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Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.
Vem OPA por aí

GP Investments (GPIV33) propõe aquisição do total de ações da BR Properties (BRPR3) por valor cerca de 140% maior

Gestora de private equity propôs uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) por até 100% dos papéis da administradora de propriedades imobiliárias, que está em processo de redução de capital

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
14 de janeiro de 2023
12:02 - atualizado às 12:15
Vista aérea de um prédio com o logo da BR Properties (BRPR3) sobreposto à imagem | Dividendos
Imagem: Divulgação, com intervenção de Larissa Vitória

Em processo de redução de capital após vender boa parte do seu portfólio para a Brookfield, a BR Properties (BRPR3) pode estar prestes a ser adquirida por uma quantia cerca de 140% maior do que seu valor de mercado atual.

A GP Investments (GPIV33), empresa de private equity fundada pelo empresário Jorge Paulo Lemann, acaba de anunciar uma proposta de Oferta Pública de Aquisição (OPA) por até 100% das ações BRPR3, a um valor de R$ 1,60 por ação, pago em dinheiro.

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A oferta está condicionada à aprovação da redução de capital a ser deliberada em assembleia geral convocada para o dia 24 de janeiro deste ano.

Na última sexta-feira (13), a ação da BR Properties - que vem se valorizando em razão da redução de capital, pela qual restituirá parte do investimento dos seus acionistas - fechou cotada em R$ 6,07.

Mas, após a referida redução no capital, o estimado é que seu preço seja ajustado para R$ 0,66, o que faz com que o preço da oferta da GP represente um prêmio de 142,42%. Em entrevista ao Brazil Journal, o CEO da gestora, Antonio Bonchristiano, disse que os ativos da BR Properties estão subavaliados, o que justifica o valor ofertado.

Os fatos relevantes divulgados pela BR Properties e pela GP para anunciar a OPA confirmam que o preço da oferta, de R$ 1,60, já leva em consideração o impacto da redução de capital e é anterior ao grupamento de ações, na proporção de 40 para 1, que será deliberado na mesma assembleia do dia 24.

Os documentos explicam que a OPA foi acordada entre a GP Investments, por meio da sua subsidiária GPIC, e a THB, sociedade controlada indiretamente por um fundo soberano dos Emirados Árabes, o Abu Dhabi Investment Authority (ADIA).

A THB é hoje a controladora indireta da BR Properties, pois se trata da principal cotista do fundo GP Capital Partners VI, gerido pela própria GP, que hoje controla a companhia imobiliária, com quase 62% das ações.

No acordo, a GP se compromete a lançar a OPA pelas ações da BR Properties, enquanto a THB se compromete a fazer com que o fundo GP Capital Partners VI venda os seus papéis BRPR3 no contexto da oferta.

Passo a passo para a realização da OPA da BR Properties (BRPR3)

Após a aprovação da redução de capital da BR Properties na assembleia do dia 24, a segunda condição para a realização da OPA, estabelecida no acordo entre a GP e a THB, é a convocação de uma nova assembleia para deliberar sobre a exclusão da cláusula de poison pill do estatuto da companhia (que coíbe a aquisição de participação relevante) e a saída da empresa do Novo Mercado, segmento mais alto de governança corporativa da B3.

O controlador não votará nesta segunda assembleia. A deliberação ficará toda por conta dos minoritários e do segundo acionista mais relevante da empresa, a gestora Vista Capital, que hoje tem cerca de 10% das ações BRPR3.

Caso a BR Properties permaneça no Novo Mercado, a OPA atingirá apenas 74,5% dos papéis, de modo a cumprir o free float mínimo de 25%, obrigatório para este segmento de governança. Caso todos os acionistas queiram vender suas ações, haverá rateio.

Já se a saída do Novo Mercado for aprovada, a oferta pode se estender a 100% das ações BRPR3. Nesse caso, o valor total da oferta será de R$ 742 milhões. Em qualquer uma das hipóteses o valor e as condições de pagamento são os mesmos, e os recursos sairão do caixa da GP.

O futuro da BR Properties

Após vender cerca de 80% do seu portfólio imobiliário para a Brookfield em maio de 2022 por quase R$ 6 bilhões, a BR Properties decidiu reduzir o capital em aproximadamente R$ 2,5 bilhões.

A companhia considera que, diante do cenário macroeconômico difícil para o mercado imobiliário, faltam boas oportunidades de alocação de capital, o que torna o valor excessivo neste momento.

Hoje, a carteira da BR Properties ainda conta com galpões logísticos, além de um fundo imobiliário de escritórios recém-criado, o BRPR Corporate Offices Fundo de Investimento Imobiliário (BROF11).

O processo de redução de capital será feito por meio da distribuição de caixa aos acionistas no valor de R$ 1,27 bilhão, além de cotas do BROF11.

Concluída essa operação, a companhia diminuirá bastante de tamanho, o que faz com que a OPA seja uma alternativa de saída do investimento para os atuais acionistas. Após a oferta, é possível que a BR Properties eventualmente feche o capital e saia da bolsa.

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