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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Petrobras (PETR4) pesa, mas Ibovespa fecha em leve alta; dólar sobe na véspera de dado de emprego nos EUA 

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4 de abril de 2024
6:54 - atualizado às 18:47

RESUMO DO DIA: O Ibovespa retomou o maior nível desde 1° de março e alcançou ao longo da sessão os 130 mil pontos, com destaque para a Petrobras (PETR4) — que provou do mel e do fel no mesmo dia.  

Com isso, o principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,09%, aos 127.427 pontos. Já o dólar zerou as perdas da véspera e terminou o dia a R$ 5,0507, com avanço de 0,20% no mercado à vista.

De um lado, o mercado reagiu aos rumores de que o governo recuou sobre o pagamento de dividendos extraordinários da estatal referentes ao quarto trimestre e que foram congelados no mês passado.

Uma reunião entre ministros da Fazenda, da Casa Civil e de Minas e Energia, Lula teria pedido cálculos à estatal para reavaliar a decisão. A expectativa é de que os proventos sejam anunciados ainda neste mês.

Do outro lado, a queda de braço entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, reabriu a porta de dúvidas sobre a permanência do executivo no comando da petroleira. Aloizio Mercadante, atual presidente do BNDES, foi cotado para assumir o posto, mas seu nome foi coloca em xeque pelo mercado.

Lá fora, mais dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano), discursaram ao longo do dia, mas os investidores aguardam o principal relatório de empregos dos EUA, o payroll de março, que será divulgado amanhã (5), para obter mais pistas sobre o futuro dos juros na maior economia do mundo. 

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (4):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva do Ibovespa, Magazine Luiza ganhou cerca de R$ 700 milhões em valor de mercado com o avanço das ações ao longo do dia, totalizando em mais de R$ 12 bilhões em valor de mercado.

Os papéis foram beneficiados por ajuste dos investidores em meio ao alívio dos juros futuros em toda a curva.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,774,73%
TIMS3Tim ONR$ 18,653,44%
RENT3Localiza ONR$ 53,503,18%
AZUL4Azul PNR$ 12,902,79%
ALPA4Alpargatas PNR$ 9,632,67%

E as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,78-4,37%
ARZZ3Arezzo ONR$ 57,03-2,93%
PCAR3GPA ONR$ 2,74-2,49%
SOMA3Grupo Soma ONR$ 6,77-2,31%
CYRE3Cyrela ONR$ 23,40-1,80%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa terminou o pregão com leve alta de 0,09%, aos 127.427,53 pontos.

Mais cedo, o principal índice da bolsa brasileira alcançou o maior nível desde 1° de março, aos 130 mil pontos.

Ao longo do dia, o índice operou volátil tracionado pelo desempenho das ações da Petrobras (PETR4).

A estatal reagiu rumores de que o pagamento de dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre devem ser descongelados, após notícias de reunião dos ministros da Fazenda, Minas e Energia e Casa Civil.

Ao mesmo tempo, rumores de indicações do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para o comando da estatal e a eventual saída de Jean Paul Prates da cadeira de CEO — em meio a guerra de braço com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, movimentaram o dia.

Por fim, Petrobras (PETR4) encerrou o dia com queda superior a 1%.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

Os índices de Nova York fecharam em queda de mais de 1% em reação às declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed) ao longo do dia — com visões mais pessimistas sobre o corte de juros nos Estados Unidos.

O presidente da unidade do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que "é possível que os EUA não precisem de corte de juros neste ano". Ele projeta apenas dois cortes nos juros, ante três reduções esperadas pelo mercado.

Kaskhari não vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

Na mesma linha, a presidente da unidade do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse que a inflação do país não deve recuar como o esperado no início do ano.

Confira o fechamento dos índices de Wall Street:

  • Dow jones: -1,35%, aos 38.596,98 pontos;
  • S&P 500: -1,23%, aos 5.147,21 pontos;
  • Nasdaq: -1,40%, aos 16.049,08 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar fecha a R$ 5,0507, com alta de 0,20%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força na reta final do pregão em reação às declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), na véspera da divulgação do payroll de março.

IBOVESPA VIRA

Na reta final do pregão, o Ibovespa zerou os ganhos com as bolsas de Nova York invertendo sinal para o tom negativo e Petrobras (PETR4) no vermelho.

