Petrobras (PETR4) avança em potencial oferta de recompra da refinaria do Mubadala — mas há obstáculos no caminho
Fontes citadas pela Reuters afirmam que a petroleira concluiu o processo de due diligence para uma oferta pela Refinaria Landulpho Alves

A Petrobras (PETR4) avançou no processo de uma potencial recompra da Refinaria de Mataripe do Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi.
A informação foi divulgada em primeira mão pela Reuters.
Fontes informaram à agência de notícias que a estatal brasileira concluiu o processo de due diligence — etapa fundamental para fusões ou aquisições — para uma oferta pela Refinaria Landulpho Alves - Mataripe.
A refinaria RLAM, localizada na Bahia, foi vendida ao Mubadala por US$ 1,65 bilhão em 2021, de acordo com as fontes.
Construída na década de 1950, a Mataripe é a segunda maior refinaria do Brasil, com a maior capacidade de produção de gasolina, diesel e outros derivados de petróleo do Norte e Nordeste do Brasil, segundo a operadora Acelen, controlada pelo Mubadala.
- Petrobras, 3R, Prio: Qual petroleira vai ser a “vencedora” da temporada de resultados do 2T24? Confira as análises da Empiricus Research gratuitamente – clique AQUI.
Obstáculos na negociação entre a Petrobras e o Mubadala
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez campanha contra a venda das refinarias da Petrobras e pressionou a petroleira para acelerar os investimentos que poderiam gerar empregos no segmento.
Leia Também
Entretanto, um acordo sobre a estrutura e o preço de uma possível recompra não foi alcançado.
Essas discussões podem atrasar o acordo, já que críticos do negócio afirmam que a refinaria teria sido vendida bem abaixo do valor de mercado durante a pandemia da covid-19.
Na avaliação do Instituto de Estudos Estratégicos em Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep),a RLAM valia entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões em 2021.
"Se você me perguntar se o Brasil deveria ter vendido refinarias, eu responderia definitivamente: Não", disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, à Reuters.
- LEIA MAIS: Ação gringa beneficiada pela alta nos preços do petróleo é recomendada pelo analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research; confira esse e outros 9 papéis do portfólio de BDRs
Segundo Silveira, a Petrobras só entrará em acordo pela Mataripe se a recompra for "economicamente viável".
De acordo com a Reuters, o plano da Petrobras (PETR4) era comprar uma participação de 80% na Mataripe e fazer um investimento minoritário em uma usina de biocombustível com o Mubadala.
Entretanto, após a troca de CEO em maio, não há certeza se a estrutura do acordo continuará a mesma agora sob a gestão de Magda Chambriard na estatal.
A Petrobras também teria discutido a possibilidade de oferecer ao fundo soberano de Abu Dhabi o mesmo preço que pagou pela refinaria em 2021, acrescido de juros e reembolso dos investimentos do Mubadala para modernizar a planta.
- Leia também: Petrobras (PETR4) vai recomprar refinaria do Mubadala? Prates anuncia parceria estratégica com fundo árabe
Além da refinaria RLAM
Segundo o Estadão/Broadcast, outra notícia ainda ocupa as atenções da Petrobras (PETR4) atualmente.
Uma das maiores empresas químicas do Brasil, a Unigel vai pedir o ressarcimento de cerca de R$ 700 milhões por investimentos feitos nas duas fábricas de fertilizantes arrendadas da estatal — que, na época, estavam sem condições operacionais.
A companhia informou ao jornal que estima ter ainda mais de uma centena de milhões de reais de prejuízo pela interrupção da produção das unidades, que ainda não foram calculados.
"A Unigel pretende retomar o quanto antes possível a produção de fertilizantes e mantém-se firme na expectativa de que, em breve, sejam estabelecidas condições econômicas viáveis para o fornecimento de gás natural que lhe permitam retomar a operação das plantas arrendadas", disse a companhia.
- Veja aqui: Caso Unigel: Petrobras (PETR4) diz que auditoria não encontrou irregularidades em contrato
A Unigel afirma estar aberta a negociações com a Petrobras para buscar uma solução viável para retomada da produção de amônia e ureia no menor espaço de tempo.
Vale lembrar que a empresa arrendou as fábricas de fertilizantes nitrogenados Laranjeiras, em Sergipe, e Recôncavo, na Bahia, em 2020.
O acordo foi fechado por R$ 177 milhões por um período de dez anos, com a possibilidade de estender por mais uma década. Se estivessem em funcionamento, as duas unidades da Petrobras poderiam suprir 20% da demanda nacional.
Em junho, a Petrobras encerrou o contrato com o grupo para a produção de fertilizantes. Segundo a estatal, o compromisso de industrialização por encomenda fechado no final do ano passado não foi atendido nas condições no prazo previsto.
