A Apple pode até não ser mais a empresa mais valiosa do mundo, mas acaba de bater um novo recorde
A fabricante de iPhones superou a Samsung e se tornou a maior vendedora de smartphones do mundo em 2023

Se os últimos dias marcaram a história da Apple (AAPL34) como a época em que a big tech foi destronada como a empresa mais valiosa do mundo pela Microsoft, a segunda quinzena de janeiro de 2024 chega com um novo motivo para a fabricante de iPhones voltar a sorrir.
A gigante de tecnologia acaba de atingir um novo recorde e se tornou a maior vendedora de smartphones do mundo, encerrando o reinado da sua principal, a Samsung Electronics, após 12 anos de dominância no mercado global.
A companhia de Steve Jobs assumiu o primeiro lugar em 2023 com 234,6 milhões de unidades vendidas, segundo a International Data Corp (IDC), ultrapassando os 226,6 milhões de aparelhos entregues pela Samsung.
Com isso, a empresa da maçã atingiu uma participação de mercado de 20,1% em 2023 — acima do percentual de 19,4% da Samsung, de acordo com dados preliminares do relatório Worldwide Quarterly Mobile Phone Tracker da IDC. A fabricante de celulares sul-coreana foi seguida pelas chinesas Xiaomi, Oppo e Transsion.
“A última vez que uma empresa sem o nome Samsung esteve no topo do mercado de smartphones foi em 2010, e, em 2023, agora é a Apple ”, disse a IDC. “Uma espécie de mudança de poder no topo do maior mercado de eletrônicos de consumo foi impulsionada pela maior participação de mercado da Apple e pela primeira vez no topo.”
- VEJA TAMBÉM: ONDE INVESTIR EM 2024: AÇÕES, RENDA FIXA, DIVIDENDOS, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS - INDICAÇÕES GRÁTIS
Apple é destaque em ano negativo para mercado de smartphones
A conquista da Apple como maior vendedora de celulares do mundo acontece após um ano em que consumidores demoraram para adquirir novos aparelhos devido às incertezas macroeconômicas globais e ao aumento da inflação.
Leia Também
Além disso, a recuperação econômica mais lenta do que o esperado na China — o maior mercado mundial de smartphones — também pesou nas vendas globais de telefones.
De acordo com a IDC, aproximadamente 1,17 bilhão de smartphones foram vendidos no ano passado — o menor patamar em uma década.
Considerando as cinco maiores vendedoras de telefones de 2023, a dona do iPhone e a asiática Transsion foram as únicas marcas que registraram crescimento nas vendas no ano passado, segundo os dados da IDC.
“A Apple não é apenas a única empresa no Top 3 a apresentar um crescimento positivo anualmente, mas também conquista o primeiro lugar no ranking pela primeira vez”, afirmou Nabila Popal, da IDC.
“O sucesso e a resiliência contínuos da Apple se devem em grande parte à tendência crescente de dispositivos premium, que agora representam mais de 20% do mercado, alimentados por ofertas agressivas de troca e planos de financiamento sem juros”, disse Popal.
Apesar da liderança de vendas de smartphones em 2023, a Apple enfrenta uma pressão na China devido à ascensão de marcas chinesas de baixo custo como a Huawei.
Na tentativa de atrair clientes em Pequim, a fabricante do iPhone está oferecendo descontos de até 5% em alguns modelos no país.
Vale lembrar que os dados de vendas foram divulgados antes do último lançamento da Samsung, com a linha Galaxy S24 devendo ser apresentada nesta quarta-feira (17), durante o evento Galaxy Unpacked.
*Com informações de Reuters e BBC.
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Conheça os 50 melhores bares da América do Norte
Seleção do The 50 Best Bars North America traz confirmações no pódio e reforço de tendências já apontadas na pré-lista divulgada há algumas semanas
Corrida Inteligente: 10 gadgets que realmente fazem a diferença em 2025
Da prática física à experiência high-tech: wearables e dados transformam a corrida, impulsionando o mercado e atletas em busca de performance e saúde
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Trump: “Em 100 dias, minha presidência foi a que mais gerou consequências”
O Diário dos 100 dias chega ao fim nesta terça-feira (29) no melhor estilo Trump: com farpas, críticas, tarifas, elogios e um convite aos leitores do Seu Dinheiro
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Trump quer brincar de heterodoxia com Powell — e o Fed que se cuide
Criticar o Fed não vai trazer parceiros à mesa de negociação nem restaurar a credibilidade que Trump, peça por peça, vem corroendo. Se há um plano em andamento, até agora, a execução tem sido tudo, menos coordenada.
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Trump vai jogar a toalha?
Um novo temor começa a se espalhar pela Europa e a Casa Branca dá sinais de que a conversa de corredor pode ter fundamento
S&P 500 é oportunidade: dois motivos para investir em ações americanas de grande capitalização, segundo o BofA
Donald Trump adicionou riscos à tese de investimento nos EUA, porém, o Bank Of America considera que as grandes empresas americanas são fortes para resistir e crescer, enquanto os títulos públicos devem ficar cada vez mais voláteis
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Haddad prepara investida para atrair investimentos em data centers no Brasil; confira as propostas
Parte crucial do processamento de dados, data centers são infraestruturas que concentram toda a tecnologia de computação em nuvem e o ministro da Fazenda quer colocar o Brasil no radar das empresas de tecnologias
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos