Sinistros no Rio Grande do Sul afetam balanço da Porto Seguro (PPSA3) no 2T24, mas ação reage em forte alta na bolsa
Alta na sinistralidade já era esperada e provocou queda no resultado da Porto Seguro no segundo trimestre de 2024
Mesmo apresentando um resultado mais fraco que o do ano passado, as ações do Grupo Porto (PPSA3) sobem na abertura do pregão desta terça-feira (10).
Por volta das 11h15, o papel era negociado a R$ 32,93, alta de 4,5% sobre o fechamento de ontem.
A alta do papel ocorrre após a divulgação dos resultados relativos ao 2T24 da Porto, com números inferiores ao mesmo período do ano anterior.
O lucro líquido da empresa ficou em R$ 584 milhões, queda de 13,6% em relação ao 2T23. Apesar da baixa, a receita do grupo como um todo subiu 13%, indo a R$ 9 bilhões, e a relativa ao setor de seguros cresceu 3,6% e foi a R$ 5,2 bilhões.
- Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
O grande vilão do balanço, que provocou o descasamento entre o aumento da receita e a redução do lucro, foi a alta da sinistralidade, provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
O efeito da tragédia climática no balanço da seguradora foi estimado em R$ 87,2 milhões. Sem esse prejuízo, além de R$ 19,4 milhões para a rolagem de dívidas, o lucro líquido teria sido de R$ 690 milhões, alta de 2% em relação ao balanço do ano anterior.
Leia Também
Prejuízo gerado pelas enchentes se aproximou de projeções otimistas
A reação positiva parece uma sinalização do mercado de que o prejuízo com as enchentes no Rio Grande do Sul já estavam precificadas.
O analista Ruy Hungria, da Empiricus, por exemplo, havia feito, à época das enchentes, uma projeção - com extremos otimistas e pessimistas - sobre o impacto da tragédia sobre o resultado da Porto.
Após uma série de cálculos considerando a carteira gaúcha da empresa, bem como o índice médio de sinistralidade em enchentes, Hungria chegou a uma estimativa de impacto negativo de R$ 56 milhões a R$ 228 milhões.
O efeito registrado, de R$ 87 milhões, aproxima-se mais do cenário otimista. Além disso, a tendência é que, nos próximos balanços, o impacto do RS seja marginal, ou seja, faz sentido olhar para os números desconsiderando a tragédia.
Diversificação da fonte de receitas de PPSA3 também foi ponto positivo
Além do resultado estável e com a mitigação de riscos relacionados às enchentes, o balanço do Grupo Porto se destacou por um crescimento de outras vertentes que não a de seguros, o que colabora para a diversificação de receitas da companhia.
A Porto Saúde, por exemplo, cresceu 50% e gerou R$ 1,6 bilhão em receita e registrou queda na sinistralidade. Já o Porto Bank registrou faturamento de R$ 1,4 bilhão, alta de 23,4% em relação ao 2T23, com inadimplência mais baixa.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]