O Ibovespa cai 0,07%, aos 127.177 pontos.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em alta, com virada para o tom positivo na reta final do pregão, e retornou ao nível dos US$ 90 o barril pela primeira vez desde outubro.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento em junho terminaram o pregão com avanço de 1,45%, a US$ 90,65 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI para maio subiram 1,36%, a US$ 86,59 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

MAR REVOLTO DOS MERCADOS BALANÇA SETOR DE MINERAÇÃO — MAS ITAÚ BBA REVELA DUAS APOSTAS EM AÇÕES PARA ATRAVESSAR A TEMPESTADE

O setor de mineração atualmente encontra-se em uma espécie de “mar revolto”. Com nuvens tempestuosas dos preços globais do aço e o recuo da maré de procura de minério de ferro na China, os principais players do mercado viram seus navios balançarem quase ao ponto de tombar.

Porém, atualmente existem duas empresas que não só devem conseguir se manter “de pé”, como também surfar as ondas desse momento, segundo o Itaú BBA.

Na visão dos analistas, as melhores apostas para atravessar esse momento são empresas negociadas a múltiplos relativamente baratos e que poderiam gerar fluxo de caixa livre (FCF) decente em 2024, “até mesmo devolvendo dinheiro aos acionistas”, apesar do momento delicado para o mercado de commodities metálicas. 

Isso porque, nas contas do banco, os preços do minério de ferro devem chegar a US$ 110 por tonelada em 2024, uma redução em relação à média de US$ 120 por tonelada em 2022 e 2023.

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BALANÇO MENSAL DO BANCO CENTRALL

O Brasil registrou fluxo cambial positivo em US$ 1,751 bilhão em março. No ano, o total é positivo em US$ 4,795 bilhões. Os dados foram divulgados há pouco pelo Banco Central.

O fluxo financeiro ficou negativo em US$ 5,540 bilhões.

Já o fluxo comercial ficou positivo em US$ 7,292 bilhões.

BALANÇA COMERCIAL MENSAL

A balança comercial de março teve superávit de US$ 7,483 bilhões em março. No mês, as exportações somaram US$ 27,98 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 20,489 bilhões.

Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

PETRÓLEO INVERTE O SINAL E VOLTA AOS MAIORES NÍVEIS EM CINCO MESES

Após iniciar o dia em queda no mercado internacional, o petróleo inverteu o sinal há pouco e passou a registrar alta nesta tarde.

Com isso, o contrato mais líquido do petróleo do tipo Brent encostou nos US$ 90 por barril, algo que não acontecia desde outubro do ano passado.

JUROS NOS EUA

Presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Richmond, Tom Barkin defendeu que é adequado para o BC dos Estados Unidos levar o tempo que for preciso para começar a cortar juros. O dirigente disse que os dados de 2024 estão "menos encorajadoras" que os do fim de 2023.

"Ainda estou esperando para ver a desinflação se sustentar e ficar mais ampla", afirmou ele nesta quinta-feira, em discurso em evento da Home Building Association of Richmond.

O dirigente, que vota nas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), se disse otimista de que a manutenção dos juros em níveis de "alguma" restritividade levará a inflação à meta de 2%.

Para Barkin, a força do mercado de trabalho norte-americano sugere que os EUA não estão em recessão hoje. No entanto, ele disse acreditar que o atual aperto nas condições financeiras deverá desacelerar a economia ainda mais.

Na sua visão, o impacto completo das taxas de juros elevadas ainda não foi sentido.

Fonte: Estadão Conteúdo

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,265,66%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,774,73%
RDOR3Rede D'Or ONR$ 26,674,26%
RENT3Localiza ONR$ 54,004,15%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,064,10%

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
BHIA3Casas Bahia ONR$ 6,99-1,41%
ARZZ3Arezzo ONR$ 58,35-0,68%
SUZB3Suzano ONR$ 64,22-0,59%
CIEL3Cielo ONR$ 5,44-0,55%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 35,62-0,53%
O QUE PODE ACONTECER COM A B3 (B3SA3) COM A SELIC A UM DÍGITO?

Uma taxa de juros em um dígito é o sonho de muita gente que investe na bolsa — e nem é difícil imaginar o motivo. Mas você já parou para pensar o que pode acontecer com a B3 (B3SA3) quando Roberto Campos Neto, o presidente do banco central, cortar a Selic para menos de 10%?

