Natura (NTCO3) confirma venda da Aesop para L’Oréal por mais de R$ 10 bilhões — e espera recolocar o trem de volta nos trilhos
A transação movimentará US$ 2,525 bilhões (cerca de R$ 12,8 bilhões, com base na cotação de fechamento de hoje) e tem como objetivo aliviar o balanço da empresa brasileira
Nos últimos trimestres, a gestão da Natura&Co (NTCO3) tem se esforçado para reconquistar a confiança do mercado com relação à sua saúde financeira e operacional — e, nesta segunda-feira (03), parece ter dado um passo essencial para que isso ocorra.
Há pouco, a empresa de cosméticos anunciou que irá vender a Aesop — uma marca de beleza de luxo de origem australiana —, para a gigante L'Oréal. A transação movimentará US$ 2,525 bilhões (cerca de R$ 12,8 bilhões, com base na cotação de fechamento de hoje). Os recibos de ações (ADRs) NTCO negociados em Nova York chegaram a subir mais de 7% durante o after market.
Com uma grande e complicada integração para ser feita com a Avon Internacional, analistas e agentes do mercado passaram os últimos meses projetando uma eventual venda ou cisão de marcas e subsidiárias que não estão alinhadas com as estratégias principais da companhia — o que é o caso da The Body Shop e da Aesop.
- Imposto de Renda sem complicações: não passe perrengue na hora de declarar o seu IR em 2023. Baixe de forma GRATUITA o guia completo que Seu Dinheiro preparou com todas as orientações que você precisa para fazer sua declaração à Receita sozinho. [É SÓ CLICAR AQUI]
No início do ano, a Natura já havia confirmado as conversas para uma eventual venda do ativo. O objetivo é que o montante arrecadado na transação seja utilizado para melhorar os indicadores de endividamento e financiar melhorias operacionais tanto na Avon Internacional quanto na The Body Shop.
Fundada em 1987, a Aesop foi comprada pela Natura em 2012, em uma transação realizada em dois momentos distintos. A venda para a L'Oréal movimenta números muito mais grandiosos do que os vistos na época — na ocasião, a empresa brasileira adquiriu 65% da empresa australiana por US$ 68,25 milhões (cerca de R$ 346 milhões na cotação atual).
De acordo com fato relevante divulgado nesta noite, após o fechamento do mercado, o valor será pago no fechamento da transação — o que deve ocorrer no terceiro trimestre de 2023, após a aprovação dos devidos órgãos regulatórios.
Dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4): acionistas batem o martelo para o pagamento de R$ 21,9 bilhões
O pagamento dos outros 50% ainda este ano também foi aprovada, segundo o Broadcast e a CNN Brasil, mas a decisão sobre a data exata deve sair até 31 de dezembro
Vale (VALE3) e a megafusão: CEO da mineradora brasileira encara rivais e diz se pode entrar na briga por ativos da Anglo American
Os executivos da Vale também comentaram sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre de 2024 e dizem se há chances de distribuição de dividendos extraordinários este ano
Petrobras (PETR4) firma nova parceria para exploração de gás com estatal argentina Enarsa; entenda por que a empresa está na mira de Milei
Em meio aos perigos de nova crise energética, parceria entre Petrobras e Enarsa busca ajudar abastecimento da Argentina
Mais problemas para a Vale (VALE3)? Como a oferta de quase US$ 40 bilhões da BHP pela Anglo American pode afetar a brasileira
Ações da Anglo, que detém reservas de minério de ferro no Brasil, saltavam 13,5% em Londres após o anúncio
Klabin (KLBN11): lucro líquido desaba mais de 60% no 1T24, mas acionistas vão receber R$ 330 milhões em dividendos
O balanço da empresa de papel e celulose trouxe um lucro menor, queda na receita e aumento na queima de caixa. Veja os destaques do resultado
Como a “invasão” dos carros chineses impacta as locadoras como a Localiza (RENT3) e a Movida (MOVI3)
Entrada dos carros elétricos chineses tende a colocar ainda mais pressão sobre as locadoras no momento da revenda dos seminovos; ações acumulam forte queda em 2024
O vilão da Vale (VALE3): o que fez o lucro da mineradora cair 9% no primeiro trimestre; provisões bilionárias de 2024 são atualizadas
A divulgação dos dados de produção na semana passada foi um alento para a Vale, que enfrenta um ano terrível na B3
O que deu errado para Zuckerberg? Ação da dona do Instagram cai mais de 18% mesmo com lucro acima da meta
A Meta aumentou as expectativas dos investidores devido justamente ao desempenho financeiro mais robusto dos últimos trimestres, deixando pouco espaço para erros
Balanço da Boeing: Queima de caixa e queda de receita são destaque no primeiro trimestre, em meio à crise de produção
A queima de caixa da gigante aeroespacial disparou quase 400% em relação ao ano passado — e existem dois “culpados”, segundo a empresa
Sem dancinhas: Biden sanciona lei que proíbe o TikTok nos Estados Unidos apesar do lobby chinês milionário
Agora, os organizadores da plataforma terão 270 dias — ou nove meses — para vender a operação nos EUA para uma empresa de confiança dos norte-americanos
Leia Também
-
Vale (VALE3) e a megafusão: CEO da mineradora brasileira encara rivais e diz se pode entrar na briga por ativos da Anglo American
-
Cogna (COGN3) nota 10? Banco estrangeiro passa a recomendar compra das ações, que lideram altas da B3
-
É tudo culpa dos juros? PIB dos EUA vem abaixo do esperado, mas outro dado deixa os mercados de cabelo em pé
Mais lidas
-
1
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
-
2
A verdade dura sobre a Petrobras (PETR4) hoje: por que a ação estaria tão perto de ser “o investimento perfeito”?
-
3
Após o halving, um protocolo 'surge' para revolucionar o bitcoin (BTC): entenda o impacto do protocolo Runes