É bronze! Ibovespa retorna ao pódio dos melhores investimentos em julho, acompanhado do ouro e do bitcoin; veja o ranking completo
Em clima Olímpico, bolsa brasileira segue em recuperação no mês; títulos públicos renascem, mas alguns ainda ocupam lanterna da lista
Com o mundo em clima de Olimpíadas, tivemos mais uma disputa de medalha nesta quarta-feira (31), último dia útil de julho. E desta vez teve Brasil no pódio, com o Ibovespa continuando sua recuperação e ficando com a medalha de bronze no ranking dos melhores investimentos do mês.
Depois do forte tombo em maio, o principal índice de ações da bolsa brasileira fechou seu segundo mês seguido em alta e, desta vez, conseguiu ser o terceiro melhor investimento do mês, atrás de dois gringos: o quase imbatível (neste ano) bitcoin e o ouro, que levou a medalha de ouro.
O Ibovespa fechou julho em alta de 3,02%, aos 127.651 pontos, enquanto o bitcoin subiu cerca de 5% em reais e o ouro avançou 6,37% (levando em consideração o desempenho do ETF brasileiro GOLD11).
Embora não tenham medalhado, os títulos públicos prefixados e indexados à inflação também foram destaques positivos no mês. Após meses de sangria, os papéis passaram a ver uma recuperação e conseguiram fechar o mês em alta em bloco pela primeira vez em 2024.
Ainda assim, dois deles tiveram desempenho negativo e ficaram na lanterna da lista. Veja a seguir o ranking completo dos melhores investimentos de julho:
Os melhores investimentos de julho
| Investimento | Rentabilidade no mês | Rentabilidade no ano |
| Ouro (GOLD11) | 6,37% | 37,24% |
| Bitcoin | 5,06% | 79,46% |
| Ibovespa | 3,02% | -4,87% |
| Dólar PTAX | 1,87% | 16,97% |
| Índice de Debêntures Anbima Geral (IDA - Geral)* | 1,48% | 6,68% |
| Tesouro IPCA+ 2035 | 1,23% | -3,88% |
| Dólar à vista | 1,20% | 16,52% |
| Tesouro Selic 2029 | 0,91% | 6,34% |
| Tesouro Selic 2026 | 0,90% | 6,27% |
| CDI* | 0,87% | 6,13% |
| Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2040 | 0,82% | -2,38% |
| Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2035 | 0,82% | -1,56% |
| Poupança antiga** | 0,59% | 4,05% |
| Poupança nova** | 0,59% | 4,05% |
| IFIX | 0,52% | 1,61% |
| Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2035 | 0,44% | - |
| Tesouro Prefixado 2031 | 0,31% | - |
| Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais 2055 | 0,16% | -5,69% |
| Tesouro IPCA+ 2029 | 0,06% | 0,10% |
| Tesouro Prefixado 2027 | -0,10% | - |
| Tesouro IPCA+ 2045 | -1,11% | -10,90% |
Todos os desempenhos estão cotados em real. A rentabilidade dos títulos públicos considera o preço de compra na manhã da data inicial e o preço de venda na manhã da data final, conforme cálculo do Tesouro Direto.
Fontes: Banco Central, Anbima, Tesouro Direto, Broadcast e Coinbase, Inc..
Virada de cenário
Em julho, o cenário macroeconômico passou por uma virada, tanto local quanto globalmente, o que possibilitou um alívio nos juros futuros brasileiros e uma certa retomada do apetite por risco.
Leia Também
Isso favoreceu um início de recuperação dos títulos públicos prefixados e indexados à inflação, que tendem a se valorizar quando os juros futuros caem, bem como o avanço do Ibovespa, que também reagiu aos primeiros balanços corporativos da temporada de resultados do segundo trimestre.
- Os balanços do 2T24 já estão sendo publicados: receba em primeira mão a análise dos profissionais da Empiricus Research e saiba quais ações comprar neste momento. É totalmente gratuito – basta clicar aqui.