A primeira resposta que vem à cabeça é o beabá do mercado financeiro: juros menores alimentam o apetite por risco e favorecem as ações. Mas uma Selic baixa pode ajudar diretamente quem tem papéis da própria operadora da bolsa

De olho nesse cenário, o Santander elevou nesta quinta-feira (4) a recomendação para as ações da B3 para compra e cortou o preço-alvo de B3SA3 de R$ 17 para R$ 15 em 2024 — o que representa agora um potencial de valorização de 28% sobre o fechamento de quarta-feira (3).

Por volta de 14h, as ações da B3 subiam 308%, cotadas a R$ 12,06. No ano, no entanto, os papéis acumulam baixa de 16%. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

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COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa sustenta os 129 mil pontos e opera no maior nível desde 1° de março, com apoio de Petrobras (PETR4).

A estatal avança mais de 3% com rumores de que o pagamento de dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre devem ser descongelados, após notícias de reunião dos ministros da Fazenda, Minas e Energia e Casa Civil.

Ao mesmo tempo, rumores de indicações do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para o comando da Petrobras limitam os ganhos. Segundo jornais, a demissão de Jean Paul Prates é iminente.

O Ibovespa sobe 1,59%, aos 129,343 pontos.

O dólar à vista cai a R$ 5,0130, com baixa de 0,55%, no mercado à vista. A moeda norte-americana perde força após novos dados nos Estados Unidos e a perspectiva de três cortes nos juros ainda neste ano.

Os juros futuros caem em toda a curva na esteira do alívio nos rendimentos dos Treasurys.

AÇÕES DA PETROBRAS (PETR4) VIVEM MONTANHA-RUSSA NO IBOVESPA

As ações da Petrobras (PETR4) têm um pregão praticamente imprevisível nesta quinta-feira (4). Em questão de minutos, os papéis da estatal saíram de uma alta de mais de 2% para uma queda superior a 1%, para logo depois voltarem ao azul na B3.

O dia começou favorável para a Petrobras (PETR4), com as discussões sobre o pagamento de dividendos extraordinários de volta ao radar dos investidores após declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. 

Mas ainda pela manhã o cenário mudou rapidamente, e não por culpa da queda do petróleo no mercado internacional.

Às 12h10, as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) operavam em queda de 1,38%, a R$ 37,89.

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas europeias fecharam sem direção única em reação à ata da mais recentes reunião do Banco Central Europeu (BCE).

No documento, os dirigentes afirmaram que o cenário permite um afrouxamento monetário em breve, o que aumentou as apostas de início de cortes nos juros em junho.

Além disso, os investidores reagiram a divulgação de novos dados de atividade econômica.

Entre eles, o índice composto dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro subiu para 50,3 em março, acima do esperado. Os dados foram divulgados pela S&P Global.

Confira o fechamento dos principais índices europeus:

  • DAX (Frankfurt): +0,19%, aos 18.403,13 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,48%, aos 7.075,89 pontos;
  • CAC 40 (Paris): -0,02%, aos 8.151,55 pontos;
  • Stoxx 600: +0,26%, aos 510,84 pontos.
GIRO DO MERCADO

Em dia de Payroll nos Estados Unidos, o analista Enzo Pacheco, da Empiricus Research, fala sobre o cenário para as ações internacionais e comenta as mudanças da carteira de BDRs para o mês.

Acompanhe:

IBOVESPA DESACELERA

Mesmo com alta de mais de 1%, o Ibovespa desacelerou os ganhos e perdeu os 129 mil pontos, com Petrobras (PETR4).

A estatal, que avançava mais de 2% há pouco com rumores sobre dividendos extraordinários, apagou os ganhos com rumores sobre a indicação de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, para o comando da petroleira — em substituição de Jean Paul Prates.

XP APONTA MINA DE OURO PARA APROVEITAR RALI... DO OURO

Em meio à corrida dos investidores por ativos de proteção e reservas de valor, a XP elevou a recomendação de uma ação que é uma “mina de ouro” — no sentido quase literal. Para os analistas, a Aura (AURA33) é uma boa maneira de lucrar com a alta do metal precioso.

Em um relatório publicado nesta quinta-feira (4), os analistas da casa enxergam que a diversificação da carteira é crucial nesse momento, tendo em vista o aumento das tensões geopolíticas globais.

Além disso, os investidores acompanham os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos, em especial levando em conta o fato de que os retornos dos títulos do Tesouro do país (Treasurys) seguem altos, mas a perspectiva de redução dos juros tem potencial de mudar esse cenário. 

