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Estadão Conteúdo

DIRETO DA CHINA

“BYD é exemplo de investimento maciço e de longo prazo”: Conselho Brasil-China aposta que carro elétrico é tendência que veio para ficar

Em 2023 foram importados pouco mais de US$ 1 bilhão em carros chineses, com veículos eletrificados respondendo por 84% do total

Estadão Conteúdo
3 de setembro de 2024
14:29 - atualizado às 12:51
Concessionário 100 em Florianópolis - BYD
Concessionária da BYD em Florianópolis (SC). - Imagem: Divulgação BYD

Um ano após revelar a surpresa com os investimentos chineses na área têxtil no Brasil, com a Shein, o diretor de conteúdo e pesquisa do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Tulio Cariello, acredita que os aportes na área de carros 100% elétricos é uma tendência que veio para ficar e o BYD é um exemplo disso.

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"A China agora é sinônimo de valor agregado e produtos de qualidade. Eles estão buscando cada vez mais se consolidar no exterior com essas motivações de alto padrão. Há 20 anos era impensável a gente imaginar que a China seria uma potência de carros elétricos", considerou.

O relatório "Investimentos Chineses no Brasil - Novas Tendências em Energias Verdes e Parcerias Sustentáveis 2023", divulgado pelo CEBC, mostra um retrato disso. A área de eletricidade liderou a atração de capital produtivo chinês no Brasil em 2023, com participação de 39% do total.

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Em segundo lugar, o setor automotivo respondeu por 33% do valor aportado - um ganho de participação de 5 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.

Desde 2021, todos os projetos chineses no setor automotivo no Brasil foram direcionados a veículos 100% elétricos ou híbridos, com crescimento constante, de acordo com o levantamento.

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US$ 568 milhões em investimentos, incluindo cheques da GWM e BYD

O setor de fabricação de automotores no País atraiu investimentos de US$ 568 milhões do gigante asiático, 56% a mais do que em 2022.

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O segmento, segundo o relatório, foi impulsionado pela continuidade dos investimentos da GWM (Great Wall Motors) em sua fábrica em Iracemápolis, interior de São Paulo, e da BYD, que passou a ocupar o antigo complexo industrial da Ford em Camaçari, na Bahia, com objetivo de produzir veículos elétricos e híbridos e processar lítio e ferro fosfato.

"O segmento automotivo ficou entre os dois setores que mais atraíram capital produtivo chinês no Brasil pelo segundo ano consecutivo. A natureza dos projetos também mudou em anos recentes, passando a priorizar a fabricação de veículos eletrificados."

O CEBC lembra que, em paralelo ao aumento dos investimentos no setor automotivo, as importações brasileiras de carros chineses também têm crescido em ritmo acelerado.

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Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram que, em 2023, houve um salto de 582% no valor das compras de carros do gigante asiático - de longe, o aumento interanual mais significativo registrado nos últimos 10 anos.

"Até o fim de 2023, a China havia se tornado a segunda maior fonte de automóveis importados pelo Brasil, atrás apenas da Argentina, tendo ultrapassado México e Alemanha, fornecedores tradicionais do país", pontuou o documento.

China é o principal fornecedor de automóveis do Brasil

Ainda sobre o ano passado, foram importados pouco mais de US$ 1 bilhão em carros chineses, com veículos eletrificados respondendo por 84% do total.

No primeiro semestre de 2024, a China se tornou o principal fornecedor externo de automóveis do Brasil, vendendo mais que o triplo do valor importado da Argentina, que passou à segunda posição.

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Até a metade do ano, as compras vindas do país asiático já superavam o valor importado da Argentina no acumulado de 2023, sendo 98,4% do total composto por veículos eletrificados.

O salto nas importações de carros elétricos chineses, contudo, não deve se manter por muito tempo, na avaliação de Cariello.

O aumento acelerado das compras foi impulsionado pelo cronograma de elevação progressiva de tarifas de importação sobre esses produtos.

Para os carros híbridos, a alíquota inicial era de 15% em janeiro de 2024, passando para 25% em julho do mesmo ano. Em julho de 2025, passará a 30% e alcançará 35% no mesmo mês de 2026.

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O último estágio programado para o aumento gradual de tarifas, porém, coincidirá com o início da fabricação dos primeiros carros eletrificados da GWM e da BYD no Brasil, que deve ocorrer entre o final de 2024 e o começo de 2025.

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