Desconto de 26,6% garante vitória da CCR (CCRO3) em leilão do Lote 3 de pedágio em rodovias do Paraná
A concessão abrange quatro rodovias estaduais e três federais, que atravessam 22 cidades, com um prazo de 30 anos
A CCR (CCRO3) arrematou a concessão do Lote 3 de rodovias do Paraná oferecendo desconto de 26,60% na tarifa do pedágio, em um disputado leilão nesta quinta-feira (12) na sede da B3, no centro de São Paulo. Só na etapa viva voz, foram 21 lances.
O presidente da CCR Rodovias, Eduardo Camargo, destacou pouco antes de bater o martelo que o ativo é muito importante para o grupo, que chega a mais de 4 mil quilômetros de rodovias operadas. "É um importante corredor, que vai escoar a produção agrícola", disse em rápido discurso.
Na abertura do leilão, foram apresentadas quatro propostas nos envelopes e o leilão acabou indo para o viva voz, com as participantes tentando oferecer o maior desconto na tarifa do pedágio, considerando o maior lance na abertura de propostas, que havia sido de desconto de 24%.
Na abertura dos envelopes, a primeira proposta foi apresentada pela CCR, representada pela corretora Terra. O desconto foi de 21,10% sobre a tarifa básica de pedágio.
A segunda proposta foi do Consórcio Paraná 4UM (formado pela gestora 4UM e o banco Opportunity), representado pela XP Investimentos, com desconto proposto de 16,42%.
O Consórcio Infraestrutura PR (que inclui a gestora Perfin e o Grupo EPR), representado pela corretora Necton, fez a terceira proposta, com desconto de 24,18%.
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A quarta proposta, desconto de 22%, foi feita pela Infra BR V Missouri, da gestora Patria.
O leilão foi acompanhado na sede da B3 pelo governador do Paraná, Ratinho Junior, além do ministro dos Transportes, Renan Filho.
A concessão do Lote 3 da CCR
O lote 3 é composto pelas BRs-369/373/376/PR e PRs-090/170/323/445, totalizando 569,7 km de extensão.
As rodovias conectam importantes trechos, como Mauá da Serra a Londrina e Sertanópolis, além de interligar o Paraná aos estados de Santa Catarina e São Paulo.
O projeto prevê investimentos de quase R$ 16 bilhões em obras e serviços operacionais. Estão previstos 132 km de duplicações e 24,6 km de faixas adicionais.
O trecho também é importante pela ligação com o eixo rodoviário da BR-277, usado para chegar ao Porto de Paranaguá, o que traz atratividade para a concessão.
Dentre as intervenções também constam a implantação de 61,7 km de vias marginais e 61,6 km de contornos. Ainda, estão planejados dois pontos de parada e descanso (PPDs), 22 passarelas, duas áreas de escape, oito passagens de fauna e 14,9 km de iluminação no trecho da Serra.
A concessão do lote é de 30 anos e a previsão é de que a CCR assuma as rodovias a partir de 2025.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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