Assim, a Aura é vista como uma exposição “escassa, defensiva e barata” ao ouro. A empresa conta com vias diferentes de crescimento e diversas fontes de geração de valor, algumas delas ainda não precificadas no preço das ações, na visão dos analistas. 

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PETROBRAS (PETR4) DRIBLA PETRÓLEO

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) operam em alta e ignoram a queda do petróleo no mercado internacional.

CÓDIGONOMEULTVAR
PETR4Petrobras PNR$ 39,192,00%
PETR3Petrobras ONR$ 40,051,91%

Os investidores acompanham os debates sobre os dividendos extraordinários da estatal. Ontem (3), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a diretoria da companhia vai definir a distribuições de proventos aos acionistas a depender do plano de investimentos.

“Toda questão debatida pela diretoria e conselho (sobre distribuição de dividendos) é se vão faltar recursos para plano de investimentos”, disse o ministro aos jornalistas.

Haddad afirmou que não há ainda um cronograma definido. Segundo ele, o governo aguarda uma posição da diretoria, com informações detalhadas sobre o caixa, após provocações feitas pelo Conselho da estatal.

Além disso, há ruídos sobre possíveis mudanças no comando da Petrobras.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, as ações da B3 se destacam com a recomendação de compra pelo Santander. O banco elevou o papel considerando "benéfico" o cenário de juros e a melhora do sentimento dos investidores estrangeiros.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 13,084,22%
B3SA3B3 ONR$ 12,184,10%
COGN3Cogna ONR$ 2,303,60%
MRVE3MRV ONR$ 7,603,12%
LREN3Lojas Renner ONR$ 17,512,82%

Na ponta negativa, CSN lidera as perdas com o rebaixamento de recomendação de neutra para venda pelo Itaú BBA. Para o banco, a demanda fraca e a queda nos preços do minério de ferro são os principais motivos para a revisão das estimativas para baixo.

Vale recua sem a referência do minério de ferro em Dalian, com mercados acionários fechados na China. A commodity fechou em queda superior a 1% em Cingapura.

Confira as maiores quedas após a abertura do Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
CSNA3CSN ONR$ 15,00-2,22%
SUZB3Suzano ONR$ 63,92-1,05%
BRAP4Bradespar PNR$ 20,68-0,77%
VALE3Vale ONR$ 60,59-0,75%
GGBR4Gerdau PNR$ 22,53-0,62%
ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas em Wall Street interrompem a sequência de quedas e operam em alta, ainda em reação às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, na véspera.

Os investidores também reagem a novos dados do país e discursos de outros dirigentes do Fed.

Confira o desempenho de NY após a abertura:

  • Dow Jones: +0,695;
  • S&P 500: +0,82%;
  • Nasdaq: +0,98%
MAIS UMA INTERRUPÇÃO NA VALE (VALE3): JUSTIÇA DO PARÁ BARRA OPERAÇÕES

A disputa judicial entre a Vale (VALE3) e o Estado do Pará parece longe de chegar ao fim. A mineradora anunciou na noite de quarta-feira (3) que voltou a ter as operações suspensas em uma mina de níquel na região.

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) reverteu a liminar que autorizava o funcionamento da Mina de Onça Puma, localizada no município de Ourilândia do Norte.

Relembrando, em fevereiro, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Pará (SEMAS) havia suspendido a licença de operação da mina.

Na época, a Semas alegou que houve “descumprimento de condicionantes ambientais” pela companhia na unidade. 

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em alta de 0,46%, aos 127.903 ponto após a abertura.

Apesar da liquidez limitada por China e recuo das commodities, o principal índice da bolsa brasileira ganha força com o apetite ao risco nos Estados Unidos, com a perspectiva de afrouxamento monetário na maior economia do mundo.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações da Vale e Petrobras operam em alta no pré-mercado em Nova York com a retomada do apetite ao risco dos investidores após declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na véspera.

  • Vale (VALE): +0,50%, a US$ 12,14
  • Petrobras (PBR): +0,83%, a US$ 15,72
MERCADO DE COMMODITIES

As commodities operam em trajetória de queda.

Sem negociações na China, o minério de ferro encerrou com baixa de 1,81%, com a tonelada a US$ 97,70 em Cingapura.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent recuam 0,28%, com o barril a US$ 89,06, após três dias de forte alta.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

VÉSPERA DO PAYROLL: TENSÃO NOS EUA E NO BRASIL

À espera dos dados do mercado de trabalho dos EUA, que serão revelados amanhã, o foco de hoje recai sobre as minutas da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), crucial para o cenário econômico da Zona Euro.

