Braskem (BRKM5): ações podem subir mais de 20% este ano – se Odebrecht e Petrobras não atrapalharem, diz UBS BB
Banco muda recomendação para papéis da petroquímica, mas negociação da fatia da Odebrecht na empresa pode mudar o cenário
As ações da Braskem (BRKM5) têm potencial de subir mais de 20% neste ano, de acordo com relatório do UBS BB publicado nesta sexta-feira (14). O banco mudou sua recomendação para os papéis de Neutro para Compra, com preço-alvo estipulado em R$ 26, mas colocou como fator de risco o imbróglio envolvendo a venda da fatia da Novonor, ex-Odebrecht, na petroquímica.
O UBS BB espera que os spreads da Braskem voltem a se recuperar ao longo de 2023, após a queda observada no ano passado. Na indústria petroquímica, spread é a diferença entre o preço do produto e sua matéria-prima.
Mas os números não devem chegar nem perto dos observados em 2021, quando a quebra nas cadeias produtivas encareceu os preços das resinas termoplásticas. Porém, qualquer recuperação é bem-vinda.
“Nós não esperamos que os spreads voltem às altas históricas, mas prevemos uma melhoria a partir dos níveis atuais, o que apoia nossa recomendação de compra”, afirmou o UBS BB em relatório.
Essa análise incorpora tanto o demonstrativo financeiro de 2022 quanto as estimativas mais recentes da Chemical Market Analytics (CMA) para a companhia e a indústria.
Mas, enquanto espera-se que o cenário para a cadeia petroquímica global fique relativamente estável neste ano, desdobramentos corporativos poderiam afetar os preços da ação da Braskem.
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Reviravolta na Braskem?
Isto porque existe um risco de acontecer alguma reviravolta na venda da fatia de 50,1% que a Novonor tem na Braskem.
É verdade que o negócio não anda há anos, desde que a holandesa Lyondell Basell desistiu da compra em 2019, após mais de um ano e meio de conversas.
Porém, o UBS BB destaca que declarações recentes do novo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deram a entender que a petroleira poderia aumentar sua fatia na Braskem. E, considerando essa opção, uma maneira bem direta de alcançar esse objetivo seria negociar com a Novonor.
“(...) o que, de acordo com o estatuto social da Braskem, não caracterizaria alteração em sua estrutura acionária controladora”, disse o UBS BB. Nesse caso, seria evitado, ainda, um tag-along com as mesmas condições para os acionistas minoritários.
Porém, para que isso aconteça, precisaria de uma dose de boa vontade da Novonor, que, no mês passado, recusou uma proposta da J&F Investimentos, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
A J&F fez uma proposta indicativa não vinculante de R$ 9 bilhões pela fatia — R$ 30 por ação —, o que indicaria um prêmio de quase 50% por ação. Mesmo assim, a Novonor recusou. As ações da Braskem subiam mais de 3% na B3 nesta sexta-feira, cotadas a R$ 21.
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