O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar nesta sexta-feira (27) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltará a ser um banco de desenvolvimento, financiando projetos dos governos estaduais e municipais, além das pequenas, médias e grandes empresas.
"E para ser um banco de desenvolvimento tem que ter paciência e competência para, se for necessário, emprestar dinheiro para governadores concluírem obras que sejam inevitáveis”, afirmou o petista em abertura da reunião com os governadores em Brasília, no Palácio do Planalto.
“O dinheiro que o BNDES captar tem que ser repartido com investimento para pequenas e médias empresas, para as grandes, para governadores e prefeitos dependendo da qualidade e importância da obra", acrescentou.
Lula fala sobre o Banco do Nordeste
Lula citou ainda que o Banco do Nordeste não consegue "há muito tempo" emprestar dinheiro a governadores e que isso mudará em seu governo.
Segundo ele, é preciso encontrar uma maneira de ajudar os chefes locais que eventualmente não consigam contrair esse tipo de dívida.
"Banco do Nordeste vai voltar a emprestar, se o governador tiver com as contas bem equilibradas para que possa fazer dívida. Obviamente que se não puder fazer dívida vamos ter que encontrar um jeito de como ajudar a pagar a dívida”, afirmou.
- Como investir em 2023? Com o início do novo governo Lula, a guerra entre Ucrânia e Rússia e o medo de uma recessão nas principais economias do mundo, é normal que o investidor não saiba muito o que fazer agora. Por isso, este material exclusivo do Seu Dinheiro revela as melhores oportunidades de investimento nas principais classes de ativos para quem não quer perder dinheiro em 2023. CONFIRA AQUI GRATUITAMENTE
“Mas se o governo tiver as contas em ordem e possibilidade de endividamento, não há porque o governo federal através dos bancos públicos não facilitar que os governadores tenham acesso para fazer as obras importantes para cada Estado", acrescentou.
O presidente também citou a aprovação da PEC da Transição, que garantiu "fôlego" para que o governo cumpra compromissos sociais assumidos em campanha, apontou Lula.
O espaço fiscal aberto pela PEC, reforçou Lula, também será usado pelo Executivo para investir em obras de infraestrutura.
"Sabemos que vocês tem obras que consideram prioritárias. E nós queremos compartilhar com vocês a possibilidade de repartir o sacrifício de fazer uma obra dessa", disse.
*Com informações do Estadão Conteúdo