*Com informações da Reuters e do Estadão Conteúdo.
Natura (NTCO3) derrete 29% depois da divulgação do balanço do 4T24; por que o mercado ficou tão pessimista com a ação?
Resultados ‘poluídos’ pela reestruturação da Avon Internacional e Ebtida negativo fazem o papel da empresa de cosméticos sofrer na bolsa hoje
Magazine Luiza (MGLU3) salta 17% e lidera ganhos do Ibovespa após balanço — mas nem todos os analistas estão animados com as ações
A varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo no 4T24, com aumento de rentabilidade e margem, mas frustrou do lado das receitas; entenda
Telefônica Brasil, dona da Vivo, anuncia mais JCP e aprova grupamento seguido de desdobramento das ações; VIVT3 sobe 1% na bolsa
Mudança na estrutura acionária estava em discussão desde o começo do ano; veja o que muda agora
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
O que não mata, engorda o bolso: por que você deveria comprar ações de “empresas sobreviventes”
Em um país que conta com pelo menos uma crise a cada dez anos, uma companhia ter muitas décadas de vida significa que ela já passou por tantas dificuldades que não é uma recessãozinha ou uma Selic de 15% que vai matá-la
“A Selic vai aumentar em 2025 e o Magazine Luiza (MGLU3) vai se provar de novo”, diz executivo do Magalu, após 5º lucro consecutivo no 4T24
A varejista teve lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 38,9% no comparativo com o ano anterior
Nem Trump para o Ibovespa: índice descola de Nova York e sobe 1,43% com a ajuda de “quarteto fantástico”
Na Europa, a maioria da bolsas fechou em baixa depois que o presidente norte-americano disse que pode impor tarifas de 200% sobre bebidas alcoólicas da UE — as fabricantes de vinho e champagne da região recuaram forte nesta quinta-feira (13)
Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba 13% após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel?
Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento
CSN Mineração (CMIN3) chega a saltar mais de 10% com balanço forte do 4T24 — e CSN (CSNA3) acompanha alta. Vale a pena investir nas ações agora?
Ambas as empresas anunciaram resultados do quarto trimestre acima do projetado pelo mercado; veja o que dizem os analistas
B3 (B3SA3) não precisa de rali da bolsa para se tornar atraente: a hora de investir é agora, diz BTG Pactual
Para os analistas, a operadora da bolsa brasileira é mais do que apenas uma aposta em ações — e chegou o momento ideal para comprar os papéis B3SA3
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia
Da explosão do e-commerce à recuperação extrajudicial: Casas Bahia (BHIA3) deixou o pior para trás? Prejuízo menor no 4T24 dá uma pista
As ações da varejista passam por um boom na bolsa, mas há quem diga que esse movimento não está ligado diretamente com a recuperação do setor; confira o desempenho da companhia entre outubro e dezembro deste ano
“As ações da nossa carteira têm capacidade para até triplicar de valor”, diz gestor de fundo que rende mais que o dobro do Ibovespa desde 2008
Cenário de juros em alta, risco fiscal e incerteza geopolítica parece pouco convidativo, mas representa oportunidade para o investidor paciente, diz Pedro Rudge, da Leblon Equities
As Sete Magníficas viraram as Sete Malévolas: Goldman Sachs corta projeções para a bolsa dos EUA
O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo formado por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla
Bateu Azzas (AZZA3) e não voou: ações lideram perdas do Ibovespa após balanço fraco. O que desagradou o mercado?
A varejista registrou uma queda de 35,8% no lucro líquido do quarto trimestre de 2024 na comparação anual, para R$ 168,9 milhões. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3) cobra indenização de ex-CEO e diretores acusados de fraude em novo processo arbitral; ações sobem na B3
O objetivo da ação é “ser integralmente ressarcida de todos os danos materiais e imateriais sofridos em decorrência dos atos ilícitos praticados”, segundo a varejista
Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA
Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro
Nem tudo está perdido para a Petrobras (PETR4): este banco vê uma luz no fim túnel após prejuízo de R$ 17 bilhões no 4T24
O Citi considera a ação como uma boa posição de carry (ganhos) em meio ao cenário do mercado brasileiro — saiba se é um bom momento colocar os papéis na carteira agora
Petrobras (PETR4): prejuízo bilionário é foto do momento ou filme sem final feliz? O que os números revelam sobre o futuro da estatal
No episódio da semana do Touros e Ursos, Pedro Rodrigues, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura Energética (CBIE) comenta os resultados da petroleira
É o fim da “era de ouro” da renda fixa? Investidores sacam quase R$ 10 bilhões em fundos em fevereiro — mas outra classe teve performance ainda pior, diz Anbima
Apesar da performance negativa no mês passado, os fundos de renda fixa ainda mantêm captação líquida positiva de R$ 32,2 bilhões no primeiro bimestre de 2025