Haddad responde aos mercados sobre ruídos provocados por meta fiscal; veja o que o ministro falou
Haddad argumentou que o ajuste estabelece uma trajetória “completamente em linha” com o que se espera no médio prazo de estabilidade da dívida
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (16) que não vê razão para ruído no mercado financeiro em decorrência da mudança da meta fiscal para os próximos anos.
Mais cedo, o Ibovespa emendou o quinto pregão consecutivo em queda e o dólar alcançou o menor patamar desde março de 2023 com os investidores repercutindo, entre outros fatores, as preocupações com o cenário fiscal doméstico.
Vale relembrar que, ontem, o alvo do governo para 2025 foi diminuído de um superávit de 0,5% do PIB para zero. Para este ano, foi mantida a meta de zero. Já a de 2026 caiu de 1% para 0,25%.
"O ajuste que foi feito para, à luz do aprendizado de mais de um ano, nós estabelecermos uma trajetória que está completamente em linha com o que se espera no médio prazo de estabilidade da dívida", explicou a Haddad, a jornalistas em Washington DC, nos Estados Unidos.
Quanto aos efeitos da mudança da meta no mercado, Haddad atribuiu a performance da bolsa hoje às más notícias no exterior, com a escalada dos conflitos no Oriente Médio. Para o ministro, não há razão para ruídos com os novos alvos do governo.
"Estamos vendo a turbulência da semana e esta não é a primeira vez que o Brasil passa por um ambiente assim", acrescentou.
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Haddad disse ainda que, no governo de Jair Bolsonaro, o dólar bateu R$ 6,00 e a taxa de juro futuro subiu "enormemente". "Essas coisas se acomodam depois", afirmou.
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O objetivo que busca a equipe de Haddad
Além da meta fiscal, Haddad equipe econômica tem trabalhado para retomar o patamar de 18,5% de arrecadação em relação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Segundo o ministro, continuarão sendo revistos os gastos tributários para equalizar as contas públicas, de uma forma que a despesa caia menos que 19% e ainda assim seja possível cumprir as regras fiscais.
Haddad reforçou que o quadro de déficit não é novidade no País e que desde 2015 o Brasil enfrenta este cenário estrutural nas contas públicas. O ministro repetiu que o esforço é para colocar ordem no quadro fiscal.
Haddad citou ainda que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a revisão da vida toda permitiu manter a meta primária de déficit zero em 2025 no PLDO. Ele afirmou que, sem essa medida, haveria déficit nas contas no ano que vem.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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