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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

ALÔ, INVESTIDOR

Dividendo gordo pela frente? Conselho da Vivo (VIVT3) propõe redução de capital e distribuição de todo o lucro aos acionistas até 2026

Segundo a Telefônica Brasil, a ideia é remunerar os investidores através de dividendos, juros sobre capital próprio, reduções de capital social e recompra de ações

Camille Lima
Camille Lima
8 de novembro de 2023
10:35
Logo da empresa de telefonia Vivo (VIVT3)
Imagem: Shutterstock

Uma nova vaca leiteira da bolsa brasileira parece pronta para voltar a produzir na forma de proventos. A Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), deu mais um passo em direção ao pagamento de dividendos bilionários aos acionistas.

Após receber o aval da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em meados de setembro para uma redução de capital de até R$ 5 bilhões, a Telefônica confirmou a intenção de distribuir dinheiro aos acionistas.

Segundo a dona da Vivo, a ideia é remunerar os investidores através de dividendos, juros sobre capital próprio, reduções de capital social e recompra de ações.

O montante a ser distribuído deve ser igual ou maior que 100% do lucro líquido de cada um dos respectivos exercícios sociais de 2024 a 2026.

Vale ressaltar que se trata de uma proposta do conselho de administração que ainda precisa passar por assembleia de acionistas. Portanto, não há nada concreto até o momento.

Qualquer decisão futura de distribuição de proventos ou redução de capital estará sujeita a aprovações societárias e outros termos necessários para a efetivação das operações.

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A Telefônica ainda afirma que avalia a situação econômico-financeira da Vivo (VIVT3) e eventuais mudanças no ambiente de negócios e no cenário macroeconômico para entender as oportunidades dos negócios.

Redução de capital da Vivo (VIVT3)

Para dar início à remuneração aos investidores, o conselho de administração da Vivo (VIVT3) aprovou nesta quarta-feira (8) uma redução de capital social de R$ 1,5 bilhão.

De acordo com o projeto, o montante deve ser devolvido aos acionistas em uma única parcela até 31 de julho de 2024.

“Esta operação de redução de capital social objetiva aprimorar a estrutura de capital da companhia, o que permitirá a flexibilização da alocação de seu capital, gerando equilíbrio entre sua necessidade de recursos e a geração de valor aos seus acionistas”, escreveu a empresa.

É importante ressaltar que a proposta ainda deve ser apreciada em uma assembleia geral extraordinária de acionistas antes de ser concluída.

Caso seja aprovada, a efetivação da redução de capital ainda precisará do aval dos credores, que possuem um prazo de 60 dias contados a partir da publicação do documento para registrar oposição. 

Vivo (VITV3) e dividendos

Não é de agora que a Vivo (VIVT3) é conhecida por ser uma boa pagadora de dividendos.

Porém, nos últimos anos o retorno (yield) com proventos estava em queda, o que pressionou as ações da companhia na B3.

Isso porque a operadora precisou fazer uma série de investimentos recentemente, como as alocações na rede 5G e a aquisição de uma parte do negócio de telefonia móvel da Oi.

“Os últimos anos não foram muito inspiradores para os acionistas da Vivo (VIVT3), com crescimento tímido atrapalhado pela competição e proventos decrescentes”, disse o analista da Empiricus, Ruy Hungria.

Desse modo, quando a Telefônica entrou com o pedido de aval da Anatel em fevereiro para realizar uma redução de capital bilionária, os investidores de VIVT3 se animaram.

Vale lembrar que a aprovação do órgão era uma das condições necessárias para a Vivo reduzir o capital. 

“Depois de aumentar seu endividamento para as aquisições dos ativos da Oi e investimentos nas operações de 5G, a alavancagem já retornou para menos de 1 vez a dívida líquida sobre Ebitda, o que combinado, com a desaceleração da necessidade de Capex na comparação com os últimos anos, aumenta as perspectivas de dividendos pela frente”, disse Ruy Hungria, em relatório.

Após o sinal verde da Anatel, o Itaú BBA decidiu retomar a cobertura das ações da Vivo (VIVT3) no fim de setembro, com recomendação de compra dos papéis.

Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 57 para a ação no fim de 2024. O valor representa um potencial de alta de até 29,8%, de acordo com os analistas.

Além da valorização dos papéis, o banco também projeta um retorno ao acionista da Vivo com dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) de 5,9% no ano que vem.

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