Este documento poderá fornecer insights valiosos, especialmente após a inflação europeia ter registrado valores abaixo do esperado, o que abre espaço para uma potencial redução de taxas pelo BCE antes mesmo de qualquer movimento semelhante por parte do Fed.

Adicionalmente, a agenda do dia é complementada por diversas pesquisas de opinião empresarial na Europa e discursos de autoridades monetárias dos EUA, trazendo mais elementos para o debate sobre o futuro das políticas monetárias.

No cenário asiático, as bolsas de valores mostraram uma retomada, mitigando parte das perdas significativas vistas nos últimos dois dias. Apesar disso, o otimismo permanece moderado, ainda afetado pelo recente terremoto em Taiwan.

Embora dados econômicos positivos tenham alimentado esperanças de recuperação na economia chinesa, o entusiasmo arrefeceu ao longo da semana.

Notavelmente, um indicador de atividade no setor de serviços chinês sinalizou uma melhora, evidenciando dinamismo econômico.

Paralelamente, os mercados europeus operam em alta, sinalizando um clima mais otimista no continente nesta manhã.

A ver…

00:55 — Sucessão no BC, Selic terminal e a questão fiscal

No fechamento de ontem, o Ibovespa registrou uma leve queda de 0,18%, atingindo 127.318 pontos, acompanhando a tendência de baixa observada nos principais índices de Nova York.

No Brasil, assim como nos Estados Unidos, permanecem as dúvidas sobre quando começará o esperado ciclo de redução da taxa de juros.

Em meio a uma fase de valorização do dólar, indicadores nacionais importantes, como os dados de fevereiro das contas externas, o fluxo cambial semanal e a balança comercial de março, têm potencial para afetar as cotações da moeda.

Em recente evento promovido pelo Bradesco BBI, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, prometeu uma transição de comando tranquila e destacou a coesão do Copom, mencionando a unanimidade nas votações como prova de consenso.

Contudo, evitou entrar em detalhes sobre a influência das políticas fiscais na condução da política monetária.

Atualmente, na curva, o mercado espera uma política monetária mais restritiva, com expectativas de uma Selic ao redor de 9,75% para este ano.

Há expectativa, porém, de que a taxa básica de juros possa alcançar patamares mais baixos (a mediana do Focus, por exemplo, ainda vê espaço para mais quedas), embora com possibilidade de um ajuste mais lento na redução da taxa a partir de junho, cenário a ser observado com os dados de inflação.

Discussões emergem sobre a possibilidade de dois ciclos distintos de redução da Selic: um em 2023, visando 9,5% ao ano, e outro em 2025, que poderia levar a taxa para abaixo de 9%, dependendo dos indicadores econômicos.

No entanto, minha visão aponta para um único ciclo contínuo de corte, direcionando a Selic para 9%, ainda que isso possa levar mais tempo que o antecipado.

As recentes discussões fiscais também influenciam essas projeções.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou que o governo pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a anulação da reoneração da folha de pagamentos dos municípios, enquanto debates sobre a inclusão de um mecanismo de revisão de gastos no orçamento de 2025 já começam a surgir (seria muito bom).

Estes aspectos fiscais e suas implicações na política monetária serão temas de análise nas próximas semanas.

01:46 — Conversa definitiva

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mencionou ontem que, embora exista uma discrepância de visões entre ele e Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, essa diferença é considerada natural e não se baseia em questões pessoais.

No entanto, é de conhecimento geral que há esforços, liderados por Rui Costa e Silveira, com o apoio da ala política do governo, mirando a substituição de Prates.

Uma das principais discordâncias recentes girou em torno da distribuição de dividendos extraordinários pela Petrobras, com Prates defendendo a liberação de 50% desses valores, enquanto o governo preferia a retenção total.

A permanência de Prates no cargo é vista com ceticismo pelo mercado, sob o argumento de que, apesar dos desafios, a alternativa poderia ser ainda menos favorável.

Em resposta às crescentes pressões, Prates solicitou um encontro com o presidente Lula hoje para discutir os ataques que vem sofrendo internamente e esclarecer sua posição e os resultados obtidos durante sua gestão.

Rumores indicam que Costa já estaria em busca de possíveis substitutos para a liderança da Petrobras. Prates busca, nesta reunião, uma definição clara sobre seu futuro na companhia, destacando tanto os sucessos quanto os obstáculos enfrentados.

