Americanas (AMER3): sobe para quatro o número de processos abertos na CVM para investigar a empresa
Em vias de pedir recuperação judicial, Americanas também vem sendo investigada pelo xerife do mercado de capitais pelas suas inconsistências contábeis

Mais um processo foi aberto pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (16) para investigar a Americanas (AMER3) após a companhia divulgar, na semana passada, uma inconsistência contábil estimada em R$ 20 bilhões em seus balanços, que podem elevar a sua dívida para R$ 40 bilhões.
Agora, a xerife do mercado de capitais tem quatro processos abertos para investigar a varejista, que pode vir a pedir recuperação judicial num futuro próximo.
- Não perca dinheiro em 2023: o Seu Dinheiro conversou com os principais especialistas do mercado financeiro e reuniu neste material as melhores oportunidades de investimentos em ações, BDRs, fundos imobiliários e muito mais. ACESSE AQUI GRATUITAMENTE.
A Americanas conseguiu, na Justiça do Rio, uma tutela de urgência cautelar que a protege de ter suas dívidas executadas por credores em razão da divulgação do rombo bilionário, o que é considerado uma preparação para um pedido de RJ.
Um dos processos na CVM tem como partes interessadas, além das próprias Americanas, a Associação Brasileira de Investidores (Abradin), a PwC, empresa responsável por auditar as demonstrações financeiras da varejista, e a B3, operadora da bolsa de valores brasileira.
Relembre o imbróglio envolvendo a Americanas (AMER3)
A revelação da inconsistência contábil nos balanços das Americanas no último dia 11, junto com a divulgação da saída do então CEO, Sergio Rial, e do CFO e diretor de relações com investidores, André Covre, derrubou as ações AMER3 em mais de 70% no dia seguinte. De lá para cá, os papéis já derreteram 83%.
A oscilação foi forte também entre os títulos de dívida da empresa no mercado de debêntures. O evento, assim, machucou tanto os sócios quanto os credores da companhia.
Leia Também
Agora, o mercado - sobretudo os bancos credores - esperam que os acionistas de referência - o trio de empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira - façam um aporte bilionário na companhia.
Há quem também já esteja recorrendo à Justiça para receber o que deve. Com as correções no balanço, a Americanas certamente terá seus indicadores de liquidez e endividamento bagunçados, condição que normalmente consiste em quebra de contrato em financiamentos, dando ao credor o direito de executar a dívida.
O BTG é um desses credores, que já entrou na Justiça pelo direito de manter o pagamento efetuado pela companhia a uma dívida de R$ 1,2 bilhão, que venceu antecipadamente em razão da divulgação do rombo. O referido pagamento corre o risco de ser desfeito pela tutela obtida pela companhia.
- Qual será o futuro das Americanas e o que fazer em relação às ações da companhia? Ouça a entrevista com o analista da Empiricus, Fernando Ferrer, no podcast Touros e Ursos.
Após semanas de short squeeze em Casas Bahia, até onde o mercado terá espaço para continuar “apertando” as ações BHIA3?
A principal justificativa citada para a performance de BHIA3 é o desenrolar de um short squeeze, mas há quem veja fundamentos por trás da valorização. Saiba o que esperar das ações
CEO da Lojas Renner aposta em expansão mesmo com juro alto jogando contra — mas mercado hesita em colocar ações LREN3 no carrinho
Ao Seu Dinheiro, o presidente da varejista, Fabio Faccio, detalhou os planos para crescer este ano e diz que a concorrência que chega de fora não assusta
B3 convoca empresas para nova votação para aprovação de mudanças no Novo Mercado. O que está em discussão agora?
