🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

DESTAQUES DA BOLSA

Saiu do castigo? Por que o BTG melhorou a recomendação do IRB Re — ações IRBR3 disparam 8% na B3 hoje

O movimento de recuperação garante à companhia a liderança da ponta positiva do Ibovespa

Liliane de Lima
4 de março de 2024
13:00 - atualizado às 13:20
Imagem de um celular com o logo do IRB (IRBR3) sendo exibido na tela | Ibovespa
Imagem de um celular com o logo do IRB (IRBR3) exibido na tela - Imagem: Shutterstock

Depois do castigo pelos resultados do quarto trimestre divulgados na semana passada, a resseguradora IRB Re (IRBR3) testa um alívio na B3 nesta segunda-feira (3). 

O movimento de recuperação garante à companhia a liderança da ponta positiva do Ibovespa, com alta de cerca de 8%. Mas, o avanço não se trata apenas de uma correção nas ações. 

Os papéis são beneficiados pela revisão da companhia pelo BTG Pactual. O banco mudou a recomendação de venda para neutra. 

Também elevou o preço-alvo de R$ 40 para R$ 44 — o que representa uma potencial valorização de 13,37%, em relação ao último fechamento.

Por que o BTG mudou a visão? 

Para o BTG Pactual, entre os motivos para a mudança de perspectiva sobre a principal resseguradora do Brasil está a relação “risco-recompensa”, que na visão dos analistas do banco melhorou. 

O preço das ações subiu muito mais rápido do que os resultados, o que levou o banco a rebaixar as ações para sell (equivalente a venda) em julho de 2023. 

Leia Também

“Desde então, as ações caíram cerca de 22% (-13% no acumulado do ano), o que, combinado com a melhoria dos resultados, a inércia 'positiva' e a retomada do crescimento, significa que não acreditamos mais que as ações sejam uma opção de venda, o que nos levou a fazer um upgrade", escrevem os analistas Eduardo Rosman, Thiago Paura e Ricardo Buchpiguel, que assinam o relatório. 

Além disso, os analistas afirmam que a administração da resseguradora tem cumprido “suas promessas”. 

“Se a ação passar por uma correção ainda maior  e/ou se as medidas de gestão continuarem a dar frutos e nos derem mais confiança em um 2025 forte, vemos espaço para que nossa opinião sobre o papel melhore ainda mais ao longo do ano", diz o BTG em relatório. 

O banco não deixou de destacar, porém, que a companhia ainda tem algumas contas a pagar este ano devido a contratos e subscrições ruins anteriores, mas as margens estão agora em uma clara tendência de alta e os prêmios devem finalmente começar a crescer novamente.  

O que esperar de IRB daqui para frente? 

Apesar da melhora na perspectiva da companhia, o BTG Pactual aponta que é necessário mais liquidez para impulsionar o crescimento. 

Isso porque, com base nas exigências de liquidez definidas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) — órgão que regula o setor de seguros e resseguros —, a cobertura das reservas técnicas está em R$ 438 milhões, um nível considerado “apertado” para uma empresa que pretende aumentar os prêmios no próximo ano. 

Sendo assim, “para atender às necessidades de liquidez, se necessário, o IRB pode contrair mais dívidas (liquidou uma debênture de aproximadamente R$ 500 milhões em 2023) ou eventualmente lançar uma dívida subsequente”, diz o BTG

Na reunião com os analistas do banco, o CEO Marcos Falcão enfatizou que a administração só buscará uma continuação se estiver confiante de que o lucro por ação aumentará.

Além disso, a empresa está aumentando o peso das contas conhecidas e fiáveis, mantendo uma mentalidade focada na compreensão dos riscos, contando com os dados certos para a precificação e garantindo a rentabilidade  — precificação assumindo uma taxa  combinada de 95%.

Por fim, o BTG Pactual projeta um retorno sobre capital tangível (Rote) em longo prazo “ligeiramente superior” a dos pares globais — hoje de 20% contra aproximadamente 12% do IRB. 

Para o banco, a resseguradora deve terminar 2024 com Rote de 15% e ROE de 7%. 

Balanço do quarto trimestre

Na última quarta-feira (28), o IRB apresentou o balanço do quarto trimestre. De novo, a resseguradora conseguiu reverter um prejuízo em lucro, mas alguns números não agradaram o mercado. 