Essa tensão interna tem refletido negativamente na performance da Petrobras no mercado, que não conseguiu capitalizar na recente valorização do petróleo.

Dependendo do resultado dessa conversa, mais instabilidade nos preços das ações da empresa pode ser esperada.

02:34 — Véspera do payroll

No mercado de títulos dos EUA, observou-se uma recuperação das baixas do dia após declarações de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, reforçando a postura cautelosa do banco central antes de avançar com reduções nas taxas de juro.

Powell destacou que os últimos dados inflacionários, apesar de estarem acima das expectativas, não mudaram significativamente a perspectiva econômica geral.

De certa forma, a fala confirmou o que o presidente do Fed havia fala já na Sexta-Feira Santa.

Ele manteve a visão de que pode ser apropriado iniciar cortes nas taxas ainda este ano, pontuando que tais ações seriam viáveis entre junho e julho para não adiar o alívio da política monetária para além de 2023.

Além disso, com sete membros do Fed programados para discursar hoje, antecipando-se ao relatório de emprego, qualquer declaração mais assertiva poderia impactar os mercados de forma adversa.

Também estão previstos para hoje a divulgação dos dados comerciais de fevereiro dos EUA, adicionando mais elementos à análise do cenário econômico atual.

03:28 — E se Trump vencer?

Uma análise do Wall Street Journal aponta que, em uma hipotética disputa eleitoral, Donald Trump superaria Joe Biden em seis dos sete estados cruciais para a definição do pleito nos Estados Unidos, conhecidos como "swing states".

Trump se destaca em Michigan, Pensilvânia, Geórgia, Nevada, Arizona e Carolina do Norte.

Apesar da arrecadação expressiva de Biden, seu avanço nas pesquisas nacionais é recente e não se estende aos estados decisivos.

A reeleição de Trump implicaria em impactos significativos, especialmente no endurecimento das relações com a China devido à sua política protecionista.

Embora o foco de Trump esteja mais voltado para a China, Europa e México, a interação com o Brasil de Lula enfrentaria obstáculos.

Por outro lado, essa conjuntura pode favorecer o Brasil no cenário agrícola, repetindo os benefícios observados durante o primeiro mandato de Trump, apesar dos possíveis desafios geopolíticos emergentes.

Brasil e Estados Unidos compartilham protagonismo no mercado de commodities agrícolas, sendo líderes globais em diversos segmentos.

Está previsto que o Brasil supere os EUA em exportações de itens como soja e algodão, que historicamente são fortes nos estados do cotton belt e corn belt americano, migrando a liderança desses cultivos para regiões como o Mato Grosso.

No entanto, é crucial reconhecer a competitividade entre as duas nações, onde, sob um governo Trump, o Brasil enfrentaria dificuldades adicionais no comércio internacional.

04:11 — Temporada de furacões

Este ano, a temporada de furacões nos Estados Unidos, que tradicionalmente ocorre de junho a novembro, poderá testemunhar até 25 tempestades gigantes no Atlântico, um número significativamente maior que a média de 14.

Essa expectativa se deve à possibilidade de que temperaturas oceânicas mais elevadas sirvam de catalisador para a formação dessas tempestades.

Existe, ainda, a chance de que os furacões iniciem antes do usual e se estendam além do término da temporada.

Isso ocorre porque o aquecimento dos oceanos, que atuam como motor para os furacões, vem estabelecendo novos recordes.

Resultado disso é que o processo de formação das tempestades poderia se antecipar a junho e se prolongar após novembro.

Para ilustrar, a região do Atlântico tropical, berço de 75% dos grandes furacões, exibe temperaturas oceânicas equivalentes a oito semanas mais avançadas no calendário do que o normal.

Esse aquecimento está associado a anos recordes de atividade de tempestades, como em 2005, com o Katrina, e 2020, marcado como o ano mais intenso registrado.

Recentemente, os Estados Unidos têm enfrentado um número crescente de desastres climáticos e meteorológicos que, além de tragédias humanas, acarretam custos bilionários e impactam severamente a cadeia de suprimentos.

Diante do aumento de eventos climáticos extremos, desde incêndios florestais a enchentes, espera-se que as taxas de seguro alcancem patamares inéditos, complicando ainda mais a obtenção de cobertura em estados mais vulneráveis a tais desastres, conforme as companhias de seguros reavaliam sua presença nesses locais.