Corte de juros pelo Fed à vista
No cenário externo, consolidou-se a expectativa de que o Federal Reserve (Fed) finalmente vai começar a cortar os juros em setembro, e agora o mercado espera dois ou três cortes ainda em 2024.
Os dados econômicos, bem como as falas do presidente e dos diretores do banco central americano, passaram a apontar na direção de que o alívio monetário está próximo.
Importante ressaltar a rotação de carteiras que vem ocorrendo nos EUA, com a mudança de foco dos investidores das ações mais ligadas a tecnologia (especialmente as big techs) para segmentos econômicos mais tradicionais.
Neste mês, o S&P 500 apresentou uma alta modesta de 1,13%, enquanto o Dow Jones, mais voltado para esses segmentos avançou 4,41%. O Nasdaq, que tem maior peso de ações de tecnologia, caiu 0,75%.
Por um lado, os investidores têm a percepção de que o segmento tecnológico talvez já esteja caro com o forte avanço recente, o que foi corroborado por alguns resultados trimestrais que decepcionaram um pouco o mercado – casos de Tesla e Alphabet, dona do Google.
Por outro lado, empresas de setores mais tradicionais, cujas ações ficaram para trás, se beneficiam da perspectiva de juros mais baixos em breve e da eleição para presidente de Donald Trump, que tende a ser mais protecionista em relação a esses negócios e focado na desregulamentação dos mercados.
Ouro continua a brilhar
Lembrando que a perspectiva de cortes de juros nos Estados Unidos é algo que também tende a favorecer o ouro, que geralmente perde a atratividade diante de títulos públicos americanos pagando taxas altas.
No entanto, o metal precioso passa também por uma alta mais estrutural, na medida em que as tensões geopolíticas em regiões economicamente importantes se mantêm (Ucrânia, Israel e Taiwan) e os bancos centrais globais procuram diversificar suas reservas a fim de não ficarem tão dependentes do dólar americano, num mundo repleto de sanções por parte dos EUA em resposta a essas tensões.
Risco fiscal alivia, mas ainda assombra o câmbio
Já no cenário doméstico, o que contribuiu para o alívio dos juros futuros e a alta da bolsa foi a manifestação de compromisso com o cumprimento do arcabouço fiscal por parte do governo brasileiro, com a autorização de corte de R$ 25,9 bilhões nas contas públicas e o congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento 2024. Os temores em relação ao fiscal têm sido o principal detrator dos ativos de risco locais neste ano.
A melhora na bolsa e nos juros futuros, no entanto, não foi acompanhada de um alívio no câmbio. O real permaneceu pressionado pelo déficit superior ao esperado em junho, pela dinâmica ruim para as moedas ligadas a commodities – dadas as incertezas em torno da economia chinesa – e também por razões técnicas envolvendo moedas latinoamericanas.
Com isso, o dólar à vista fechou o mês em alta de 1,20%, a R$ 5,66, e o dólar PTAX avançou 1,87%, a R$ 5,66.
Maiores altas do Ibovespa em julho
| Empresa | Código | Desempenho no mês |
| Embraer | EMBR3 | 21,30% |
| WEG | WEGE3 | 20,15% |
| Sabesp | SBSP3 | 16,45% |
| Vivara | VIVA3 | 14,85% |
| Vamos | VAMO3 | 14,00% |
| Vibra | VBBR3 | 12,63% |
| Petroreconcavo | RECV3 | 11,54% |
| Dexco | DXCO3 | 11,28% |
| TIM | TIMS3 | 10,20% |
| Eletrobras | ELET3 | 10,10% |
Maiores quedas do Ibovespa em julho
| Empresa | Código | Desempenho no mês |
| Usiminas | USIM5 | -21,37% |
| Cogna | COGN3 | -14,12% |
| São Martinho | SMTO3 | -9,30% |
| Totvs | TOTS3 | -8,64% |
| CSN | CSNA3 | -8,44% |
| Marfrig | MRFG3 | -8,17% |
| Magazine Luiza | MGLU3 | -7,97% |
| IRB | IRBR3 | -7,50% |
| BRF | BRFS3 | -7,28% |
| CVC | CVCB3 | -7,14% |
Bitcoin tocou os US$ 70 mil
Após uma queda em junho, o bitcoin apresenta uma recuperação em julho, mês marcado pelo lançamento dos primeiros ETFs de Ethereum à vista nos Estados Unidos.