Entre eles, uma queda de 42% no volume de pedidos de indenização em relação a 2022, para R$ 3,925 bilhões. 

Com isso, a emissão de prêmios, ou seja, a arrecadação com resseguros, caiu 19% em um ano, para R$ 5,690 bilhões.

O resultado financeiro do IRB também recuou (-3%) em um ano, para R$ 426,138 milhões. Os ativos da resseguradora baixaram 10% na mesma base de comparação, para R$ 20,801 bilhões, embora o patrimônio líquido tenha aumentado 3,5%, para 4,216 bilhões.

Na reunião com analistas do BTG, o CEO explicou que o quarto trimestre foi

impactado por eventos pontuais significativos — e negativos. Em destaque, outubro foi atingido por sinistros devido ao furacão Otis, enquanto dezembro foi impactado por despesas do segundo programa de demissão voluntária e reservas prudenciais adicionais de sinistros constituídas pela administração. 

Na avaliação do banco, excluindo esses dois efeitos, o lucro líquido do IRB no quarto trimestre teria sido de aproximadamente R$ 60 milhões (assumindo uma alíquota de imposto de 30%), crescendo 20% trimestralmente.

Vale lembrar que a divulgação oficial do IRB será no final de março, com os números elaborados pela norma contábil IFRS, que foi adotada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para todas as empresas de capital aberto brasileiras.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DECOLANDO

Com o pé na pista e o olho no céu: Itaú BBA acredita que esses dois gatilhos vão impulsionar ainda mais a Embraer (EMBR3)

12 de junho de 2025 - 18:23

Após correção nas ações desde as máximas de março, a fabricante brasileira de aviões está oferecendo uma relação risco/retorno mais equilibrada, segundo o banco

MEXENDO NA BOLSA

Ações, ETFs e derivativos devem ficar sujeitos a alíquota única de IR de 17,5%, e pagamento será trimestral; veja todas as mudanças

12 de junho de 2025 - 17:40

Mudanças fazem parte da MP que altera a tributação de investimentos financeiros, publicada ontem pelo governo; veja como ficam as regras

MOVIMENTO INÉDITO

Banco do Brasil (BBAS3) supera o Itaú (ITUB4) na B3 pela primeira vez em 2025 — mas não do jeito que o investidor gostaria

12 de junho de 2025 - 16:49

Em uma movimentação inédita neste ano, o BB ultrapassou o Itaú e a Vale em volume negociado na B3

NA MIRA DO LEÃO

Adeus, dividendos isentos? Fundos imobiliários e fiagros devem passar a ser tributados; veja novas regras

12 de junho de 2025 - 15:48

O governo divulgou Medida Provisória que tira a isenção dos dividendos de FIIs e Fiagros, e o investidor vai precisar ficar atento às regras e aos impactos no bolso

MENOS RENDIMENTOS

Fim da tabela regressiva: CDBs, Tesouro Direto e fundos devem passar a ser tributados por alíquota única de 17,5%; veja regras do novo imposto

12 de junho de 2025 - 13:52

Governo publicou Medida Provisória que visa a compensar a perda de arrecadação com o recuo do aumento do IOF. Texto muda premissas importantes dos impostos de investimentos e terá impacto no bolso dos investidores

DE CARA NOVA

Gol troca dívida por ação e muda até os tickers na B3 — entenda o plano da companhia aérea depois do Chapter 11

12 de junho de 2025 - 13:02

Mudança da companhia aérea vem na esteira da campanha de aumento de capital, aprovado no plano de saída da recuperação judicial

AJUSTES NO PORTFÓLIO

Petrobras (PETR4) não é a única na berlinda: BofA também corta recomendação para a bolsa brasileira — mas revela oportunidade em uma ação da B3

12 de junho de 2025 - 9:16

O BofA reduziu a recomendação para a bolsa brasileira, de “overweight” para “market weight” (neutra). E agora, o que fazer com a carteira de investimentos?

