Oportunidade única: Sabesp (SBSP3) já saltou 20% este ano e ainda pode subir mais 52,4%; esses são os 5 motivos para comprar a ação, segundo o Goldman
De acordo com o banco, Sabesp está com preço atrativo e é uma boa opção para os investidores que desejam ter exposição ao setor de saneamento — mas não é só isso
A Sabesp protagonizou as manchetes em 2024 com a privatização — uma operação bilionária que fez as ações SBSP3 saltarem e grandes bancos como BTG Pactual e J. P. Morgan incluírem a companhia entre as recomendações de compra.
A euforia foi tamanha que os papéis da companhia, oferecidos na privatização a R$ 67 contra um preço de tela de R$ 83 na época, chegaram a beirar os R$ 100 um mês depois da operação.
Agora, as ações SBSP3 negociam na casa de R$ 90 e mais um banco ainda vê a Sabesp como uma boa oportunidade para quem quer ter exposição ao setor de saneamento. O Goldman Sachs iniciou a cobertura da empresa, com recomendação de compra.
Os analistas projetam um preço-alvo de R$ 134,30 para os próximos 12 meses, o que corresponde a um potencial de valorização de 52,4% em 12 meses com relação ao último fechamento.
A notícia reverberou em uma alta do papel, que sobe cerca de 1,70% por volta das 13h20 desta segunda-feira (07).
5 motivos para comprar Sabesp (SBSP3), segundo Goldman Sachs
O Goldman Sachs listou 5 motivos pelos quais acredita que SBSP3 seja uma oportunidade única para os investidores se exporem ao setor de saneamento:
Leia Também
- Grande escala de operação
O primeiro motivo listado pelo banco é justamente o tamanho e a capacidade operacional da Sabesp em comparação com outras empresas do setor.
Afinal, estamos falando da maior companhia de saneamento do Brasil e da terceira maior do mundo (em termos de valor de mercado), com mais de 157.400 km de infraestrutura de rede.
- Redução de custos após privatização
Agora que foi privatizada, a Sabesp será capaz de reduzir custos em várias áreas. Uma delas é a de serviços, já que a Sabesp não precisará mais realizar licitações públicas para contratação de terceiros, por exemplo.
A expectativa dos analistas é de que a redução nos custos operacionais unitários seja de aproximadamente 30% ao longo do primeiro ciclo de 5 anos após a privatização.
- Posição estratégica para participar de leilões de saneamento
Ocorreram 44 leilões no Brasil desde a aprovação da Lei do Saneamento, que tem como propósito alcançar a universalização da cobertura de água e dos serviços de coleta e tratamento de esgoto até 2033.
Para os próximos dois anos, o Brasil tem um calendário robusto de leilões que cobre cerca de 14% da população do país — sendo que 55% deles estão em estados onde a Equatorial, que virou acionista de referência da Sabesp, já opera concessões de distribuição de energia.
Portanto, há uma série de oportunidades importantes para a penetração da Sabesp no setor de saneamento brasileiro, de acordo com o Goldman Sachs.
- Investimento de R$ 70 bilhões até 2029
O novo contrato entre a Sabesp e os municípios atendidos antecipa as metas de universalização do saneamento de 2033 para 2029.
Para alcançar essas metas, o capex (investimentos) da empresa é de R$ 70 bilhões entre 2024 e 2029.
O valor equivale a uma média de R$ 11,3 bilhões por ano, o que é mais que o dobro da média de R$ 5 bilhões entre 2018-23.
- Valuation atrativo
Com um preço-alvo de R$ 134,30, o banco vê um potencial de valorização da Sabesp de cerca de 53% em 12 meses e estima um múltiplo EV/RAB (valor de mercado da empresa sobre a base de ativos regulatórios) de 1,22x para 2025.
Visto que a Sabesp está negociando a uma TIR (taxa de retorno interna) real de cerca de 11,5% (o que considera 0,95x EV/RAB em 2024), o banco também espera um crescimento no retorno com dividendos (dividend yield) da companhia, saindo da faixa de 2% para até 13% em 2030.
Ainda vale dizer que tanto o preço-alvo, quanto as estimativas de TIR, não consideram o potencial de valorização que pode ser fruto dos leilões no futuro. Portanto, há chances desses números serem ainda melhores para quem escolher investir na Sabesp (SBSP3) daqui para frente, de acordo com o banco.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
