China em 2024: os desafios que Xi Jinping deve enfrentar para manter o gigante de pé
A expectativa é que a economia chinesa cresça 5% em 2024, de acordo com projeções do banco central da segunda maior economia do mundo — mas será possível chegar lá?

O desempenho econômico da China frustrou o mercado neste ano — e levanta dúvidas sobre qual será o futuro da segunda maior economia do mundo em 2024: um crescimento mais fraco no próximo ano ou uma aceleração dos gastos em um país já endividado.
A expectativa é que a economia chinesa cresça 5% em 2024, segundo Wang Yiming, conselheiro político do Banco Central da China (PBoC).
Acontece que essa projeção depende de outras variáveis. Entre elas, estão o investimento no gigante asiático, que tem que aumentar entre 4% e 5%, enquanto o consumo precisa subir de 6% a 7% — tudo isso aliado à retomada das exportações.
Para Wang, a China tem espaço para intensificar o apoio à economia no ano que vem, uma vez que o peso da dívida do governo central é relativamente baixo.
Já para o escritório da Comissão Central de Assuntos Financeiros e Econômicos da China, a economia do país deverá ver “condições mais favoráveis e mais oportunidades do que desafios” em 2024.
"Os preços na China estão baixos, os níveis de dívida do governo central não são elevados e existem condições para fortalecer a implementação das políticas monetárias e fiscais", afirma a comissão para a agência estatal Xinhua.
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Vale lembrar que, ao contrário do que se esperava com o fim da pandemia do coronavírus, os consumidores chineses não voltaram a lotar os centros comerciais após o fim das restrições causadas pela covid-19.
Não bastasse a retomada mais fraca do que o esperado, as empresas estrangeiras retiraram dinheiro da China, enquanto as fábricas lidam com uma procura menor por parte do Ocidente.
- Leia também: O dia do acerto de contas chegou? A previsão do FMI para a China coloca a segunda maior economia do mundo em xeque
Os riscos à economia da China em 2024
Mas, enquanto a China encara o sol sem óculos escuros, o mercado financeiro mira fixamente a sombra que paira sobre a economia asiática.
Afinal, essa meta de crescimento econômico poderá levar o gigante asiático a aumentar o endividamento para cumprir com a expansão do PIB (Produto Interno Bruto).
Aliás, foi justamente esse tipo de flexibilização fiscal que levou a agência de classificação de risco Moody's a reduzir a perspectiva do rating da China para negativa agora, em dezembro.
A projeção é de que a China termine 2023 com um crescimento de 5% do PIB. Apesar da expansão da economia, o presidente chinês Xi Jinping ainda deve lidar com as elevadas taxas de desemprego, especialmente entre a população mais jovem.
No último relatório antes de interromper a divulgação dos números, o desemprego juvenil chegou a 21% em junho na China.
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Segundo analistas consultados pela Reuters, o pessimismo nacional poderá representar um risco de estabilidade social a Xi Jinping.
Em meados deste mês, os líderes da China prometeram impulsionar a demanda interna, dar prioridade ao desenvolvimento de setores estratégicos e enfrentar a crise imobiliária do país.
Em conferência neste mês, os representantes chineses também se comprometeram a difundir os riscos ligados ao setor imobiliário e reforçar políticas macroeconômicas.
As autoridades anunciaram compromisso com a implementação de políticas fiscais proativas e medidas monetárias prudentes.
A reunião abordou ainda questões mais amplas como o declínio das taxas de fertilidade e o patamar atual de desemprego no país.
*Com informações de Reuters.
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