ANOTE NA AGENDA

Cemig (CMIG4), Rumo (RAIL3), Allos (ALOS3) e Rede D’Or (RDOR3) pagam quase R$ 4 bilhões em dividendos e JCP; veja quem tem direito a receber

11 de junho de 2025 - 19:40

A maior fatia é da Cemig, cujos proventos são referentes ao exercício de 2024; confira o calendário de todos os pagamentos

CARTA MENSAL

Fundo Verde: Stuhlberger segue zerado em ações do Brasil e não captura ganhos com bolsa dos EUA por “subestimar governo Trump”

11 de junho de 2025 - 16:04

Em carta mensal, gestora criticou movimentação do governo sobre o IOF e afirmou ter se surpreendido com recuo rápido do governo norte-americano em relação às tarifas de importação

A MAIOR ALTA DO IFIX

Santander Renda de Aluguéis (SARE11) está de saída da B3: cotistas aprovam a venda do portfólio, e cotas sobem na bolsa hoje

11 de junho de 2025 - 12:19

Os investidores aceitaram a proposta do BTG Pactual Logística (BTLG11) e, com a venda dos ativos, também aprovaram a liquidação do FII

DE OLHO NA CONTA

Fundo imobiliário do segmento de shoppings vai pagar mais de R$ 23 milhões aos cotistas — e quem não tem o FII na carteira ainda tem chance de receber

11 de junho de 2025 - 11:39

A distribuição de dividendos é referente a venda de um shopping localizado no Tocantins. A operação foi feita em 2023

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

Meu medo de aviões: quando o problema está na bolsa, não no céu

11 de junho de 2025 - 10:39

Tenho brevê desde os 18 e já fiz pouso forçado em plena avenida — mas estou fora de investir em ações de companhias aéreas

QUE SE FAÇA LUZ

Bank of America tem uma ação favorita no setor elétrico, com potencial de alta de 23%

10 de junho de 2025 - 19:29

A companhia elétrica ganhou um novo preço-alvo, que reflete as previsões macroeconômicas do Brasil e desempenho acima do esperado

COMPRAR OU VENDER

Sem dividendos para o Banco do Brasil? Itaú BBA mantém recomendação, mas corta  preço-alvo das ações BBSA3

10 de junho de 2025 - 18:00

Banco estatal tem passado por revisões de analistas depois de apresentar resultados ruins no primeiro trimestre do ano e agora paga o preço

É A HORA

Santander aumenta preço-alvo de ação que já subiu mais de 120% no ano, mas que ainda pode se valorizar e pagar dividendos

10 de junho de 2025 - 13:25

De acordo com analistas do banco, essa empresa do ramo da construção civil tem uma posição forte, sendo negociada com um preço barato mesmo com lucros crescendo em 24%

OPORTUNIDADE À VISTA

Dividendos e recompras: por que esta empresa do ramo dos seguros é uma potencial “vaca leiteira” atraente, na opinião do BTG

10 de junho de 2025 - 12:39

Com um fluxo de caixa forte e perspectiva de se manter assim no médio prazo, esta corretora de seguros é bem avaliada pelo BTG

LEÃO COM MAIS APETITE

“Caixa de Pandora tributária”: governo quer elevar Imposto de Renda sobre JCP para 20% e aumentar CSLL. Como isso vai pesar no bolso do investidor?

9 de junho de 2025 - 17:23

Governo propõe aumento no Imposto de Renda sobre JCP e mudanças na CSLL; saiba como essas alterações podem afetar seus investimentos

LÁ VAMOS NÓS DE NOVO…

FIIs e fiagros voltam a entrar na mira do Leão: governo quer tirar a isenção de IR e tributar rendimentos em 5%; entenda

9 de junho de 2025 - 17:14

De acordo com fontes ouvidas pelo Valor Econômico, a tributação de rendimentos de FIIs e fiagros, hoje isentos, entra no pacote de medidas alternativas ao aumento do IOF

É PARA COMPRAR

UBS BB considera que essa ação entrou nos anos dourados com tarifas de Trump como um “divisor de águas”

9 de junho de 2025 - 13:10

Importações desse segmento já estão sentindo o peso da guerra comercial — uma boa notícia para essa empresa que tem forte presença no mercado dos EUA

A ESTRATÉGIA DO FII

Maior fundo imobiliário de renda urbana da B3 vende imóvel locado pelo Insper por R$ 170 milhões; veja o que muda para os cotistas

9 de junho de 2025 - 12:11

O FII anunciou nesta segunda-feira (9) que firmou um acordo para a venda total do edifício localizado na Rua Quatá, em São Paulo

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar