tunísia, que faz parte da preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026

FORJADO NA GUERRA

Antes de Atlético-MG x Lanús, estádio da final da Copa Sul-Americana 2025 virou palco de uma guerra por um território que também é do Brasil

17 de novembro de 2025 - 20:22

Antes de receber Atlético-MG x Lanús na final da Copa Sul-Americana 2025, o Defensores del Chaco foi cenário de guerra, confronto territorial e reconstrução histórica

ESTADOS UNIDOS

Casa Branca vê baixo risco de derrota sobre tarifas na Suprema Corte, diz Bessent

16 de novembro de 2025 - 16:53

A decisão, aguardada para as próximas semanas, pode afetar cerca de US$ 200 bilhões em receitas alfandegárias já cobradas

AGORA VAI?

EUA quer concluir acordo sobre terras raras com a China até o Dia de Ação de Graças, diz secretário do Tesouro

16 de novembro de 2025 - 15:32

No mês passado, os EUA concordaram em não impor tarifas de 100% sobre as importações chinesas até fechar um novo acordo

NOVA VISÃO

Menos Apple (AAPL34), mais Google (GOGL34): Berkshire Hathaway vira a mão em sua aposta nas big techs

15 de novembro de 2025 - 12:55

Essa foi a última apresentação do portfólio antes do fim da gestão de 60 anos de Warren Buffett como diretor executivo

DE OLHO NA INFLAÇÃO

EUA recuam em tarifas: Trump assina isenção para café, carne e frutas tropicais

15 de novembro de 2025 - 9:00

A medida visa conter a pressão dos preços dos alimentos nos EUA e deve ser positiva para as exportações brasileiras

K.O.

Ao som de música tema de Rocky, badalado robô humanoide russo vai a ‘nocaute’ logo na estreia; assista ao tombo

14 de novembro de 2025 - 11:23

A queda do robô AIDOL, da Rússia, durante uma apresentação em uma feira de tecnologia gerou repercussão. A empresa responsável explicou o incidente e compartilhou a recuperação do humanoide

ENTRE DADOS E DELÍRIOS

Sinais? Nave? Mistério? O que realmente sabemos sobre o cometa 3I/Atlas

13 de novembro de 2025 - 20:16

Enquanto estudos confirmam que o 3i/Atlas apresenta processos naturais, rumores sobre “sinais” e origem alienígena proliferam nas redes sociais

PONTO CEGO

A maior paralisação da história dos EUA acabou, mas quem vai pagar essa conta bilionária?

13 de novembro de 2025 - 17:42

O PIB norte-americano deve sofrer uma perda de pelo menos um ponto percentual no quarto trimestre de 2025, mas os efeitos do shutdown também batem nos juros e nos mercados

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar