Como o governo quer aumentar a oferta de proteção contra a queda do real para os investidores de longo prazo
Segundo o secretário do Tesouro, o objetivo é criar uma linha que estimule as instituições financeiras a oferecem mais produtos para proteção cambial
O secretário do Tesouro, Rogério Ceron, disse que o governo vai criar uma linha para estimular instituições financeiras a aumentar a oferta de proteção cambial, por meio de derivativos e opções.
No Brasil, para prazos mais longos, por exemplo, acima de cinco anos, praticamente não há liquidez para oferta de hedge (proteção).
"A estabilidade macroeconômica desempenha um papel fundamental na redução do risco, tanto da volatilidade quanto do risco da desvalorização futura das moedas", disse Ceron em debate promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em evento paralelo ao encontro ministerial do G20.
"O diferencial de taxas de juros só vai se resolver com a estabilização macroeconômica", afirmou Ceron, citando que o governo tem tomado uma série de medidas nessa direção, como o novo marco fiscal, a reforma tributária e aprimoramentos na política monetária.
- LEIA TAMBÉM: Casa de análise libera carteira gratuita de ações americanas pra você buscar lucros dolarizados em 2024. Clique aqui e acesse.
Em uma semana "emblemática" para o Brasil, que sedia a reunião de ministros das Finanças do G20, Ceron falou do lançamento do programa de proteção cambial.
O programa reúne um conjunto de medidas para permitir às empresas brasileiras captar recursos em moeda forte "com segurança" e reduzir o risco de investidores externos no Brasil.
Leia Também
Como funcionará o programa?
Para estimular a captação no exterior, o governo criou uma linha chamada de blended finance, em que uma companhia que captar no exterior pode pegar uma parte do empréstimo no Brasil com recursos a taxas diferenciadas e prazos longos.
"Essa linha tem como objetivo tornar o custo competitivo e trazer poupança externa para o Brasil, sem uma exposição cambial excessiva."
Outra linha criada pelo Ministério da Fazenda, em conjunto com o BID, Banco Central (BC) e ministério do Meio Ambiente vai apoiar que bancos possam desenvolver produtos financeiros voltados ao hedge cambial. "O objetivo é aumentar a oferta de produtos derivativos no Brasil", disse o secretário.
Para hedge cambial acima de um ou dois anos há "dificuldade grande" em fechar contratos e para prazos mais longos, acima de 5 anos, praticamente não há liquidez, disse Ceron.
- VOCÊ JÁ DOLARIZOU SEU PATRIMÔNIO? A Empiricus Research está liberando uma carteira gratuita com 10 ações americanas pra comprar agora. Clique aqui e acesse.
"Parte desses problemas podem ser atenuados com essa linha." Seja para reduzir o risco de crédito dos bancos ou para evitar chamadas de margens.
Ainda pensando no hedge, o secretário falou da parceria com o BID, que vai captar recursos lá fora e repassar para o BC intermediar com empresas locais.
Há ainda uma linha de liquidez, voltada para projetos de infraestrutura, que normalmente precisam de recursos externos e sofrem com a volatilidade alta do câmbio.
"O fato dessa linha estar disponível pode ajudar a reduzir o risco e o custo do crédito das operações de dívida para esses projetos, tendo essa garantia que haverá manutenção do desembolso em moeda forte."
VEJA TAMBÉM EM A DINHEIRISTA - Posso parar de pagar pensão alimentícia para filha que não vejo há quatro anos?
Bolsa família de dezembro é pago hoje para NIS final 5
O programa segue o calendário escalonado e é feito conforme o final do NIS; depósito é realizado automaticamente em contas da Caixa
Essa cidade brasileira tem mais apartamentos do que casas, fica no litoral e está entre as mais desenvolvidas
Dados do Censo 2022 mostram que mais de 60% da população de Santos vive em apartamentos, em um município que também se destaca em indicadores de desenvolvimento
Segunda parcela do décimo terceiro (13°) está chegando; veja até quando o valor deve cair na conta
Pagamento será antecipado porque o dia 20 cai em um sábado; é nessa etapa que entram os descontos de INSS e Imposto de Renda
Payroll, ata do Copom, IBC-BR e decisão de juros no Reino Unido, Zona do Euro e Japão dominam a agenda econômica na reta final de 2025
Os investidores ainda acompanham a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a divulgação do IGP-10 e falas de dirigentes do Federal Reserve nos próximos dias
Bolsa Família libera pagamento para NIS final 4 nesta segunda-feira (15); veja calendário
NIS final 4 recebe hoje a parcela antecipada; programa movimenta R$ 12,74 bilhões em dezembro
Governo sobe o tom com a Enel e afirma que não vai tolerar falhas reiteradas e prolongadas
A pasta afirmou que, desde 2023, vem alertando formalmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre problemas recorrentes na atuação da empresa
Ele vendeu a empresa por US$ 1 bilhão para a Amazon e tem um conselho para quem quer empreender
Em abril deste ano, ele retornou à Amazon como vice-presidente de Produto da empresa que fundou
Carga tributária do Brasil atinge o maior patamar em mais de 20 anos em 2024, segundo a Receita Federal
De acordo com o levantamento, os tributos atingiram 32,2% do Produto Interno Bruto, com alta de 1,98 ponto percentual em relação a 2023
Mega-Sena acumula, e prêmio sobe para R$ 52 milhões, mas outra loteria rouba a cena
A Lotofácil foi a única loteria a ter ganhadores na categoria principal, porém não fez nenhum novo milionário
São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos do Ibovespa, e Vamos (VAMO3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da B3 acumulou valorização de 2,16% nos últimos cinco pregões, se recuperando das perdas da semana anterior
Por que os shoppings brasileiros devem se preocupar com a disputa entre Netflix e Paramount pela Warner
Representantes das redes brasileiras de cinema chegaram a criticar a venda da Warner para gigantes do streaming
Enel tem até 12 horas para restabelecer energia em SP, e Ricardo Nunes pede ajuda ao presidente Lula
Em caso de não cumprimento da decisão, a empresa será penalizada com uma multa de R$ 200 mil por hora
Daniel Vorcaro na CPI do INSS: Toffoli impede colegiado de acessar dados bancários e fiscais do dono do Banco Master
A CPI do INSS havia aprovado a quebra de sigilos e a convocação de Vorcaro para esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros
Mega-Sena sorteia R$ 44 milhões hoje, e Lotofácil 3561 faz um novo milionário; confira as loterias deste fim de semana
Embora a Mega-Sena seja o carro-chefe das loterias da Caixa, um outro sorteio rouba a cena hoje
Cidade que fica a apenas 103km de São Paulo é uma das melhores do Brasil para morar
A 103 km da capital paulista, Indaiatuba se destaca no Índice de Progresso Social por segurança, infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida acima da média
Mega-Sena 2951 vai a R$ 44 milhões, mas Timemania assume a liderança com R$ 65 milhões; Lotofácil garante sete novos milionários
Mega-Sena e Timemania concentram as maiores boladas da semana, em meio a um cenário de acúmulos que atinge Quina, Lotomania, Dupla Sena, Dia de Sorte, Super Sete e +Milionária
Bolsa Família mantém calendário adiantado e paga parcela de dezembro para NIS final 3 nesta sexta (12)
Com liberação antes do Natal, beneficiários com NIS terminado em 3 recebem nesta sexta; valor médio segue em R$ 691,37 com reforço dos adicionais
Bruno Serra, da Itaú Asset, diz que Selic cai em janeiro e conta o que precisa acontecer para os juros chegarem a um dígito
O cenário traçado pelo time do Itaú Janeiro prevê um corte inicial de 25 pontos-base (pb), seguido por reduções mais agressivas — de 75 pb ou mais — a partir de março
Tarifas, conflitos geopolíticos, inflação: quais são as principais preocupações dos bilionários para 2026
O receio das tarifas — exacerbado pela política tarifária dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump — é o maior entre os respondentes da pesquisa
David Beker, do Bank of America, mantém projeção otimista para os juros: corte de 0,50 p.p. em janeiro e Selic a 11,25% em 2026
Economista-chefe do BofA acredita que o Copom não precisa sinalizar no comunicado antes de fazer qualquer ajuste e mantém olhar otimista para a política monetária