DÉFICIT EM CONTA CORRENTE EM FEVEREIRO

Segundo o Banco Central, o resultado das transações em contas correntes ficou negativo em US$ 4,373 bilhões em fevereiro.

É o pior desempenho para o mês desde 2021, quando o saldo foi negativo em US$ 4,416 bilhões. Em janeiro de 2024, o resultado foi deficitário em US$ 5,068 bilhões.

O dado de fevereiro deste ano ficou acima das expectativas, que apontavam um déficit de US$ 3,300 bilhões.

QUEDA DO INVESTIMENTO DIRETO DO PAÍS (DPI) EM FEVEREIRO

A entrada de Investimento Direto no País (DPI) somou US$ 5,012 bilhões em fevereiro.

No mesmo período de 2023, o valor foi de US$ 7,169 bilhões. Já em janeiro de 2024, o resultado havia sido positivo, com US$ 8,741 bilhões.

ELETROBRAS (ELET3) E GOVERNO QUEREM MAIS TEMPO PARA RESOLVER LIMITE DE VOTO FORA DOS TRIBUNAIS

A Eletrobras (ELET3) e o governo Lula pediram mais tempo para resolver fora dos tribunais um dos questionamentos ao processo de privatização da gigante do setor elétrico.

A União ingressou em maio ação direta de inconstitucionalidade contra o dispositivo do estatuto da Eletrobras que limita a 10% o poder de voto de qualquer acionista.

O maior afetado pela medida é o governo, que permaneceu com quase 47% das ações com direito a voto após a privatização da companhia.

Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou o caso para a Câmara de Conciliação e Arbitragem da Administração Federal (CCAF). Relator do caso, o ministro Nunes Marques deu 90 dias para o governo e a Eletrobras chegarem a um acordo.

Leia mais.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar à vista abriu a sessão em leve queda de 0,01%, aos R$ 5,0398.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre a sessão desta quinta-feira em alta de 0,15%, aos 127.900 pontos.

O índice acompanha a animação dos mercados internacionais, que sobem devido ao discurso de Jerome Powell ontem.

O presidente do Federal Reserve indicou que há espaço para início de corte de juros nos EUA.

VALE (VALE3) FICA DE FORA DA AÇÃO DO MÊS EM ABRIL; VEJA QUAIS GANHARAM A MEDALHA DE OURO

O mês de março não foi fácil para o investidor brasileiro. O Ibovespa caiu 0,71%, com parte da queda patrocinada pela Vale (VALE3), ação com maior peso no principal índice da bolsa brasileira.

Em meio às dúvidas sobre o crescimento chinês, maior comprador de minério de ferro da mineradora, e da disputa interna sobre o novo CEO, a Vale (VALE3) acabou ficando de fora do pódio das Ações do Mês pela primeira vez em 2024.

No levantamento exclusivo que o Seu Dinheiro faz todos os meses com corretoras e casas de análise, outras duas ações — que foram ‘figurinhas carimbadas’ nos primeiros três meses do ano — aparecem como as mais indicadas nas carteiras recomendadas de 12 analistas para abril. 

Será um início do segundo trimestre com o pé direito? A resposta ainda é incerta. 

Leia mais.

PRESIDENTE DA PETROBRAS PEDE AUDIÊNCIA COM LULA

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, pediu uma audiência com Lula (PT) para conversar sobre ataques de ministros do governo contra ele.

A crise na Petrobras se intensificou com falas contra Prates feitas pelo ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Com os ataques, sair da estatal está entre as possibilidades consideradas pelo atual presidente da Petrobras.

No entanto, o desejo de Prates é que o presidente da República manifeste apoio pela sua permanência no cargo.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM EM ALTA

Os índices futuros das bolsas de Nova York apontam para uma abertura em alta. 

Os investidores reagem às falas de ontem de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve. 

Na véspera, as bolsas ensaiaram uma recuperação no fechamento dos negócios após o discurso de Powell e dados mais fracos de emprego. As atenções se voltam para o payroll de amanhã, que pode dar uma direção mais clara do futuro dos juros por lá. 

Veja: 

  • S&P 500 futuro: +0,28%
  • Dow Jones futuro: +0,24%
  • Nasdaq futuro: +0,41%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM COM DADOS REGIONAIS

As bolsas europeias começaram o dia em leve alta, reagindo aos dados locais de atividade econômica.

