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Ricardo Gozzi

É jornalista e escritor. Passou quase 20 anos na editoria internacional da Agência Estado antes de se aventurar por outras paragens. Escreveu junto com Sócrates o livro 'Democracia Corintiana: a utopia em jogo'. Também é coautor da biografia de Kid Vinil.

TIRA-TEIMA

Os rejeitados: Biden e Trump se enfrentarão novamente nas urnas, mas terão pela frente um obstáculo incomum

Biden e Trump acabam de confirmar matematicamente as vitórias nas eleições primárias de seus respectivos partidos

Ricardo Gozzi
13 de março de 2024
10:31
Homem de cabelos brancos e terno ao lado de outro homem de terno com bandeira dos EUA ao fundo
O presidente dos EUA, Joe Biden, em primeiro plano e o ex-presidente dos EUA, Donald Trump - Imagem: Canvas

O democrata Joe Biden e o republicano Donald Trump confirmaram matematicamente, na noite de terça-feira (12), as vitórias nas eleições primárias de seus respectivos partidos.

O presidente Biden amealhou até agora 2.099 delegados nas primárias democratas, superando os 1.968 necessários para assegurar a candidatura.

O ex-presidente Trump alcançou ontem à noite a marca de 1.228 delegados. Ele precisava de 1.215 para ser aclamado na convenção republicana.

Com isso, o atual e o ex-presidente dos Estados Unidos disputarão as eleições presidenciais de novembro.

Não se trata de uma surpresa, uma vez que ambos eram amplamente favoritos. No entanto, eles terão obstáculos incomuns na disputa deste ano.

Biden e Trump farão primeiro tira-teima eleitoral em décadas

Esta é a primeira vez em cerca de 70 anos que democratas e republicanos repetem exatamente os mesmos candidatos por duas corridas presidenciais seguidas nos EUA.

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Nas eleições de 1952 e 1956, o republicano Dwight Eisenhower derrotou o democrata Adlai Stevenson.

Desta vez, porém, Biden vai ter trabalho para repetir a dobradinha de Eisenhower.

Em 2020, o democrata desalojou o republicano da Casa Branca.

Agora, as pesquisas de intenção de voto sugerem um resultado diferente.

Embora dentro da margem de erro, Trump aparece numericamente à frente de Biden nas mais recentes edições das principais pesquisas de intenção de voto.

A última pesquisa YouGov, encomendada pela emissora de televisão CBS e conduzida entre os dias 4 e 11 de março, mostra Trump com 51% da preferência contra 48% de Biden.

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Biden e Trump escolhidos e ao mesmo tempo rejeitados

Ainda restam quase oito meses para as eleições e muita coisa ainda pode mudar até o início de novembro. A começar pela cabeça dos norte-americanos.

Tanto Biden quanto Trump encontram dificuldade para prosperar fora de seus respectivos nichos eleitorais.

Ao mesmo tempo, a rejeição de parte dos democratas ao nome de Biden e de republicanos a Trump vem chamando a atenção.

Parece contraditório, uma vez que os dois ganharam as primárias com um pé nas costas. Mas as duas campanhas estão em alerta.

No caso de Biden, grande parte de seu amplo favoritismo deveu-se à inexistência de uma alternativa viável ao atual presidente dentro do Partido Democrata.

Trump, por sua vez, vem obtendo sucesso na radicalização da direita norte-americana, mas mostra-se incapaz de mobilizar os republicanos tradicionais — publicamente hostilizados pelo próprio candidato.

É importante frisar que o voto não é obrigatório nos EUA.

Diante do desgaste interno de ambos, cada eleitor democrata ou republicano desmobilizado pode decidir quem ocupará o Salão Oval da Casa Branca a partir do ano que vem — a favor do oponente.

Uma pedra no sapato de Trump

Se Biden precisa recuperar terreno nas pesquisas e lidar com o descontentamento interno, os problemas de Trump extrapolam o noticiário político.

A Suprema Corte dos EUA definiu 25 de abril como a data em que ouvirá a reivindicação de Trump sobre imunidade presidencial nas acusações de insurreição relacionadas aos esforços para reverter a derrota nas eleições de 2020.

Trump é acusado de insuflar seus eleitores a promoverem o ataque ao Capitólio dos EUA em 6 de janeiro de 2021, quando o Congresso se reuniu para homologar a vitória de Biden nas urnas.

A condenação por insurreição é uma das poucas situações capazes de tornar um candidato inelegível nos Estados Unidos.

No entanto, seis dos atuais nove juízes da Suprema Corte foram indicados por ex-presidentes republicanos — três deles pelo próprio Trump.

*Com informações da CNN e da BBC.

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