Quanto a Petrobras (PETR4) pode pagar em dividendos até o fim deste ano — se Lula deixar
Os analistas do BTG Pactual atualizaram as projeções para as ações da Petrobras, além dos dividendos que a estatal pode distribuir. E os números impressionam

Os investidores voltaram a ter arrepios com a Petrobras (PETR4) recentemente após o anúncio da retomada dos investimentos em projetos problemáticos como a Refinaria Abreu e Lima — com direito a discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas nem mesmo uma maior intervenção do governo deve impedir a estatal de se manter como uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa.
A visão é do BTG Pactual, que atualizou as projeções para as ações da Petrobras (PETR3; PETR4) em um relatório publicado nesta quinta-feira (25).
Os analistas do banco fizeram as contas de quanto a companhia poderá pagar de dividendos até o fim deste ano, incluindo eventuais dividendos extraordinários. E os números impressionam.
No total, a Petrobras tem potencial de distribuir US$ 27,2 bilhões (quase R$ 135 bilhões no câmbio atual) aos acionistas, de acordo com o banco.
Esse valor tem como base a perspectiva para os resultados do quarto trimestre de 2023 e dos próximos quatro balanços deste ano e equivale a um retorno com dividendos (dividend yield) de 27%.
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Petrobras (PETR4): Lula precisa dos dividendos
Não é segredo que Lula quer ver a Petrobras investindo mais, por isso uma parte do mercado ainda teme que essa política prejudique o pagamento de dividendos.
"Reconhecemos que não é óbvio que a Petrobras distribuirá todo o potencial, e não ficaríamos surpresos se a empresa adquirisse novos ativos", escrevem os analistas do BTG.
Por outro lado, o governo tem uma meta fiscal a cumprir. E os proventos que a União recebe da Petrobras são essenciais para fechar essa conta.
Pela mesma razão, a expectativa é que a estatal mantenha a atual política dos preços dos combustíveis. Em 2023, os preços do diesel ficaram, em média, em linha com a paridade de importação em 2023 e a gasolina ficou 14% abaixo.
Os analistas acreditam, portanto, que o pragmatismo na gestão da companhia prevalecerá. Ou seja, a estatal vai seguir apresentando resultados sólidos e pagando dividendos "substanciais".
Do total de US$ 27,2 bilhões em dividendos potenciais, US$ 11,4 bilhões viriam em pagamentos extraordinários nos próximos cinco resultados trimestrais, ainda de acordo com o BTG.
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Retorno total de 51% para o acionista
Os dividendos não são a única forma de o investidor ganhar com a Petrobras, de acordo com o BTG. Os analistas inclusive aproveitaram para atualizar as projeções para as ações da estatal.
O banco manteve a recomendação de compra para os papéis da companhia. Além disso, elevou o preço alvo de R$ 39 para R$ 47, tanto para a ação ON (PETR3) como para a PN (PETR4).
Desse modo, o BTG projeta um retorno para o acionista de 51% nos próximos 12 meses para as ações PN e de 47% para as ONs, incluindo os dividendos.
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