A expectativa da B3 é encerrar o processo em abril, com aval de pelo menos dois terços das companhias listadas no Novo Mercado
Vem divórcio? Azzas 2154 (AZZA3) recua forte na B3 com rumores de separação de Birman e Jatahy após menos de um ano desde a fusão
Após apenas oito meses desde a fusão, os dois empresários à frente dos negócios já avaliam alternativas para uma cisão de negócios, segundo a imprensa local
Magazine Luiza (MGLU3) salta 17% e lidera ganhos do Ibovespa após balanço — mas nem todos os analistas estão animados com as ações
A varejista anunciou o quinto lucro trimestral consecutivo no 4T24, com aumento de rentabilidade e margem, mas frustrou do lado das receitas; entenda
Frenetic trading days: Com guerra comercial no radar, Ibovespa tenta manter bom momento em dia de vendas no varejo e resultado fiscal
Bolsa vem de alta de mais de 1% na esteira da recuperação da Petrobras, da Vale, da B3 e dos bancos
“A Selic vai aumentar em 2025 e o Magazine Luiza (MGLU3) vai se provar de novo”, diz executivo do Magalu, após 5º lucro consecutivo no 4T24
A varejista teve lucro líquido de R$ 294,8 milhões no quarto trimestre de 2024, um avanço de 38,9% no comparativo com o ano anterior
Ação da Casas Bahia (BHIA3) tomba 13% após prejuízo acima do esperado: hora de pular fora do papel?
Bancos e corretoras reconhecem melhorias nas linhas do balanço da varejista, mas enxergam problemas em alguns números e no futuro do segmento
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia
Da explosão do e-commerce à recuperação extrajudicial: Casas Bahia (BHIA3) deixou o pior para trás? Prejuízo menor no 4T24 dá uma pista
As ações da varejista passam por um boom na bolsa, mas há quem diga que esse movimento não está ligado diretamente com a recuperação do setor; confira o desempenho da companhia entre outubro e dezembro deste ano
Ações da Casas Bahia dobram de valor antes do balanço do 4T24 — e short squeeze pode estar por trás do salto de BHIA3
Segundo analistas da Genial Investimentos, houve um aumento dos custos para manter posição vendida em papéis da Casas Bahia e do Magalu desde fevereiro
Por que a venda de tokens de consórcio do Mercado Bitcoin foi suspensa pela CVM — e o que fazer agora
Segundo a autarquia, o MB não teria autorização para atuar como intermediário de valores mobiliários
Bateu Azzas (AZZA3) e não voou: ações lideram perdas do Ibovespa após balanço fraco. O que desagradou o mercado?
A varejista registrou uma queda de 35,8% no lucro líquido do quarto trimestre de 2024 na comparação anual, para R$ 168,9 milhões. Veja os destaques do balanço
Americanas (AMER3) cobra indenização de ex-CEO e diretores acusados de fraude em novo processo arbitral; ações sobem na B3
O objetivo da ação é “ser integralmente ressarcida de todos os danos materiais e imateriais sofridos em decorrência dos atos ilícitos praticados”, segundo a varejista
Magazine Luiza (MGLU3) reorganiza lideranças sob o comando de André Fatala, com foco na expansão do digital
Na visão da varejista, essa nova estrutura será importante para acelerar o crescimento e fortalecer os serviços para parceiros e vendedores
Quem são as 5 varejistas com maior potencial de short squeeze na B3 — e em quais delas o JP Morgan recomenda investir
Essa análise decorre do patamar elevado de vendas a descoberto que algumas ações do setor varejista apresentam; entenda o que isso significa
É hora de comprar C&A (CEAB3): ações da varejista de moda saltam 8% em meio à perspectivas mais otimistas do BTG
O BTG Pactual elevou a recomendação do papel para compra e aumentou o preço-alvo, de R$ 15,00 para R$ 17,00
É hora de vender Magazine Luiza? Ações MGLU3 caem no Ibovespa em meio a rebaixamento pelo JP Morgan
O banco norte-americano revisou para baixo a indicação para o Magalu, de neutro para “underweight”, e cortou o preço-alvo para R$ 7,50 por ação
Ação da Lojas Marisa (AMAR3) nas alturas: a decisão que agradou o mercado e faz os papéis dispararem mais de 7%
Enquanto o Ibovespa amarga perdas superiores a 1%, os ativos da varejista do vestuário sobem forte na esteira de um aval do Banco Central
Entre a crise e a oportunidade: Prejuízo trimestral e queda no lucro anual da Petrobras pesam sobre o Ibovespa
Além do balanço da Petrobras, os investidores reagem hoje à revisão do PIB dos EUA e à taxa de desemprego no Brasil