Dólar cai e se aproxima dos R$ 5,50 mesmo com ‘puxadinho’ de Flávio Dino no Orçamento — e a ‘culpa’ é dos EUA
Real tira proveito da queda do dólar nos mercados internacionais diante da expectativa de corte de juros pelo Fed
					O dia é de volatilidade para os principais ativos globais, em especial com a liquidez drenada em virtude do feriado na China e no Japão. Com isso, o dólar à vista é negociado em baixa nesta segunda-feira (16).
Por volta das 14h50, o dólar à vista era negociado em queda de 0,97%, cotado a R$ 5,5101. No mesmo horário, o DXY, que mede a variação do dólar ante uma cesta de moedas fortes, recuava 0,47%, aos 100,64 pontos.
Em relação à última semana, o dólar acumula queda de pouco mais de 1,50%, segundo o Tradingview.
- VEJA TAMBÉM: Banco do Brasil (BBAS3) volta para carteira recomendada do BTG; veja outras 9 ações para comprar em setembro
 
Aqui no Brasil, os operadores do mercado financeiro digerem mal a autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) para abertura de crédito especial fora do arcabouço fiscal para o combate aos incêndios nas matas.
Flávio Dino, ministro da Corte, autorizou a União a emitir créditos extraordinários fora dos limites fiscais para o combate às chamas, o que é visto como uma forma de burlar a meta fiscal de déficit zero para 2024.
Enquanto isso, a mediana do Boletim Focus para o dólar no fim de 2024 oscilou de R$ 5,35 para R$ 5,40, de R$ 5,31 um mês antes. Os operadores seguem observando com cautela o quadro fiscal brasileiro.
Leia Também
Mas o medo de um “puxadinho” no Orçamento federal deveria fazer o dólar subir, e não cair como acontece hoje. E a explicação está lá fora.
Dólar cai de olho na Super Quarta
As atenções dos operadores dos mercados financeiros globais se voltam para a decisão sobre juros do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) na próxima quarta-feira (18).
Isso porque, em linhas gerais, taxas de juros altas tendem a valorizar o dólar em relação a outras moedas.
E a expectativa para a próxima reunião de política monetária dos EUA é de um corte nos juros. Resta saber se essa redução será da ordem de 0,25 ponto percentual (p.p.) ou de 0,50 p.p. — e as apostas de um alívio monetário maior cresceram na última semana.
- “O dólar perfeito nunca vai existir”, diz analista Enzo Pacheco ao SD Select. Veja por que você não deve esperar a moeda cair para buscar lucros
 
Hoje pela manhã, a chance de um corte maior era de 59%, contra 41% de um menor, segundo o CME.
Além disso, os preços do petróleo renovaram sucessivas máximas há pouco, com altas na faixa dos 2%, o que favorece as moedas de países exportadores de commodities.
Vale dizer que a decisão sobre juros no Brasil também acontece na quarta-feira, o que garante o título de Super Quarta para o dia em que esse alinhamento dos astros acontece.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”
Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial
Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana
Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%
Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai
Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM
Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa
Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade
Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde
Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva
Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?
O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui
Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas
O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio
Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta
Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras
FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator
Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado
