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Ana Carolina Neira
Ana Carolina Neira
Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero com especialização em Macroeconomia e Finanças (FGV) e pós-graduação em Mercado Financeiro e de Capitais (PUC-Minas). Com passagens pelo portal R7, revista IstoÉ e os jornais DCI, Agora SP (Grupo Folha), Estadão e Valor Econômico, também trabalhou na comunicação estratégica de gestoras do mercado financeiro.
REVISÃO

JP Morgan está mais pessimista com setor de papel e celulose e corta recomendação para Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) — ações recuam na B3

Na avaliação do banco, os resultados de Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) para os próximos meses devem ser afetados pela cotação da celulose

Linha de produção da Suzano SUZB3
Linha de produção da Suzano - Imagem: Clayton de Souza/Estadão Conteúdo

Se em 2022 as fabricantes de papel e celulose surfaram a onda do preço elevado da celulose — figurando entre os destaques das temporadas de resultados — os próximos meses podem enfraquecer um pouco essa tendência. Pelo menos é a visão dos analistas do JP Morgan para a Suzano (SUZB3) e a Klabin (KLBN11).

Assim, com a previsão de lucro menor para este ano e também certas preocupações com a demanda da China, o banco cortou a recomendação das duas ações de compra para neutro.

O preço-alvo da Suzano passou de R$ 70,00 para R$ 56,00 — potencial de 19,7% de valorização. Já o da Klabin foi de R$ 36,00 para R$ 24,00 — a ação ainda pode subir 23,5%.

Os analistas também revisaram suas projeções para o preço da celulose branqueada de fibra curta neste ano, que passou de US$ 750 por tonelada para US$ 695.

O que mais afeta Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11)

É bom explicar que ninguém espera que os preços da celulose despenquem, mas sim que haja uma normalização após vários meses de valores bastante acima da média. Não há nenhum desastre no horizonte quando falamos do preço da matéria-prima, mas qualquer mudança significativa na cotação inevitavelmente afeta o lucro das empresas.

Além disso, no caso da Klabin (KLBN11), o JP Morgan aponta preocupações com os custos da empresa e a necessidade de investimentos em capital (Capex), que devem ser mais elevados ao longo deste ano.

A equipe cita, em relatório, as dificuldades macroeconômicas do Brasil como outro fator de risco para a companhia.

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No caso da Suzano (SUZB3), além da normalização no preço da celulose e seus impactos no balanço, os analistas também citam a pressão dos investimentos em capital sobre o fluxo de caixa livre da fabricante.

O mercado ainda acompanha quando o Projeto Cerrado terá início, já que é uma das iniciativas de maior peso para a Suzano nos próximos anos e tem investimento estimado em R$ 19,3 bilhões.

Ações reagem na bolsa

Após a divulgação do relatório com projeções um pouco piores para as duas empresas, as ações SUZB3 e KLBN11 estão entre as principais baixas do dia na B3. Às 11h09, a primeira recuava 2,61%, cotada a R$ 45,55.

Por volta das 11h18, a queda da Klabin era de 2,11%, cotada a R$ 19,01.

Papel e celulose é a grande aposta da temporada de balanços

Se os próximos meses podem reservar lucros menores para Klabin e Suzano, o ano de 2022 foi muito bom para o setor.

Entre os poucos destaques seguramente bons da temporada de resultados do quarto trimestre, que começa hoje, o setor de papel e celulose é citado entre aqueles com maiores chances de brilhar.

O que deve impulsionar as duas companhias são o bom controle de custos, um aumento nos volumes vendidos e, principalmente, o preço da celulose.

Ao longo de 2022, o preço da matéria-prima chegou ao recorde de US$ 910 por tonelada no mês de julho e fechou o ano na média de US$ 860 por tonelada.

A receita em dólares também ajuda a impulsionar os resultados.

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