Os investidores ainda digerem as falas de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, de ontem. O discurso de Powell se mescla aos dados mais fracos do mercado de trabalho, o que foi lido como uma possibilidade de alívio nas taxas de juros em breve pelo mercado. 

Ainda hoje, o Banco Central Europeu (BCE) publica a ata da mais recente reunião de política monetária. 

Confira: 

  • DAX (Frankfurt): -0,02%
  • CAC 40 (Paris): +0,03%
  • FTSE 100 (Londres): +0,45%
  • Euro Stoxx 600: +0,07%
ATIVIDADE ECONÔMICA E INFLAÇÃO AO PRODUTOR DA ZONA DO EURO

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços da Zona do Euro subiu de 50,2 para 51,5 na passagem de fevereiro para março. Esse é o maior nível de atividade em nove meses, segundo divulgado há pouco pela S&P Global. 

O PMI é um indicador de atividade que mostra se um setor está em expansão (índice acima de 50) ou contração (abaixo de 50).

A leitura definitiva superou a estimativa preliminar e a previsão de analistas, que apontavam para resultados de 51,1. 

Além disso, a inflação ao produtor (PPI, em inglês) caiu 8,3% na comparação anual com fevereiro, depois de recuar em um ritmo mais contido em janeiro.

As projeções apontavam para um PPI em declínio maior, de 8,6%. 

BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas da Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira, em uma recuperação parcial das perdas de ontem.

O mercado reagiu à perspectiva de cortes de juros nos EUA, além de estar com a liquidez reduzida devido aos feriados na China, em Hong Kong e em Taiwan.

O índice japonês Nikkei subiu com a ajuda de ações financeiras e de eletrônicos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou sustentado por papéis das indústrias de semicondutores, baterias e automotiva.

Os mercados da China continental, assim como os de Hong Kong e de Taiwan, não operaram hoje em função de um feriado.

Veja como fecharam as principais bolsas asiáticas:

  • Xangai: Não abriu em virtude do feriado local
  • Tóquio: +0,86%
  • Hong Kong: Não abriu em virtude do feriado local
  • Kospi: +1,29%
  • Taiwan: Não abriu em virtude do feriado local
POWELL ANIMA MERCADOS

Ontem, dados fracos do setor de serviços dos EUA impulsionaram as chances de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) comece a reduzir juros em junho, segundo plataforma do CME Group.

Em pronunciamento, também ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou que os juros só vão cair quando houver confiança suficiente de que a inflação caminha de volta à meta oficial de 2%.

Na esteira dos dados e de Powell, as bolsas de Nova York encerraram os negócios de quarta-feira (03) sem direção única e com variações modestas.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Duas semanas após a 'Super Quarta', dois presidentes dos Banco Centrais — do Brasil e dos Estados Unidos — voltaram a concentrar as atenções dos investidores e ditaram o desempenho da bolsa brasileira, combinado com as commodities.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,18%, aos 127.318 pontos e aprofundou as perdas da semana.

O dólar também perdeu força e fechou a R$ 5,0405, com baixa de 0,35%, no mercado à vista.

Por aqui, Campos Neto afirmou que o Brasil vem sendo capaz de trabalhar com taxas de juros, na média, menores nos últimos anos. O presidente do Banco Central também disse que o processo de desinflação no país está em linha com as expectativas da instituição.

RCN não foi o único destaque local. A produção industrial de fevereiro registrou baixa, contrariando as expectativas de crescimento para o mês.

Além disso, Vale (VALE3) segurou o avanço Ibovespa com perspectivas sobre os resultados do primeiro trimestre deste ano. Entre elas, a projeção de que a mineradora deve diminuir mais da metade do Ebitda no período, em parte, em razão dos preços mais baixos do minério de ferro.

Lá fora, uma nova bateria de dados foi divulgada. Na Europa, a inflação na Zona do Euro ficou abaixo do esperado, o que melhorou as chances de o Banco Central Europeu (BCE) iniciar corte de juros em breve.

Nos Estados Unidos, o relatório ADP, de empregos no setor privado, veio acima do esperado e trouxe novas preocupações sobre a trajetória dos juros. Contudo, o presidente do Federal, Jerome Powell, aliviou as tensões ao reiterar que o cenário econômico atual mantém apropriada a perspectiva de redução dos juros até o fim do ano.

Por fim, um terremoto em Taiwan colocou as fábricas de chips e semicondutores em estado de alerta.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (3).

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