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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
UM POUCO DE PIMENTA, POR FAVOR…

Brasileiros trocam renda fixa por… renda fixa! CDB, LCA e LCI tomam parte do espaço da poupança na carteira dos investidores

Aplicações mais conservadoras na renda fixa como Tesouro Direto, fundos DI e títulos públicos também perderam espaço apesar da Selic nas alturas, segundo levantamento do Santander

Camille Lima
Camille Lima
10 de agosto de 2023
16:36 - atualizado às 16:35
poupança quebrada
Imagem: Montagem Seu Dinheiro

A taxa básica de juros (Selic)  nas alturas tornou a renda fixa a estrela dos investimentos. Mas as aplicações ultraconservadoras, como a caderneta de poupança, perderam apelo entre os brasileiros no primeiro semestre de 2023.

Antes mesmo do início do ciclo de queda da Selic na última reunião do Copom, investimentos como Tesouro Direto, fundos DI e títulos públicos perderam espaço na carteira dos investidores, segundo levantamento do Santander.

O estudo considerou os 5,5 milhões de clientes pessoas físicas, ativos e não ativos, do Santander Brasil em junho de 2023.

Essas aplicações ficaram menos atrativas aos olhos dos investidores. No caso do Tesouro Direto, a queda de aportes em um ano foi de 2%, enquanto os fundos de renda fixa caíram 14% no primeiro semestre. 

Até a caderneta de poupança, que era considerada o investimento preferido dos brasileiros, perdeu espaço: a aplicação caiu de 20,94% do total do portfólio em junho de 2022 para 19,72% neste ano.

Mas isso não significa que os brasileiros estavam preparados para deixar a totalmente renda fixa de lado. 

O Brasil da renda fixa – sem a poupança

A renda fixa foi a categoria que mais cresceu no primeiro semestre em relação ao ano anterior. A classe avançou de uma fatia de 32% do total da carteira dos investidores na primeira metade de 2022 para 37,5% de janeiro a junho deste ano.

Com isso, aplicações como Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e as Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) aproveitaram para ocupar o espaço deixado pelos investimentos mais conservadores.

“Os dados revelam maturidade dos investidores dispostos a correr um pouco mais de risco – além de uma menor liquidez – em troca de maiores retornos. Tudo isso sem renunciar à segurança oferecida pela Selic ainda em patamares bastante altos”, afirma Leonardo Siqueira, head de Investimentos do Santander Brasil.

Os Certificados de Operações Estruturadas (COEs) também registraram crescimento no período. A classe de investimento teve alta, com a participação da aplicação passando para 5% da carteira no fim de junho deste ano.

Mas não foram apenas os investimentos ultraconservadores como a poupança que perderam espaço no portfólio. Confira as outras categorias que registraram queda nos aportes:

  • Fundos multimercados, crédito privado e cambiais: de 9,15% para 6,36% do total do portfólio; 
  • Fundos de renda variável: de 2,06% para 1,26% do total; 
  • Previdência: de 33,2% para 32,41%; 
  • Ativos de crédito privado: de 1,29% para 1,02%; 
  • Ações, ETFs e fundos imobiliários: de 4,12% para 3,45%;
  • Tesouro Direto;
  • Fundos de renda fixa.

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