A principal criptomoeda do mundo chegou a tocar a cotação de US$ 70 mil nos últimos dias, animado pela perspectiva de cortes de juros nos EUA a partir de setembro e de eleição de Donald Trump para a presidência americana, dado que o candidato tem se mostrado bastante favorável ao mercado cripto.
- Onde investir neste mês? Veja GRATUITAMENTE as recomendações em ações, dividendos, fundos imobiliários e BDRs para agosto.
Governo estabelece valor do salário mínimo que deve ser pago a partir de 1º de janeiro; veja em quanto ficou
A correção foi de 6,79%, acima da inflação, mas um pouco abaixo do reajuste do ano anterior
Caso Master: Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central vão depor frente a frente no STF
O objetivo é esclarecer as diferentes versões dos envolvidos na tentativa de compra do Banco Master pelo BRB
Das 4 praias mais limpas do Brasil, as 3 primeiras ficam em ilhas — e uma delas no sudeste
Entre as praias mais limpas do Brasil, três estão em ilhas e apenas uma fica no Sudeste, com critérios rigorosos de preservação ambiental
ACSP aciona Justiça Federal para garantir isenção de Imposto de Renda sobre dividendos de micro e pequenas empresas
A medida é uma reação às mudanças trazidas pela Lei nº 15.270, que alterou as regras do IR
Primeiro foguete comercial lançado pelo Brasil explode no céu; ações de empresa sul-coreana derretem
Após uma série de adiamentos, o Hanbit-Nano explodiu logo após a decolagem no Centro de Lançamento de Alcântara e derrubou as ações da fabricante Innospace
Bancos funcionam no Natal e no Ano Novo? Veja o que abre e o que fecha
Bancos, B3, Correios e transporte público adotam horários especiais nas vésperas e nos feriados; veja o que abre, o que fecha e quando os serviços voltam ao normal
Com atenção voltada para prêmio bilionário da Mega da Virada, Lotofácil abre semana fazendo um novo milionário
Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores ontem; prêmio principal da Super Sete foi dividido por dois apostadores
Ano eleitoral, juros menores e Ibovespa em alta: o que esperar da economia brasileira em 2026
Cenário global favorável para mercados emergentes deve ajudar o Brasil, e trade eleitoral será vetor importante para guiar os investimentos no próximo ano
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Levantamento da Cetesb mostra melhora em relação ao ano passado e aponta que apenas 1 em cada 10 praias paulistas tem restrição para banho
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Após quatro adiamentos por falhas técnicas, clima e problemas em solo, o Hanbit-Nano, primeiro foguete brasileiro comercial tem nesta segunda-feira a última janela para decolar do Centro de Lançamento de Alcântara
Mega-Sena interrompida: agora toda aposta vale apenas para o bilionário sorteio da Mega da Virada
Mega da Virada vai sortear pela primeira vez na história um prêmio de R$ 1 bilhão; sorteio está marcado para a noite de 31 de dezembro
Final da Copa do Brasil: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Após empate sem gols no jogo de ida, Corinthians e Vasco decidem o título da Copa do Brasil neste domingo, no Maracanã, com premiação milionária em jogo
“Nossos países não têm mais 10 anos a perder”: para Milei, lentidão do Mercosul é o que está travando acordos com a UE
Na cúpula do Mercosul, presidente argentino acusa o bloco de travar o comércio com burocracia, diz que acordos não avançam e defende mais liberdade para negociações individuais
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda
Inflação da ceia de Natal 2025 surpreende e reforça a importância de pesquisar preços
Estudo da FGV aponta variação quase nula nos itens natalinos em 12 meses; alimentos básicos recuam, proteínas seguem em alta e presentes voltam a encarecer após dois anos de alívio
